O Rio Grande do Sul registrou um aumento no número de empresas em recuperação judicial no terceiro trimestre deste ano, sendo o estado com a segunda maior quantidade absoluta de empresas nesse processo, ficando atrás apenas de São Paulo. Segundo o Monitor RGF da Recuperação Judicial no Brasil, o estado possui 396 empresas em recuperação judicial no terceiro trimestre de 2024, comparadas a 288 no mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre passado, quando o estado enfrentou fortes chuvas, o número subiu quase 10%, passando de 361 empresas no segundo trimestre. Dados do site da JucisRS indicam que 112 novas empresas gaúchas entraram em recuperação judicial no último ano.
O levantamento também destaca que Minas Gerais, pela primeira vez, lidera o aumento trimestral no número de empresas em recuperação judicial, registrando um acréscimo de 47 empresas, que passou de 250 no segundo trimestre deste ano para 297 no terceiro. Em contrapartida, São Paulo apresentou uma ligeira queda, com o total de empresas em recuperação judicial reduzido de 1.279 para 1.255.
Essa tendência de aumento nas recuperações judiciais se reflete em todo o país, atingindo o maior nível dos últimos 15 meses. No terceiro trimestre, o número total de empresas em recuperação judicial no Brasil aumentou em 185, elevando o total de 4.223 para 4.408, enquanto a base total de empresas registradas no país subiu em cerca de 34 mil, passando de 2,29 milhões para 2,32 milhões.
No período, 433 empresas iniciaram processos de recuperação judicial, enquanto 247 concluíram ou saíram do processo, com empresas de diversos portes (pequeno, médio e grande). "Depois de observarmos a redução no ritmo de crescimento da quantidade de empresas em recuperação no país nos dois primeiros trimestres do ano, no 3º tri este número voltou a apresentar um crescimento mais acelerado, aumentando em 4,4%", analisou em nota Rodrigo Gallegos, sócio da RGF especialista em Reestruturação e Recuperação Judicial e responsável pelo painel.
A RGF avalia que o número de processos de recuperação judicial deve continuar a crescer, especialmente com os sinais do Banco Central (BC) indicando a manutenção da taxa SELIC em patamares elevados, sem perspectivas de redução. "Nesse cenário, as empresas com endividamentos mais altos continuam com forte aperto para conseguir honrar as despesas financeiras e em um ambiente de escassez do crédito. Temos aí 'a tempestade perfeita' formada para desabar nos próximos meses", alertou Gallegos.
O levantamento também destaca que Minas Gerais, pela primeira vez, lidera o aumento trimestral no número de empresas em recuperação judicial, registrando um acréscimo de 47 empresas, que passou de 250 no segundo trimestre deste ano para 297 no terceiro. Em contrapartida, São Paulo apresentou uma ligeira queda, com o total de empresas em recuperação judicial reduzido de 1.279 para 1.255.
Essa tendência de aumento nas recuperações judiciais se reflete em todo o país, atingindo o maior nível dos últimos 15 meses. No terceiro trimestre, o número total de empresas em recuperação judicial no Brasil aumentou em 185, elevando o total de 4.223 para 4.408, enquanto a base total de empresas registradas no país subiu em cerca de 34 mil, passando de 2,29 milhões para 2,32 milhões.
No período, 433 empresas iniciaram processos de recuperação judicial, enquanto 247 concluíram ou saíram do processo, com empresas de diversos portes (pequeno, médio e grande). "Depois de observarmos a redução no ritmo de crescimento da quantidade de empresas em recuperação no país nos dois primeiros trimestres do ano, no 3º tri este número voltou a apresentar um crescimento mais acelerado, aumentando em 4,4%", analisou em nota Rodrigo Gallegos, sócio da RGF especialista em Reestruturação e Recuperação Judicial e responsável pelo painel.
A RGF avalia que o número de processos de recuperação judicial deve continuar a crescer, especialmente com os sinais do Banco Central (BC) indicando a manutenção da taxa SELIC em patamares elevados, sem perspectivas de redução. "Nesse cenário, as empresas com endividamentos mais altos continuam com forte aperto para conseguir honrar as despesas financeiras e em um ambiente de escassez do crédito. Temos aí 'a tempestade perfeita' formada para desabar nos próximos meses", alertou Gallegos.
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