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Publicada em 13 de Novembro de 2024 às 14:26

Fux pede a Barroso sessão extraordinária para votar liminar sobre bets

Se sugestão for acolhida, deve ser aberta  sessão no plenário virtual para ministros se manifestarem

Se sugestão for acolhida, deve ser aberta sessão no plenário virtual para ministros se manifestarem

Andressa Anholete/SCO/STF/Divulgação/JC
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Agência Estado
O ministro Luiz Fux pediu ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a convocação de uma sessão extraordinária para consultar o colegiado sobre a liminar proferida na manhã desta quarta-feira, (13), a respeito das bets. Se a sugestão for acolhida, deve ser aberta uma sessão no plenário virtual para os ministros se manifestarem sobre a manutenção ou derrubada da liminar. As sessões extraordinárias no Supremo costumam durar 24 horas.
O ministro Luiz Fux pediu ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a convocação de uma sessão extraordinária para consultar o colegiado sobre a liminar proferida na manhã desta quarta-feira, (13), a respeito das bets. Se a sugestão for acolhida, deve ser aberta uma sessão no plenário virtual para os ministros se manifestarem sobre a manutenção ou derrubada da liminar. As sessões extraordinárias no Supremo costumam durar 24 horas.
A decisão determinou que o governo tome medidas para impedir que benefícios sociais, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), sejam usados nas apostas on-line. Em setembro, o Banco Central divulgou estudo que mostra que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões com bets, somente via Pix, em agosto deste ano.
A decisão também determina a implementação imediata da portaria que proíbe publicidades de bets que tenham crianças e adolescentes como público-alvo. Embora a norma tenha entrado em vigor em julho, as regras de fiscalização, de monitoramento e de sanção pelo descumprimento seriam implementados a partir de 1º de janeiro de 2025
A liminar de Fux foi deferida no âmbito de ações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), do partido Solidariedade e da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a Lei das Bets, que regulamenta a atividade no País. Nos últimos dias, o Supremo realizou audiências públicas para ouvir especialistas sobre o tema.
Na terça, Fux disse que a regulamentação é condição para a manutenção das apostas on-line, legalizadas no Brasil em 2018.

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