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Publicada em 21 de Novembro de 2024 às 16:49

Área do check-in interditada do Salgado Filho deve abrir nos próximos dias

CEO Fraport Brasil, Andreea Pal, foi recebida pelo diretor-presidente do JC, Giovani Jarros Tumelero

CEO Fraport Brasil, Andreea Pal, foi recebida pelo diretor-presidente do JC, Giovani Jarros Tumelero

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
Faltando menos de um mês para o primeiro voo internacional voltar a tocar o solo do Aeroporto Internacional Salgado Filho em 19 de dezembro, o espaço de check-in ampliado, que está interditado desde as cheias de maio em Porto Alegre, deve ser reaberto nos próximos dias.  Desde a reabertura parcial do aeroporto, em 21 de outubro, a reportagem o visitou algumas vezes e observou a diferença que o espaço mais amplo faz. No local onde ocorre o despacho de bagagens, as filas estavam mais longas. A companhia aérea internacional Copa Airlines será a primeira a retomar suas operações com destino ao Panamá.A CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, destacou que, durante o período de fechamento, foram realizadas tanto obras de reconstrução quanto melhorias já planejadas. "Aproveitamos para trocar todas as pontes antigas do terminal de passageiros. Agora, teremos nove", afirmou. Ela também contou que o total investido nas obras até o momento foi de cerca de R$ 550 milhões. "Ainda não fechamos a conta. Nossa parte da obra se estenderá até janeiro." Paralelamente, o governo federal liberou R$ 426 milhões para a reconstrução. Sobre a operação parcial que acontece desde outubro, ela considera que foi entregue em tempo recorde e que, apesar de não estar perfeita, está eficiente.Na visão de Andreea, os maiores desafios do processo foram a pressão da opinião pública e as questões financeiras. "Esses eram os principais obstáculos. Trabalhamos sete dias por semana", explicou. Atualmente, o Aeroporto Salgado Filho está operando cerca de 107 voos diários. Além do voo da Copa Airlines para o Panamá, que retorna no dia 19, a Latam Airlines retomará voos para Santiago e Lima em janeiro. Já a Aerolíneas Argentinas, que havia programado seu retorno para janeiro, adiou o início das operações para março.Ainda há expectativa quanto ao retorno da TAP Air Portugal: a companhia poderia voltar antes de abril, mas até o momento não há uma confirmação oficial. O gerente de Comunicação e Marketing da Fraport, Rafael Guerra, reforçou que a estrutura do aeroporto estará pronta para voos comerciais, embora o retorno das companhias dependa de seus próprios cronogramas. "A pista estará ampliada, mas cabe a cada companhia decidir. Nossa satisfação é ver o público voltando. Hoje, onde há tapumes, não é porque está fechando, mas porque novidades estão vindo", explicou.Andreea também considera que a operação de outros aeroportos equipados para voos comerciais no Estado não diminuirá o movimento do Salgado Filho. "Sabemos quais são as condições necessárias, como a segurança nos aeroportos. São muitos fatores e muito investimento. Para operar na base de Canoas, houve bastante negociação", disse.Ela ressaltou, ainda, a necessidade de medidas preventivas para evitar que eventos como os de maio voltem a causar grandes estragos. "Acredito que obras mais robustas devam ser feitas para prevenir as cheias na cidade", comentou. A Fraport investiu cerca de R$ 170 milhões em bacias de contenção que equivalem a 400 piscinas olímpicas para a drenagem do aeroporto. "Cerca de 90% da água que chega vem da cidade", resumiu.Andreea Pal, juntamente com o gerente de Comunicação e Marketing da Fraport, Rafael Guerra, e o Chief Commercial and Concession Compliance Officer (CCCO), Leonardo Carnielle, foi recebida pelo diretor-presidente do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero, nesta quinta-feira (21).
Faltando menos de um mês para o primeiro voo internacional voltar a tocar o solo do Aeroporto Internacional Salgado Filho em 19 de dezembro, o espaço de check-in ampliado, que está interditado desde as cheias de maio em Porto Alegre, deve ser reaberto nos próximos dias.  Desde a reabertura parcial do aeroporto, em 21 de outubro, a reportagem o visitou algumas vezes e observou a diferença que o espaço mais amplo faz. No local onde ocorre o despacho de bagagens, as filas estavam mais longas. A companhia aérea internacional Copa Airlines será a primeira a retomar suas operações com destino ao Panamá.

A CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, destacou que, durante o período de fechamento, foram realizadas tanto obras de reconstrução quanto melhorias já planejadas. "Aproveitamos para trocar todas as pontes antigas do terminal de passageiros. Agora, teremos nove", afirmou. Ela também contou que o total investido nas obras até o momento foi de cerca de R$ 550 milhões. "Ainda não fechamos a conta. Nossa parte da obra se estenderá até janeiro." Paralelamente, o governo federal liberou R$ 426 milhões para a reconstrução. Sobre a operação parcial que acontece desde outubro, ela considera que foi entregue em tempo recorde e que, apesar de não estar perfeita, está eficiente.

Na visão de Andreea, os maiores desafios do processo foram a pressão da opinião pública e as questões financeiras. "Esses eram os principais obstáculos. Trabalhamos sete dias por semana", explicou. Atualmente, o Aeroporto Salgado Filho está operando cerca de 107 voos diários. Além do voo da Copa Airlines para o Panamá, que retorna no dia 19, a Latam Airlines retomará voos para Santiago e Lima em janeiro. Já a Aerolíneas Argentinas, que havia programado seu retorno para janeiro, adiou o início das operações para março.

Ainda há expectativa quanto ao retorno da TAP Air Portugal: a companhia poderia voltar antes de abril, mas até o momento não há uma confirmação oficial. O gerente de Comunicação e Marketing da Fraport, Rafael Guerra, reforçou que a estrutura do aeroporto estará pronta para voos comerciais, embora o retorno das companhias dependa de seus próprios cronogramas. "A pista estará ampliada, mas cabe a cada companhia decidir. Nossa satisfação é ver o público voltando. Hoje, onde há tapumes, não é porque está fechando, mas porque novidades estão vindo", explicou.

Andreea também considera que a operação de outros aeroportos equipados para voos comerciais no Estado não diminuirá o movimento do Salgado Filho. "Sabemos quais são as condições necessárias, como a segurança nos aeroportos. São muitos fatores e muito investimento. Para operar na base de Canoas, houve bastante negociação", disse.

Ela ressaltou, ainda, a necessidade de medidas preventivas para evitar que eventos como os de maio voltem a causar grandes estragos. "Acredito que obras mais robustas devam ser feitas para prevenir as cheias na cidade", comentou. A Fraport investiu cerca de R$ 170 milhões em bacias de contenção que equivalem a 400 piscinas olímpicas para a drenagem do aeroporto. "Cerca de 90% da água que chega vem da cidade", resumiu.

Andreea Pal, juntamente com o gerente de Comunicação e Marketing da Fraport, Rafael Guerra, e o Chief Commercial and Concession Compliance Officer (CCCO), Leonardo Carnielle, foi recebida pelo diretor-presidente do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero, nesta quinta-feira (21).

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