De Gramado
Os meetings promovidos pela 36ª edição da Feira Internacional de Turismo de Gramado (Festuris), na Serra Gaúcha, começaram nesta sexta-feira (8) com palestras de grandes nomes do Brasil nas áreas de negócios, empreendedorismo e gestão pública.
O ex-ministro do Turismo no governo Michel Temer e hoje presidente do conselho do Grupo Wish, Vinícius Lummertz, foi o primeiro a encantar a plateia lotada ao falar sobre turismo popular e turismo de luxo.
Para ele, o crescimento do turismo popular foi o que oportunizou a segmentação de luxo. Porém, no Brasil, ainda prevalece o turismo doméstico.
O executivo defende que o Brasil tem um potencial enorme ainda a ser explorado, mas que esbarra nos juros altos e na insegurança jurídica para que investidores, principalmente estrangeiro, se instalem aqui. “Com essa situação, vamos crescer em um ritmo de metade ou menos da metade do mundo nos próximos anos. Ainda assim, vamos crescer muito, porque o mundo vai dobrar.”
Para mudar o cenário por aqui, diz Lummertz, é preciso melhorar a infraestrutura como um todo, a malha aérea, investir na promoção do turismo para viabilizar o crescimento do setor. “Deveríamos ser uma potência turística, mas nos falta ambição.”
Ainda na questão segmentação, Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) destacou a campanha “Turismo em movimento”, promovida pela entidade. O mote é o turismo esportivo, vertente que vem ganhando, ano a ano, cada vez mais destaque no Brasil e no mundo e gerando oportunidades para o mercado de viagens.
O segmento vai além da prática de esportes, da busca por hábitos saudáveis e de um maior contato com a natureza. “O turismo esportivo fomenta o comércio, a rede gastronômica, gera empregos e contribui para o desenvolvimento de infraestruturas locais”, ressalta Sampaio.
O turismo esportivo já representa 10% do turismo global. No Brasil, o segmento está em franca expansão, atraindo um número cada vez maior de atletas - a maioria amadores - para corridas de rua, campeonatos de skate e de esportes aquáticos, por exemplo.
Em 2021, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad Contínua Turismo, 363,6 mil turistas que viajaram pelo País a lazer, tiveram como motivação praticar ou assistir esportes. O mesmo ocorreu com visitantes estrangeiros: 2,4% dos turistas internacionais que vieram à lazer tinham motivações relacionadas ao esporte.
Em 2020, o turismo esportivo movimentou pouco mais de US$ 323 bilhões no mundo. A projeção é que possa alcançar US$ 1,8 trilhão até 2030, e o Brasil tem ativos importantes - como geografia e clima - capazes de fazer com que uma fatia desse valor fique por aqui.
Para ele, o crescimento do turismo popular foi o que oportunizou a segmentação de luxo. Porém, no Brasil, ainda prevalece o turismo doméstico.
O executivo defende que o Brasil tem um potencial enorme ainda a ser explorado, mas que esbarra nos juros altos e na insegurança jurídica para que investidores, principalmente estrangeiro, se instalem aqui. “Com essa situação, vamos crescer em um ritmo de metade ou menos da metade do mundo nos próximos anos. Ainda assim, vamos crescer muito, porque o mundo vai dobrar.”
Para mudar o cenário por aqui, diz Lummertz, é preciso melhorar a infraestrutura como um todo, a malha aérea, investir na promoção do turismo para viabilizar o crescimento do setor. “Deveríamos ser uma potência turística, mas nos falta ambição.”
Ainda na questão segmentação, Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) destacou a campanha “Turismo em movimento”, promovida pela entidade. O mote é o turismo esportivo, vertente que vem ganhando, ano a ano, cada vez mais destaque no Brasil e no mundo e gerando oportunidades para o mercado de viagens.
O segmento vai além da prática de esportes, da busca por hábitos saudáveis e de um maior contato com a natureza. “O turismo esportivo fomenta o comércio, a rede gastronômica, gera empregos e contribui para o desenvolvimento de infraestruturas locais”, ressalta Sampaio.
O turismo esportivo já representa 10% do turismo global. No Brasil, o segmento está em franca expansão, atraindo um número cada vez maior de atletas - a maioria amadores - para corridas de rua, campeonatos de skate e de esportes aquáticos, por exemplo.
Em 2021, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad Contínua Turismo, 363,6 mil turistas que viajaram pelo País a lazer, tiveram como motivação praticar ou assistir esportes. O mesmo ocorreu com visitantes estrangeiros: 2,4% dos turistas internacionais que vieram à lazer tinham motivações relacionadas ao esporte.
Em 2020, o turismo esportivo movimentou pouco mais de US$ 323 bilhões no mundo. A projeção é que possa alcançar US$ 1,8 trilhão até 2030, e o Brasil tem ativos importantes - como geografia e clima - capazes de fazer com que uma fatia desse valor fique por aqui.