A pandemia da Covid-19 foi fator determinante para uma completa virada no formato tradicional de venda pela Multimóveis, empresa moveleira de Bento Gonçalves. Até 2020, o faturamento era basicamente originário de grandes players do varejo nacional e das exportações. Pequena parcela de produtos diferenciados, que não chegava às lojas, era vendida por meio de um projeto virtual iniciado em 2017. Pois foi essa incipiente ação que garantiu, nos últimos anos, crescimento de 200%.
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A diretora financeira e administrativa Maristela Cusin Longhi recorda que diante de lojas e fronteiras fechadas, a empresa se deparou com o desafio de como seguir adiante. O projeto piloto de comércio virtual foi visto como alternativa emergencial, pois as pessoas tinham que ficar em casa, mas não eram privadas de comprar. Aos players foi solicitada permissão para a venda de móveis da marca em suas plataformas, mediante pagamento de comissão. “Todos aceitaram e, num espaço curto de tempo, tivemos vendas em grandes volumes. Possivelmente, em época normal levaríamos anos para fazer a transição. Por necessidade, deu-se de forma muito rápida”, assinala. Atualmente, 90% das vendas ocorrem por meio de diferentes plataformas online.
A primeira grande mudança da empresa foi na estrutura comercial e administrativa, pois o movimento normal de emissão de 1,7 mil notas fiscais mês se transformou em 70 mil documentos. A expedição dos pedidos recebeu investimentos representativos com a abertura de oito filiais nas principais capitais e de vários depósitos em grandes centros logísticos para garantir a distribuição em todo o Brasil. “Criamos uma estrutura diferente para entregar os pedidos no mais curto espaço de tempo e com frete mais baixo”, destaca.
Enquanto empresas demitiram, a Multimóveis contratou mais de 100 pessoas para também atuar com call center e atendimento aos clientes. “Foi um desafio que se mostrou eficiente naquele momento de dificuldades, a empresa cresceu muito neste período”, reforça. A nova situação exigiu o desenvolvimento de vários programas para tornar os processos mais integrados.
De acordo com a executiva, a evolução não ocorreria neste prazo caso fosse mantida a estratégia tradicional de venda. “A pandemia acabou acelerando o projeto incipiente, que tínhamos planejado para ser incorporado de forma gradual. Aproveitamos como solução para o momento e se mostrou vantajoso”, recorda. A empresa também enxugou marcas de forma a focar a força produtiva e comercial nas linhas centradas no e-commerce.
A diretora financeira e administrativa Maristela Cusin Longhi recorda que diante de lojas e fronteiras fechadas, a empresa se deparou com o desafio de como seguir adiante. O projeto piloto de comércio virtual foi visto como alternativa emergencial, pois as pessoas tinham que ficar em casa, mas não eram privadas de comprar. Aos players foi solicitada permissão para a venda de móveis da marca em suas plataformas, mediante pagamento de comissão. “Todos aceitaram e, num espaço curto de tempo, tivemos vendas em grandes volumes. Possivelmente, em época normal levaríamos anos para fazer a transição. Por necessidade, deu-se de forma muito rápida”, assinala. Atualmente, 90% das vendas ocorrem por meio de diferentes plataformas online.
A primeira grande mudança da empresa foi na estrutura comercial e administrativa, pois o movimento normal de emissão de 1,7 mil notas fiscais mês se transformou em 70 mil documentos. A expedição dos pedidos recebeu investimentos representativos com a abertura de oito filiais nas principais capitais e de vários depósitos em grandes centros logísticos para garantir a distribuição em todo o Brasil. “Criamos uma estrutura diferente para entregar os pedidos no mais curto espaço de tempo e com frete mais baixo”, destaca.
Enquanto empresas demitiram, a Multimóveis contratou mais de 100 pessoas para também atuar com call center e atendimento aos clientes. “Foi um desafio que se mostrou eficiente naquele momento de dificuldades, a empresa cresceu muito neste período”, reforça. A nova situação exigiu o desenvolvimento de vários programas para tornar os processos mais integrados.
De acordo com a executiva, a evolução não ocorreria neste prazo caso fosse mantida a estratégia tradicional de venda. “A pandemia acabou acelerando o projeto incipiente, que tínhamos planejado para ser incorporado de forma gradual. Aproveitamos como solução para o momento e se mostrou vantajoso”, recorda. A empresa também enxugou marcas de forma a focar a força produtiva e comercial nas linhas centradas no e-commerce.
Maristela Cusin Longhi acredita em pequeno crescimento em 2025
Zéto Telöken/Divulgação/JC
A diretora destaca ser possível a retomada da venda de produtos na forma tradicional, mas com portfólio específico, que não concorra com o mix do comércio virtual, e atenda às necessidades e tendências de mercado. “Nada é definitivo, mas o e-commerce veio para ficar. A nova geração tem modalidades diferentes de compras, está preocupado em ter mais lazer e tempo. Existem importantes mudanças de hábitos”, frisa.
Os investimentos em torno de R$ 15 milhões foram obtidos via Fundopem. A empresa ampliou a planta industrial para 26 mil m² de área construída, que hoje tem capacidade instalada de 100 mil a 110 mil peças por mês. Também direcionou recursos para automatização dos processos produtivos e comerciais. O número de 500 funcionários é o maior de sua história de 30 anos.
As exportações representam 10% da receita da companhia. São mais de 50 mercados em diferentes continentes. América Latina e África concentram a maioria dos compradores. Por país, se destacam Angola, Colômbia e Uruguai. A empresa investe em estratégias para ampliar os mercados.
Sem definir um índice, a diretora acredita em pequeno crescimento em 2025 após um ano, segundo ela, tumultuado como um todo para o Rio Grande do Sul. “Para este exercício temos a preocupação com os juros altos, pois o setor moveleiro é muito dependente de crédito, descontrole fiscal e a variação cambial, que beneficia as exportações, mas dificulta importações”, ressalta.
A Movelsul 2025 segue até esta quinta-feira, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O horário de funcionamento é das 12h às 19h. São 247 marcas expositoras. O ingresso é gratuito, mediante inscrição antecipada em www.movelsul.com.br.
