O prefeito de Eldorado do Sul, Ernani de Freitas Gonçalves, sancionou, em ato simbólico, na manhã desta quarta-feira (18), a lei que formaliza a criação do polo tecnológico de data centers da Scala Data Centers na cidade, localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre. O objetivo é implementar um distrito tecnológico, denominado Scala AI City, com um investimento inicial de cerca de R$ 3 bilhões, gerando aproximadamente 3 mil empregos diretos e indiretos. O projeto é inédito na América Latina e representa um dos maiores aportes da empresa, que conta com investidores internacionais.
A área de 1.000 hectares, antes classificada como rural, foi reclassificada como urbana com a mudança na legislação. Essa alteração permitirá à Scala desenvolver, no prazo de 6 a 9 meses, o projeto executivo de urbanização, que incluirá a instalação de infraestrutura elétrica, saneamento básico e outras obras. “A tecnologia é consequência. Nosso investimento é de infraestrutura e tecnologia, então os empregos serão gerados nos dois setores. Já no processo de urbanização, diversos postos serão criados”, explicou o vice-presidente Sênior da Scala, Luciano Fialho. Ele também mencionou que negociações já estão em andamento com a CEEE Equatorial e a Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) para atender às demandas do empreendimento.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ernani Polo, presente na solenidade ao lado do vice-governador Gabriel Souza, afirmou, sem detalhar, que o empreendimento deve atrair novas oportunidades, especialmente em energia renovável, uma vez que a Scala trabalha com carbono neutro. “Já temos empresas parceiras da Scala nos procurando”, revelou. Polo também garantiu que o governo estadual trabalhará para acelerar os processos de licenciamento ambiental junto à Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental). Ele destacou que, apesar de o projeto não gerar diretamente arrecadação por ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ao Estado, haverá impactos econômicos significativos, como geração de empregos e tributos sobre o consumo de energia.
O vice-governador Gabriel Souza ressaltou a relevância do investimento no contexto de recuperação pós-enchentes, que atingiram 81% do território urbano de Eldorado do Sul. “O Estado se insere nesse novo momento global. Embora essa tecnologia alcance o mundo inteiro, são poucos os locais com investimentos físicos, e teremos isso aqui”, afirmou. Ele também garantiu que serão realizados investimentos em infraestrutura, como educação, saúde e segurança pública, para atender ao aumento populacional que o projeto deve gerar.
O vice-presidente sênior da Scala Data Centers explicou que Eldorado do Sul foi escolhida por fatores estratégicos, como o clima mais frio, que reduz o consumo energético para resfriamento dos data centers, e a oferta de energia disponível, especialmente pela proximidade com a subestação Guaíba 3, que tem produção excedente.
A área de 1.000 hectares, antes classificada como rural, foi reclassificada como urbana com a mudança na legislação. Essa alteração permitirá à Scala desenvolver, no prazo de 6 a 9 meses, o projeto executivo de urbanização, que incluirá a instalação de infraestrutura elétrica, saneamento básico e outras obras. “A tecnologia é consequência. Nosso investimento é de infraestrutura e tecnologia, então os empregos serão gerados nos dois setores. Já no processo de urbanização, diversos postos serão criados”, explicou o vice-presidente Sênior da Scala, Luciano Fialho. Ele também mencionou que negociações já estão em andamento com a CEEE Equatorial e a Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) para atender às demandas do empreendimento.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ernani Polo, presente na solenidade ao lado do vice-governador Gabriel Souza, afirmou, sem detalhar, que o empreendimento deve atrair novas oportunidades, especialmente em energia renovável, uma vez que a Scala trabalha com carbono neutro. “Já temos empresas parceiras da Scala nos procurando”, revelou. Polo também garantiu que o governo estadual trabalhará para acelerar os processos de licenciamento ambiental junto à Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental). Ele destacou que, apesar de o projeto não gerar diretamente arrecadação por ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ao Estado, haverá impactos econômicos significativos, como geração de empregos e tributos sobre o consumo de energia.
O vice-governador Gabriel Souza ressaltou a relevância do investimento no contexto de recuperação pós-enchentes, que atingiram 81% do território urbano de Eldorado do Sul. “O Estado se insere nesse novo momento global. Embora essa tecnologia alcance o mundo inteiro, são poucos os locais com investimentos físicos, e teremos isso aqui”, afirmou. Ele também garantiu que serão realizados investimentos em infraestrutura, como educação, saúde e segurança pública, para atender ao aumento populacional que o projeto deve gerar.
O vice-presidente sênior da Scala Data Centers explicou que Eldorado do Sul foi escolhida por fatores estratégicos, como o clima mais frio, que reduz o consumo energético para resfriamento dos data centers, e a oferta de energia disponível, especialmente pela proximidade com a subestação Guaíba 3, que tem produção excedente.
Fialho enfatizou que o projeto é um investimento de longo prazo, mas que marcará uma transformação irreversível no mercado. “Vamos processar dados estrangeiros aqui”, afirmou, ressaltando que, além da legislação municipal, é necessário que o Brasil avance no Marco Regulatório da Inteligência Artificial. Esse marco estabelece diretrizes para o uso responsável e ético da IA, regulamentando aspectos como proteção de dados, transparência nos algoritmos e segurança cibernética, o que seria fundamental para atrair mais investimentos internacionais e fortalecer a posição do país no processamento de dados globais.
Além dos data centers, o complexo incluirá hotel, faculdade e um centro de convenções. O complexo terá capacidade inicial para processar 54 MW em dados de inteligência artificial e, em menor escala, dados em nuvem. A projeção é que, em até uma década, o projeto atinja 5 GW de capacidade, atendendo à demanda estimada para a América Latina. Caso haja avanços na legislação brasileira sobre o processamento de dados estrangeiros no país, o investimento pode alcançar até R$ 500 bilhões, ampliando a capacidade do Scala AI City.
Até o momento, o empreendimento já gerou R$ 700 mil em ITBI para o município. Na primeira fase, serão utilizados 70 hectares, podendo o projeto expandir para até 1 mil hectares. A área total está localizada em uma região não atingida pelas enchentes. Atualmente, a Scala possui data centers em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, México, Colômbia e Chile.
Além dos data centers, o complexo incluirá hotel, faculdade e um centro de convenções. O complexo terá capacidade inicial para processar 54 MW em dados de inteligência artificial e, em menor escala, dados em nuvem. A projeção é que, em até uma década, o projeto atinja 5 GW de capacidade, atendendo à demanda estimada para a América Latina. Caso haja avanços na legislação brasileira sobre o processamento de dados estrangeiros no país, o investimento pode alcançar até R$ 500 bilhões, ampliando a capacidade do Scala AI City.
Até o momento, o empreendimento já gerou R$ 700 mil em ITBI para o município. Na primeira fase, serão utilizados 70 hectares, podendo o projeto expandir para até 1 mil hectares. A área total está localizada em uma região não atingida pelas enchentes. Atualmente, a Scala possui data centers em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, México, Colômbia e Chile.