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Publicada em 13 de Novembro de 2024 às 18:21

Dragagem do Canal de Itapuã deve custar cerca de R$ 10 milhões

Objetivo da medida é evitar novas interrupções do transporte pelas hidrovias gaúchas

Objetivo da medida é evitar novas interrupções do transporte pelas hidrovias gaúchas

JO?O MATTOS/arquivo/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Com o sinal de urgência ativado, depois de duas embarcações terem encalhado no Canal de Itapuã, que liga o Guaíba à Lagoa dos Patos, o governo do Estado informou que começará a dragagem do local na próxima semana. Conforme o diretor de Relações Institucionais da Portos RS (companhia pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Rio Grande do Sul), Sandro Boka Oliveira, a estimativa inicial do aporte nessa obra é de aproximadamente R$ 10 milhões, podendo oscilar, para cima ou para baixo, dependendo do volume de sedimentos que terão que ser retirados.
Com o sinal de urgência ativado, depois de duas embarcações terem encalhado no Canal de Itapuã, que liga o Guaíba à Lagoa dos Patos, o governo do Estado informou que começará a dragagem do local na próxima semana. Conforme o diretor de Relações Institucionais da Portos RS (companhia pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Rio Grande do Sul), Sandro Boka Oliveira, a estimativa inicial do aporte nessa obra é de aproximadamente R$ 10 milhões, podendo oscilar, para cima ou para baixo, dependendo do volume de sedimentos que terão que ser retirados.
Ainda não há uma previsão de tempo que o serviço levará para ser concluído, porém Boka reitera que a meta é ter agilidade. “A ideia é chamar, nesse trabalho emergencial, as dragas que estão em Porto Alegre ou próximas da Capital, para começar a dragagem já”, enfatiza. O diretor detalha que, como o trabalho será feito de maneira emergencial, serão utilizados recursos próprios da Portos RS, que não fazem parte dos R$ 731 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Esse último montante também será empregado em dragagens, mas ainda é necessário cumprir um trâmite legal para que possa ser usufruído.
Depois de Itapuã, os canais prioritários para serem dragados, aponta Boka, serão os de Leitão Pedras Brancas, Furadinho e São Gonçalo. Nesta quarta-feira (13), o diretor da Portos RS participou de uma reunião na sede da Secretaria de Logística e Transportes, em Porto Alegre, para discutir as ações que vão ser adotadas para fazer as dragagens nas hidrovias. O encontro foi capitaneado pelo secretário Juvir Costella e contou com representantes da Associação Hidrovias do Rio Grande do Sul (Hidrovias RS), Sindicato dos Operadores Portuários do Rio Grande do Sul (Sindop/RS), Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), empresas de navegação, entre outros.
Segundo o presidente da Hidrovias RS, Wilen Manteli, a reunião foi boa, principalmente, porque Costella se comprometeu a tratar com celeridade a questão das dragagens. O integrante da Hidrovias RS também celebra o fato de que o secretário frisou que a Portos RS tem a responsabilidade de cuidar de todos os trechos navegáveis no Estado.
Manteli aproveitou a ocasião para solicitar ainda a prorrogação, até o final do próximo ano, da suspensão da taxa de acesso aquaviário cobrada das companhias de navegação interior que atuam no Rio Grande do Sul. “Porque não tem canal seguro. Vai cobrar uma taxa de serviço público que não é prestado?”, indaga o presidente da Hidrovias RS. De acordo com ele, a questão ficou de ser analisada. Por fim, foi sugerido que, futuramente, o governo discuta com agentes privados do setor opções de modelos para a realização de um serviço de dragagem permanente.

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