Após o anúncio de que a fábrica da General Motors (GM), em Gravataí, pararia a sua produção por 30 dias a partir de 17 de fevereiro, com férias coletivas e days offs (folgas remuneradas) aos funcionários do complexo, a companhia anunciou, nesta sexta-feira (7), uma nova negociação com os trabalhadores para a adoção de um período de suspensão temporária de contratos de trabalho (lay-off) de abril a junho deste ano.
“A General Motors informa que está em processo de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí para a adoção de um período de suspensão temporária de contratos de trabalho (lay-off), que deverá afetar parcialmente a produção”, comunicou a montadora em nota.
Segundo o comunicado, a medida, caso aprovada, “tem como objetivo adequar a produção da fábrica de Gravataí (RS), responsável pelos modelos Onix e Onix Plus, à demanda atual do mercado”.
O número de emplacamentos de carros Onix, principal veículo produzido pela GM, tem caído nos últimos anos. Em 2024, o número acumulado de emplacamentos até dezembro foi de 97.503, conforme dados da Fenabrave. Em 2023, foram 102.043 e, em 2020, na pandemia, quando o Onix liderou o ranking de emplacamentos, foram 135.351. Nesse período, a GM deixou de operar o terceiro turno na fábrica da cidade.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, a suspensão temporária de contratos de trabalho (lay-off) em negociação valeria a partir do dia 22 de abril, com a duração de dois meses e oito dias e atingiria 50% dos funcionários do complexo, o que representa cerca de 2 mil pessoas entre trabalhadores da montadora e das sistemistas (fornecedoras instaladas no local).
"Iniciamos já negociação para mantermos, nesse período, o valor do vale alimentação, do 13° salário e do PPR (Programa de Participação de Resultados) de modo integral, além da não incidência do Imposto de Renda na tabela", afirma. Conforme Ascari, já está agendada para esta segunda-feira (10) uma assembleia para bater o martelo sobre esses pontos.
O prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, diz que foi comunicado pela companhia sobre a negociação em questão. Ele disse entender a medida em razão das variações que ocorrem no mercado automotivo. Admite, porém, que qualquer redução de fabricação no local acaba impactando o município, já que a produção da fábrica é responsável por cerca de 45% do que é arrecadado em tributos na cidade.
“Somos interdependentes e qualquer movimento da fábrica e do mercado afeta a cidade. A queda de produção agora nos afeta dentro de dois anos, na distribuição do ICMS. Portanto, estes fatos têm reflexos no dia a dia da cidade. No transporte, na alimentação etc. Até no ISSQN se reflete. O comércio sofre queda com a ausência dos cegonheiros, por exemplo”, elencou.
Zaffalon acrescenta que espera que o mercado responda positivamente nos próximos meses e que a GM continue investindo na fabricação do seu novo modelo, se referindo ao aporte de R$ 1,2 bilhão no complexo industrial da montadora em Gravataí anunciado no ano passado. O recurso tem como foco a modernização da planta, além de aumentar a capacidade fabril e suportar a produção do novo modelo da fabricante de carros, que será lançado em 2026.
Segundo o comunicado, a medida, caso aprovada, “tem como objetivo adequar a produção da fábrica de Gravataí (RS), responsável pelos modelos Onix e Onix Plus, à demanda atual do mercado”.
O número de emplacamentos de carros Onix, principal veículo produzido pela GM, tem caído nos últimos anos. Em 2024, o número acumulado de emplacamentos até dezembro foi de 97.503, conforme dados da Fenabrave. Em 2023, foram 102.043 e, em 2020, na pandemia, quando o Onix liderou o ranking de emplacamentos, foram 135.351. Nesse período, a GM deixou de operar o terceiro turno na fábrica da cidade.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, a suspensão temporária de contratos de trabalho (lay-off) em negociação valeria a partir do dia 22 de abril, com a duração de dois meses e oito dias e atingiria 50% dos funcionários do complexo, o que representa cerca de 2 mil pessoas entre trabalhadores da montadora e das sistemistas (fornecedoras instaladas no local).
"Iniciamos já negociação para mantermos, nesse período, o valor do vale alimentação, do 13° salário e do PPR (Programa de Participação de Resultados) de modo integral, além da não incidência do Imposto de Renda na tabela", afirma. Conforme Ascari, já está agendada para esta segunda-feira (10) uma assembleia para bater o martelo sobre esses pontos.
O prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, diz que foi comunicado pela companhia sobre a negociação em questão. Ele disse entender a medida em razão das variações que ocorrem no mercado automotivo. Admite, porém, que qualquer redução de fabricação no local acaba impactando o município, já que a produção da fábrica é responsável por cerca de 45% do que é arrecadado em tributos na cidade.
“Somos interdependentes e qualquer movimento da fábrica e do mercado afeta a cidade. A queda de produção agora nos afeta dentro de dois anos, na distribuição do ICMS. Portanto, estes fatos têm reflexos no dia a dia da cidade. No transporte, na alimentação etc. Até no ISSQN se reflete. O comércio sofre queda com a ausência dos cegonheiros, por exemplo”, elencou.
Zaffalon acrescenta que espera que o mercado responda positivamente nos próximos meses e que a GM continue investindo na fabricação do seu novo modelo, se referindo ao aporte de R$ 1,2 bilhão no complexo industrial da montadora em Gravataí anunciado no ano passado. O recurso tem como foco a modernização da planta, além de aumentar a capacidade fabril e suportar a produção do novo modelo da fabricante de carros, que será lançado em 2026.