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Publicada em 04 de Dezembro de 2024 às 01:25

Brasil cai em ranking das maiores economias por causa do dólar alto

Perda de posição ocorre devido à desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano

Perda de posição ocorre devido à desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano

Marcello Casal Jr/Agência Brasil/JC
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Agências
O Brasil passou da 9ª para a 10ª posição entre as maiores economias mundiais, considerando o valor do PIB (Produto Interno Bruto) em dólares, segundo ranking do FMI (Fundo Monetário Internacional) para 2024. Nesse tipo de comparação, os Estados Unidos aparecem como a maior economia do planeta, seguidos pela China e pela Alemanha.
O Brasil passou da 9ª para a 10ª posição entre as maiores economias mundiais, considerando o valor do PIB (Produto Interno Bruto) em dólares, segundo ranking do FMI (Fundo Monetário Internacional) para 2024. Nesse tipo de comparação, os Estados Unidos aparecem como a maior economia do planeta, seguidos pela China e pela Alemanha.
O Brasil perde a posição do ano passado para o Canadá devido à desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Quando o dólar se valoriza na moeda local (como o real, no caso do Brasil), o PIB em dólares cai, e vice-versa. O dólar disparou mais uma vez nesta segunda-feira e atingiu a cotação de R$ 6,066, novo recorde nominal para a moeda norte-americana.
Por outro critério, considerando a paridade do poder de compra, o País continua na 7ª posição no ranking também calculado pelo FMI. Nesse tipo de comparação, que reflete as diferenças no custo de vida em diferentes locais, a maior economia é a China, seguida por Estados Unidos e Índia.
A paridade considera o valor de uma cesta de produtos em cada país. Algo semelhante é utilizado no caso do índice Big Mac, divulgado pela revista "The Economist", que mensura o preço do sanduíche em diversos países. Ontem, o IBGE revisou o crescimento do PIB do Brasil em 2023 de 2,9% para 3%. Também informou crescimento de 0,9% no terceiro trimestre, acima das projeções coletadas pela agência Bloomberg, o que representa uma expansão acumulada de 3,1% em 12 meses.
 

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