A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) aprovou por unanimidade, na terça-feira (10), a doação, pelo governo do Estado, de um terreno em Guaíba para a construção do complexo aeronáutico da Aeromot S.A. Além de construir uma fábrica de aeronaves, prevista para iniciar obras em 2025, com investimento de pelo menos R$ 200 milhões na primeira fase, o AeroCiti - AeroCentro Integrado de Tecnologia e Inovação será um complexo industrial aeronáutico. O local contemplará um hub de inovação, centro logístico e pista de pouso com uso público. Como contrapartida, a estrutura poderá ser utilizada como alternativa em caso de indisponibilidade do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
A área doada é a do antigo terreno que seria da Ford. Na primeira fase do empreendimento, estão previstos aproximadamente 500 empregos. O terreno faz parte de um conjunto de propriedades do Estado que serão entregues aos municípios e empreendimentos. O Projeto de Lei (PL) 339/2024 tem como objetivo a doação para fomentar a economia do Rio Grande do Sul.
Para o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, o empreendimento, idealizado há cerca de quatro anos, trará desenvolvimento para a cidade. "Retém a mão de obra qualificada que temos aqui no Estado por conta de outras empresas que tivemos, como a Varig e a Vasp. É um diferencial", afirmou. Ele também destacou que a produção da aeronave, uma das mais utilizadas na aviação privada, pode atrair empresários que prezam pela mobilidade para outros estados e países. "Além disso, é uma fábrica que irá lidar com os desafios da aviação, como combustível verde, e irá gerar empregos, arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Estado e de Imposto Sobre Serviços (ISS) para o município desde a construção".
Na tribuna do plenário da ALRS, no último dia 10, o deputado estadual Thiago Duarte (UNIÃO) ressaltou a relevância do projeto para Guaíba. "Vai trazer a redenção àquela área tão castigada pelas intempéries naturais [...]. Esse projeto, nas suas quatro fases, aponta um incremento de 4 mil empregos", afirmou.
Por outro lado, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL), embora apoie a construção do empreendimento pelo desenvolvimento, questionou o prazo para a conclusão da pista de backup. "Nós fizemos pedidos de informação sobre o projeto e os prazos que seriam estabelecidos, mas não recebemos resposta. Mesmo assim, consideramos a matéria meritória", disse.
Após as cheias de maio, a "Fábrica Ponte" – um hangar que estaria localizado no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre –, onde seriam montadas provisoriamente as aeronaves DA62 bimotor de sete lugares a partir do segundo semestre de 2024, foi inundada e teve o projeto abandonado. A fabricação dos aviões será realizada diretamente no complexo AeroCiti. Em Guaíba, a projeção é alcançar uma capacidade produtiva de 100 aeronaves por ano.
O modelo DA62 é referência no mercado em tecnologia, segurança e economia. Desde 2020, no Brasil, representa mais de 86% das entregas de bimotores a pistão novos – fator determinante para a instalação da fábrica das aeronaves no país.
A Aeromot é responsável pela distribuição e pelo centro de serviços autorizado da Diamond Aircraft, fabricante de diversos tipos de aeronaves. Atualmente, a Diamond possui sede na Áustria e instalações no Canadá e na China. O mercado de atuação da Aeromot abrange órgãos de segurança pública, Forças Armadas, órgãos governamentais, empresas de táxi aéreo, escolas de pilotagem, aviação agrícola, geral e executiva.
A área doada é a do antigo terreno que seria da Ford. Na primeira fase do empreendimento, estão previstos aproximadamente 500 empregos. O terreno faz parte de um conjunto de propriedades do Estado que serão entregues aos municípios e empreendimentos. O Projeto de Lei (PL) 339/2024 tem como objetivo a doação para fomentar a economia do Rio Grande do Sul.
Para o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, o empreendimento, idealizado há cerca de quatro anos, trará desenvolvimento para a cidade. "Retém a mão de obra qualificada que temos aqui no Estado por conta de outras empresas que tivemos, como a Varig e a Vasp. É um diferencial", afirmou. Ele também destacou que a produção da aeronave, uma das mais utilizadas na aviação privada, pode atrair empresários que prezam pela mobilidade para outros estados e países. "Além disso, é uma fábrica que irá lidar com os desafios da aviação, como combustível verde, e irá gerar empregos, arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Estado e de Imposto Sobre Serviços (ISS) para o município desde a construção".
Na tribuna do plenário da ALRS, no último dia 10, o deputado estadual Thiago Duarte (UNIÃO) ressaltou a relevância do projeto para Guaíba. "Vai trazer a redenção àquela área tão castigada pelas intempéries naturais [...]. Esse projeto, nas suas quatro fases, aponta um incremento de 4 mil empregos", afirmou.
Por outro lado, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL), embora apoie a construção do empreendimento pelo desenvolvimento, questionou o prazo para a conclusão da pista de backup. "Nós fizemos pedidos de informação sobre o projeto e os prazos que seriam estabelecidos, mas não recebemos resposta. Mesmo assim, consideramos a matéria meritória", disse.
Após as cheias de maio, a "Fábrica Ponte" – um hangar que estaria localizado no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre –, onde seriam montadas provisoriamente as aeronaves DA62 bimotor de sete lugares a partir do segundo semestre de 2024, foi inundada e teve o projeto abandonado. A fabricação dos aviões será realizada diretamente no complexo AeroCiti. Em Guaíba, a projeção é alcançar uma capacidade produtiva de 100 aeronaves por ano.
O modelo DA62 é referência no mercado em tecnologia, segurança e economia. Desde 2020, no Brasil, representa mais de 86% das entregas de bimotores a pistão novos – fator determinante para a instalação da fábrica das aeronaves no país.
A Aeromot é responsável pela distribuição e pelo centro de serviços autorizado da Diamond Aircraft, fabricante de diversos tipos de aeronaves. Atualmente, a Diamond possui sede na Áustria e instalações no Canadá e na China. O mercado de atuação da Aeromot abrange órgãos de segurança pública, Forças Armadas, órgãos governamentais, empresas de táxi aéreo, escolas de pilotagem, aviação agrícola, geral e executiva.