O faturamento da indústria eletroeletrônica cresceu 8% no primeiro semestre de 2024. A informação foi divulgada pelo diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Régis Haubert. Segundo Haubert, esse crescimento pode variar entre 5% e 7% até o final do ano. Para 2025, a projeção é de um aumento entre 4% e 5%. “O cenário é positivo”, afirmou.
A utilização da capacidade instalada atingiu 78%, enquanto o número de postos de trabalho no setor cresceu. Até junho, houve um aumento de 13,3 mil vagas em comparação com dezembro de 2023, totalizando 278,8 mil funcionários. A área de informática registrou alta de 11% no semestre, impulsionada pela recuperação das vendas de tablets (+24%) e desktops (+6%), além de uma base de comparação baixa. O segmento de telecomunicações apresentou um crescimento modesto de 4%, beneficiado pelo aumento nas vendas de celulares (+7%).
Já a automação industrial e os equipamentos industriais tiveram incrementos de 1% e 4%, respectivamente. O setor de material elétrico de instalação cresceu 8%, impulsionado por pequenas obras e reformas. O balanço completo do setor será divulgado no dia 12 de dezembro.
Para os próximos meses, a indústria continuará debatendo temas relevantes, como a reforma tributária e a importação de tecnologias essenciais à cadeia produtiva. “Estamos discutindo bastante na associação, principalmente em relação à Zona Franca de Manaus, para equalizar a tributação. Caso contrário, podemos perder competitividade em outras regiões”, explicou Haubert.
Ele também destacou a preocupação com a dependência de insumos estrangeiros. “Muitos componentes vêm da China. Temos debatido a criação de uma indústria nacional de componentes. Além disso, a frequência das operações padrão nas aduanas, que ocorre duas vezes por ano, acaba prejudicando o desempenho do setor”, ressaltou.
A utilização da capacidade instalada atingiu 78%, enquanto o número de postos de trabalho no setor cresceu. Até junho, houve um aumento de 13,3 mil vagas em comparação com dezembro de 2023, totalizando 278,8 mil funcionários. A área de informática registrou alta de 11% no semestre, impulsionada pela recuperação das vendas de tablets (+24%) e desktops (+6%), além de uma base de comparação baixa. O segmento de telecomunicações apresentou um crescimento modesto de 4%, beneficiado pelo aumento nas vendas de celulares (+7%).
Já a automação industrial e os equipamentos industriais tiveram incrementos de 1% e 4%, respectivamente. O setor de material elétrico de instalação cresceu 8%, impulsionado por pequenas obras e reformas. O balanço completo do setor será divulgado no dia 12 de dezembro.
Para os próximos meses, a indústria continuará debatendo temas relevantes, como a reforma tributária e a importação de tecnologias essenciais à cadeia produtiva. “Estamos discutindo bastante na associação, principalmente em relação à Zona Franca de Manaus, para equalizar a tributação. Caso contrário, podemos perder competitividade em outras regiões”, explicou Haubert.
Ele também destacou a preocupação com a dependência de insumos estrangeiros. “Muitos componentes vêm da China. Temos debatido a criação de uma indústria nacional de componentes. Além disso, a frequência das operações padrão nas aduanas, que ocorre duas vezes por ano, acaba prejudicando o desempenho do setor”, ressaltou.
Exatron completa 40 anos com foco em tecnologia e cidades inteligentes
Régis Haubert, diretor da Abinee, também é um dos fundadores e atual CEO da Exatron, empresa que completa 40 anos em 2024 no setor de automação predial e iluminação pública. Com sede no Parque Tecnológico de Canoas, a Exatron começou em uma garagem produzindo minutadores eletrônicos para prédios e hoje ocupa 11 mil metros quadrados no complexo, empregando cerca de 200 pessoas.
O avanço tecnológico permitiu que a Exatron expandisse seu portfólio, atualmente focado em soluções para cidades inteligentes. “Isso significa que nossos produtos utilizam tecnologia para otimizar recursos. Por exemplo, na iluminação pública convencional, as lâmpadas ligam ao anoitecer e desligam ao amanhecer. Hoje, temos um *dashboard* que detecta falhas automaticamente, sem depender de uma comunicação externa”, explicou Haubert.
A empresa também investe em novas oportunidades de mercado. “Estamos desenvolvendo um aplicativo que permitirá ao cidadão reportar problemas como buracos nas vias, abandono de animais, descarte irregular de lixo e falhas em semáforos. Essas informações serão enviadas diretamente às secretarias responsáveis”, afirmou.
No segmento residencial, o destaque é o comando de voz. “Estamos apostando em soluções que tragam conforto e economia para os usuários”, disse Haubert. Em 2024, a Exatron cresceu cerca de 10% e produziu 8 milhões de peças. A expectativa para 2025 é de um crescimento ainda maior, chegando a 15%.
Haubert também comentou sobre o futuro do Parque Tecnológico de Canoas com a nova administração municipal. “Poderíamos ter cerca de 90 empresas e 10 mil empregos no parque. Atualmente, são apenas três empresas, empregando 500 pessoas”, apontou.
Ao refletir sobre as quatro décadas de atuação à frente da Exatron, Haubert relembra os desafios enfrentados ao longo da trajetória. “Comecei aos 21 anos sem saber nada sobre empreendedorismo. Foram muitos desafios, mas continuo aprendendo até hoje”, concluiu.