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Publicada em 09 de Janeiro de 2025 às 18:32

Produção e exportação do setor avícola gaúcho deve crescer em 2025

Retorno de comercialização com países como Chile e China é expectativa para o setor

Retorno de comercialização com países como Chile e China é expectativa para o setor

ABPA/Divulgação/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
A produção e exportação de ovos devem crescer no Rio Grande do Sul em 2025. A avaliação é do presidente da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. Apesar disso, ainda não é possível precisar o percentual desse crescimento, já que questões cambiais e sanitárias devem influenciar os resultados. Atualmente, o estado é capaz de produzir, em média, cerca de 3,2 bilhões de ovos por ano. No segmento de frangos, por outro lado, a expectativa de crescimento varia entre 3% e 4% para este ano. "A influenza aviária tem avançado em outros países. Se conseguirmos evitar o problema aqui, a tendência é de um salto nas exportações dos ovos. Também é preciso regularizar as exportações, após o encerramento do foco da doença de Newcastle, em mercados como o Chile, que é um potencial importador dos ovos gaúchos. Esperamos que isso aconteça no primeiro trimestre deste ano", afirmou Santos. Em 2024, o setor no Rio Grande do Sul exportou cerca de 6,5 mil toneladas de ovos, um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior, e estima-se que tenha produzido perto da média. "Apesar dos embargos, a demanda pelo produto gaúcho é alta. Além do Chile, precisamos ampliar as exportações para o Japão, a África e o Oriente Médio, que, a cada ano, se mostram mais fiéis na compra de ovos gaúchos, sejam in natura, líquidos ou em pó", analisou Santos. No Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta uma produção de 59 bilhões de ovos em 2025, 2,4% a mais que em 2024, quando o setor estima ter alcançado a marca de 57,6 bilhões de unidades. Esse número, por sua vez, foi 9,8% superior ao registrado em 2023, de 52,448 bilhões de unidades. Ainda, as projeções da ABPA indicam um aumento significativo no consumo de ovos no Brasil, atingindo níveis inéditos. No cenário das exportações, a entidade também vê otimismo, especialmente com a possibilidade de acordos com países europeus. "Há grande expectativa para a abertura dos mercados do bloco europeu e do Reino Unido já no próximo ano, o que poderá impulsionar as exportações e gerar um saldo positivo no comércio externo", afirmou a entidade, em nota.
A produção e exportação de ovos devem crescer no Rio Grande do Sul em 2025. A avaliação é do presidente da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. Apesar disso, ainda não é possível precisar o percentual desse crescimento, já que questões cambiais e sanitárias devem influenciar os resultados. Atualmente, o estado é capaz de produzir, em média, cerca de 3,2 bilhões de ovos por ano. No segmento de frangos, por outro lado, a expectativa de crescimento varia entre 3% e 4% para este ano.

"A influenza aviária tem avançado em outros países. Se conseguirmos evitar o problema aqui, a tendência é de um salto nas exportações dos ovos. Também é preciso regularizar as exportações, após o encerramento do foco da doença de Newcastle, em mercados como o Chile, que é um potencial importador dos ovos gaúchos. Esperamos que isso aconteça no primeiro trimestre deste ano", afirmou Santos.

Em 2024, o setor no Rio Grande do Sul exportou cerca de 6,5 mil toneladas de ovos, um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior, e estima-se que tenha produzido perto da média. "Apesar dos embargos, a demanda pelo produto gaúcho é alta. Além do Chile, precisamos ampliar as exportações para o Japão, a África e o Oriente Médio, que, a cada ano, se mostram mais fiéis na compra de ovos gaúchos, sejam in natura, líquidos ou em pó", analisou Santos.

No Brasil, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta uma produção de 59 bilhões de ovos em 2025, 2,4% a mais que em 2024, quando o setor estima ter alcançado a marca de 57,6 bilhões de unidades. Esse número, por sua vez, foi 9,8% superior ao registrado em 2023, de 52,448 bilhões de unidades.

Ainda, as projeções da ABPA indicam um aumento significativo no consumo de ovos no Brasil, atingindo níveis inéditos. No cenário das exportações, a entidade também vê otimismo, especialmente com a possibilidade de acordos com países europeus. "Há grande expectativa para a abertura dos mercados do bloco europeu e do Reino Unido já no próximo ano, o que poderá impulsionar as exportações e gerar um saldo positivo no comércio externo", afirmou a entidade, em nota.

Produção e exportação de frango recuaram no RS em 2024, mas cenário pode melhorar em 2025; Brasil mantém números positivos


A produção de frango no Rio Grande do Sul teve uma leve queda de 0,6% em 2024, segundo o presidente da Organização Avícola do Estado, José Eduardo dos Santos. Cerca de 830 milhões de aves foram abatidas, gerando um volume de 2 milhões de toneladas de carne. No mesmo período, as exportações recuaram 6,5%, principalmente em decorrência dos casos de Newcastle registrados no Estado. O episódio resultou na suspensão do comércio com mercados como China, Chile e países da Europa. Caso os embargos não tivessem ocorrido, o setor projetava crescimento para o ano.

"Esperávamos crescer entre 3% e 4%. Se resolvermos as questões relacionadas às exportações para esses países, acreditamos que esse crescimento será possível em 2025, porque a demanda pelas aves gaúchas é constante. Centenas de clientes, inclusive, pressionam seus governos para que acabem com os embargos contra o frango gaúcho", explicou Santos.

No Brasil, a ABPA prevê a produção de até 15,3 milhões de toneladas de carne de frango em 2025, um acréscimo de 2,7% em relação a 2024, e exportações de até 5,4 milhões de toneladas, representando um crescimento de 1,9%.

Em 2024, a produção nacional foi estimada em até 15 milhões de toneladas, um número cerca de 1,1% superior ao de 2023, que foi de 14,833 milhões de toneladas. Já no mercado internacional, as exportações de carne de frango fecharam 2024 com alta de 3%. Ao todo, foram embarcadas 5,294 milhões de toneladas no período, contra 5,138 milhões de toneladas em 2023. Esse é o maior volume de exportação já registrado pelo setor.

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