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Publicada em 17 de Dezembro de 2024 às 14:44

Balança comercial brasileira terá superávit de US$ 93,048 bi em 2025, calcula AEB

Entidade estima que as exportações somem US$ 358,828 bilhões em 2025, alta de 5,7%

Entidade estima que as exportações somem US$ 358,828 bilhões em 2025, alta de 5,7%

Marcello Casal JrAgência Brasil
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Agência Estado
A balança comercial brasileira deve registrar um superávit de US$ 93,048 bilhões em 2025, um aumento de 23,7% em relação aos US$ 75,214 bilhões previstos para 2024, calculou a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A entidade estima que as exportações somem US$ 358,828 bilhões em 2025, alta de 5,7% em relação aos US$ 339,385 bilhões previstos para 2024. As importações alcançariam US$ 265,780 bilhões no ano que vem, elevação de 28,3% em relação aos US$ 264,171 bilhões projetados para este ano.
A balança comercial brasileira deve registrar um superávit de US$ 93,048 bilhões em 2025, um aumento de 23,7% em relação aos US$ 75,214 bilhões previstos para 2024, calculou a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A entidade estima que as exportações somem US$ 358,828 bilhões em 2025, alta de 5,7% em relação aos US$ 339,385 bilhões previstos para 2024. As importações alcançariam US$ 265,780 bilhões no ano que vem, elevação de 28,3% em relação aos US$ 264,171 bilhões projetados para este ano.
A AEB pondera que as projeções para 2025 foram "quase um exercício de futurologia", considerando as tantas variáveis e riscos presentes no cenário atual, entre eles: os conflitos entre Israel e Hamas, entre Rússia e Ucrânia, e a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria; a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e as novas medidas econômicas que poderão ser anunciadas; a aprovação da Reforma Tributária no Brasil e seus reflexos na economia doméstica; as estratégias comerciais da China; e o acordo negociado entre o Mercosul e a União Europeia.
"Após anos de estabilidade, a taxa cambial voltou a ter sua importância nas operações de comércio exterior, principalmente por estar sofrendo frequentes e fortes oscilações, projetando pairar entre o piso de R$ 5,60 e o teto de R$ 6,40, influenciada pelo quadro político interno, cenário econômico brasileiro e mundial, níveis de taxas de juros internacionais e domésticas, índices de inflação, dívida pública federal, contas governamentais, entre outros fatores", acrescentou a AEB.
E continuou: "Independentemente do nível da taxa cambial vigente, as exportações de produtos manufaturados do Brasil têm na América do Sul seu principal mercado de destino, embora neste momento estejamos assistindo a uma agressiva política comercial da China nesta região, retirando a liderança brasileira nas exportações para seus vizinhos."
Para 2024, a AEB estima que as exportações de petróleo alcancem US$ 44,360 bilhões, novo recorde histórico para um único produto, liderando assim a pauta de exportações ao superar os US$ 43,078 bilhões previstos para a soja. A entidade projeta que as exportações de soja atinjam o pico histórico de 100 milhões de toneladas embarcadas.
"Todavia, salvo problemas de queda de safra, em 2025 a soja deve recuperar o posto de principal produto de exportação do Brasil, com projeção de US$ 49,500 bilhões exportados, ficando o petróleo em segundo lugar com exportações de US$ 44,100 bilhões", divulgou a AEB.
A corrente de comércio deve movimentar US$ 603,556 bilhões em 2024, subindo a um auge de US$ 624,608 bilhões em 2025, o que representaria um crescimento de 3,5%.
"Mais uma vez, soja, petróleo e minério deverão ser responsáveis por 34,04% das exportações totais projetadas pelo Brasil para 2025, indicando pequena redução frente aos 37,09% apurados em 2024", completou a entidade.

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