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Publicada em 11 de Março de 2025 às 17:23

Bem-estar do trabalhador é tema de campanha da CUT-RS

O presidente da entidade, Amarildo Cenci, recebeu convidados para o lançamento

O presidente da entidade, Amarildo Cenci, recebeu convidados para o lançamento

Maria Amélia Vargas/Especial/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Na mesma semana em que a imprensa divulgou pesquisa do Ministério da Previdência Social sobre o maior número de afastamentos do emprego em 10 anos – foram quase meio milhão de solicitações em 2024 –, a Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT-RS) lança campanha com foco no bem-estar do trabalhador. O evento ocorreu na manhã desta terça-feira (11), na sede da entidade, em Porto Alegre.
Na mesma semana em que a imprensa divulgou pesquisa do Ministério da Previdência Social sobre o maior número de afastamentos do emprego em 10 anos – foram quase meio milhão de solicitações em 2024 –, a Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT-RS) lança campanha com foco no bem-estar do trabalhador. O evento ocorreu na manhã desta terça-feira (11), na sede da entidade, em Porto Alegre.
“O Brasil já é a sétima ou oitava economia do mundo e no ranking de salários está na 75º colocação. A renda, a remuneração do trabalho, é muito baixa e a gente quer mudar das 44 para 40 horas semanais. Não falamos só da redução da jornada em si, mas que seu cumprimento leve em consideração o fato de as pessoas terem vida fora do trabalho”, destaca o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.
Na avaliação do criador da ação, Fernando Waschburger, da D3 Comunicação, uma das consequências das condições desfavoráveis ao labor é o aumento no número de pedidos de demissão que, segundo ele, levam à “uberização” do mercado de trabalho. “É uma ilusão de que a pessoa vai trabalhar no horário que quer sem carteira assinada. Quando as contas começam a apertar, a pessoa está sentada num banco de um automóvel ou pedalando uma bicicleta durante 16 horas por dia”, afirma o publicitário.
O presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Rodrigo Costa, acredita que, para contribuir com o bem-estar dos trabalhadores, o governo federal deveria retirar a maior parte dos encargos cobrados. "Hoje, um empregado formal que ganha R$ 2,3 mil por mês poderia estar ganhando R$ 3,4 mil se o governo não cobrasse tantos impostos do salário dele. Nós acreditamos que os trabalhadores deveriam poder escolher se querem ganhar mais trabalhando a mesma coisa que trabalham hoje, ou se preferem trabalhar menos ganhando ainda mais do que ganham hoje", explica.
Com os motes: “Redução da jornada. Melhores salários + Qualidade de vida”, a campanha busca promover uma ampla mobilização em defesa de melhores condições de trabalho no Estado.
 

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