O presidente da Federação da Indústrias do Estado (Fiergs) abriu o evento Mapa Econômico do Rio Grande do Sul elogiando a realização do Jornal do Comércio. “O mapa é uma iniciativa extremamente relevante. É um compromisso do Jornal do Comércio com o desenvolvimento do Estado”, observou.
Bier destacou que a parceria entre Fiergs e o veículo já rendeu muitos frutos para a indústria do Rio Grande do Sul. “Queremos mantê-la porque é muito favorável à indústria local”, disse, ao destacar a importância das constantes discussões e debates sobre os desafios do setor. “Matamos um leão por dia, mas temos o jornal do comércio como um grande parceiro. Esse evento vem nos dar chance de mostrar o que estamos fazendo e o que estamos tentando fazer pela indústria do nosso Estado.”
De acordo com Bier, após passar por grandes desafios neste ano, a indústria terá um bom 2025. “Estamos otimistas. O nosso PIB vai ser maior que o nacional. Estimamos que o PIB do Rio Grande do Sul, chegue a 3.25”, projetou. O dirigente citou como meios para chegar a esse número os R$ 5 milhões em dívidas que o Estado vai deixar de pagar para o governo federal, além de uma super safra. Bier citou ainda investimentos como o da CMPC, de R$ 24 bilhões, em Guaíba. “Estamos trabalhando muito para que seja esse investimento seja com empresas gaúchas.”
Ele também festejou o anúncio do porto de Arroio do Sal, um projeto apoiado pela Fiergs. “O Rio Grande do Sul precisa ter mais de um porto. O de Arroio do Sal não é concorrente do porto de Rio Grande. Os concorrentes de Rio Grande são os portos de Santa Catarina.”
O CEO da FIERGS, Paulo Hermann, também destacou a importância do Mapa Econômico. “Nesse momento de discussão sobre a reestruturação do Estado, ele é importante porque nós temos várias regiões e cada região tem demandas diferentes”, disse. Durante as enchentes, exemplificou, o Estado teve regiões mais afetadas e regiões menos afetadas, mas todas, de maneira geral, sofreram algum impacto. “O mapa econômico é importante para que possamos direcionar as ações em cada região de acordo com a necessidade e a vocação de cada uma”, salientou.
Da mesma forma que Bier, o CEO revelou otimismo em relação a 2025. O povo aguerrido e trabalhador, citou, reverteu problemas de logística. Em relação às empresas destruídas, Hermann acredita em um longo espaço de tempo. Ele também criticou a participação do governo federal, uma vez que os recursos não chegaram. “O governo do Estado, sim, foi mais atuante, mas sabemos que os estados têm um poucos recursos à mão. Boa parte é consumida na máquina pública e o resto é recolhido pela união”, criticou.