Em setembro de 2018, a Keko Acessórios deflagrou um processo de recuperação judicial para renegociar dívidas que superavam os R$ 75 milhões. Especializada em personalização automotiva, a empresa localizada em Flores da Cunha adotou uma série de estratégias como horizontalização da gestão, enxugamento de projetos, reorganização mercadológica, planejamento financeiro e tributário e investimentos em inovação e em produtos com alto valor agregado.
Para 2025, a diretoria estima faturamento de R$ 360 milhões e conclusão de investimento iniciado no ano passado de R$ 30 milhões. O valor está sendo alocado na ampliação da estrutura fabril, que ganhará mais 3,5 mil m² de área construída que se somarão aos atuais 25 mil m², e na aquisição de novos equipamentos e tecnologias.
Um investimento de R$ 100 milhões assumido em 2015 para construção da nova fábrica, a maior parte financiada, teve seu custo de endividamento elevado com o avanço da taxa Selic de 7,5% para 14,5% no período. Sem êxito nas negociações com o sistema financeiro, a empresa viu a crise agravada com a greve dos caminhoneiros, em 2018, e o cancelamento de um projeto com uma montadora, que resultou em redução de receita de R$ 20 milhões. “Esse fato culminou na decisão estratégica de entrar com a medida jurídica de recuperação”, recorda o presidente executivo Leandro Scheer Mantovani. A empresa abriu diálogo com os então 420 funcionários, com clientes e fornecedores estratégicos para reforçar o compromisso de manter os empregos e os contratos vigentes.
Em 2015, a empresa criou a sala de crise, considerada por Scheer como essencial durante o processo de recuperação. A maioria das medidas para recuperação da empresa teve origem neste espaço, que ofereceu também suporte para superar os períodos conturbados da covid-19 e a enchente do estado, neste ano.
Na pandemia sanitária a Keko descobriu o mercado virtual e as vantagens de atuar neste canal. Ter presença forte no digital aumentou a proximidade da marca com os consumidores finais, fazendo com que buscassem, inclusive, os produtos Keko nas lojas físicas. Esse movimento contribuiu para a retomada da marca própria, que hoje representa 25% da receita no mercado interno e nas exportações.
Desde 2021, a Keko vem superando os resultados planejados. O faturamento cresceu 170%, passando de R$ 130 milhões em 2018, para chegar a R$ 360 milhões neste ano, alta de 8% sobre o exercício passado. O número de empregos diretos subiu para perto de 500.
Para 2025, a diretoria estima faturamento de R$ 360 milhões e conclusão de investimento iniciado no ano passado de R$ 30 milhões. O valor está sendo alocado na ampliação da estrutura fabril, que ganhará mais 3,5 mil m² de área construída que se somarão aos atuais 25 mil m², e na aquisição de novos equipamentos e tecnologias.
Um investimento de R$ 100 milhões assumido em 2015 para construção da nova fábrica, a maior parte financiada, teve seu custo de endividamento elevado com o avanço da taxa Selic de 7,5% para 14,5% no período. Sem êxito nas negociações com o sistema financeiro, a empresa viu a crise agravada com a greve dos caminhoneiros, em 2018, e o cancelamento de um projeto com uma montadora, que resultou em redução de receita de R$ 20 milhões. “Esse fato culminou na decisão estratégica de entrar com a medida jurídica de recuperação”, recorda o presidente executivo Leandro Scheer Mantovani. A empresa abriu diálogo com os então 420 funcionários, com clientes e fornecedores estratégicos para reforçar o compromisso de manter os empregos e os contratos vigentes.
Em 2015, a empresa criou a sala de crise, considerada por Scheer como essencial durante o processo de recuperação. A maioria das medidas para recuperação da empresa teve origem neste espaço, que ofereceu também suporte para superar os períodos conturbados da covid-19 e a enchente do estado, neste ano.
Na pandemia sanitária a Keko descobriu o mercado virtual e as vantagens de atuar neste canal. Ter presença forte no digital aumentou a proximidade da marca com os consumidores finais, fazendo com que buscassem, inclusive, os produtos Keko nas lojas físicas. Esse movimento contribuiu para a retomada da marca própria, que hoje representa 25% da receita no mercado interno e nas exportações.
Desde 2021, a Keko vem superando os resultados planejados. O faturamento cresceu 170%, passando de R$ 130 milhões em 2018, para chegar a R$ 360 milhões neste ano, alta de 8% sobre o exercício passado. O número de empregos diretos subiu para perto de 500.