As estratégias, ações e o desempenho ao longo de 15 anos no Grupo SLC renderam ao veranense Rafael Dalla Coletta, 51 anos, a conquista do prêmio Equilibrista em 2024, promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio Grande do Sul (Ibef-RS) e que chega à sua 34ª edição. Considerado o "Oscar" da área das finanças, o Equilibrista representa o reconhecimento dos executivos do setor que apresentam constantes e excepcionais resultados, superando desafios no decorrer de suas carreiras. A premiação ocorre nesta sexta-feira, 8 de novembro, na Casa Vetro, em Porto Alegre, a partir das 12h.
Graduado em Ciências Contábeis pela Pucrs, com MBA em Finanças e Controladoria e em Gestão Empresarial pela FGV e no Programa Avançado de Desenvolvimento de Executivos pela Fundação Dom Cabral e Insead (França), o executivo ocupa, desde 2019, o cargo de CFO da SLC Máquinas. Em 2014, já havia sido agraciado pelo Ibef-RS como Executivo Financeiro Destaque.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, o filho do Sr. Egídio, já falecido, e da Sra. Avani, marido da Fernanda e pai da Valentina e do Lorenzo, a quem faz questão de mencionar, fala sobre a caminhada da empresa onde atua e o cenário do agronegócio brasileiro.
Jornal do Comércio - Qual é o perfil da SLC Máquinas?
Rafael Dalla Coletta – Somos uma empresa do Grupo SLC, preponderantemente concessionários John Deere, com uma rede de 24 lojas no Rio Grande do Sul, onde atuamos. Com matriz em Cruz Alta, trabalhamos com maquinário agrícola de alta tecnologia e equipamentos pra construção e pavimentação, além da prestação de serviços, venda de peças e suporte. O segmento de construção e pavimentação, em que a John Deere também já atua fortemente, foi incorporado pela SLC no ano passado, a partir de uma aquisição que fizemos.
JC - Qual foi o seu primeiro desafio ao ingressar no Grupo?
Dalla Coletta - Entrei em 2010, na SLC Alimentos. Trabalhávamos com arroz e feijão. E implantamos um projeto bastante forte de recuperação da empresa, de melhora, de impressão da credibilidade. Em 2018, ela foi vendida. Uma venda com bastante êxito. E fui convidado para assumir como CFO da SLC Máquinas.
Jornal do Comércio - Qual é o perfil da SLC Máquinas?
Rafael Dalla Coletta – Somos uma empresa do Grupo SLC, preponderantemente concessionários John Deere, com uma rede de 24 lojas no Rio Grande do Sul, onde atuamos. Com matriz em Cruz Alta, trabalhamos com maquinário agrícola de alta tecnologia e equipamentos pra construção e pavimentação, além da prestação de serviços, venda de peças e suporte. O segmento de construção e pavimentação, em que a John Deere também já atua fortemente, foi incorporado pela SLC no ano passado, a partir de uma aquisição que fizemos.
JC - Qual foi o seu primeiro desafio ao ingressar no Grupo?
Dalla Coletta - Entrei em 2010, na SLC Alimentos. Trabalhávamos com arroz e feijão. E implantamos um projeto bastante forte de recuperação da empresa, de melhora, de impressão da credibilidade. Em 2018, ela foi vendida. Uma venda com bastante êxito. E fui convidado para assumir como CFO da SLC Máquinas.
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JC – E ali também você promoveu movimentos importantes para dar visibilidade à empresa...
Dalla Coletta – Na época, a empresa se chamava SLC Comercial. Depois veio a ser SLC Máquinas. Fizemos duas aquisições: a Lavoro Máquinas Agrícolas, de Passo Fundo; e a Soluções Integradas Verdes Vales, de Santa Maria. Foi quando entramos no segmento de construção e pavimentação. Construímos uma sede nova em Cruz Alta. E, recentemente, a SLC Máquinas fez sua primeira incursão no mercado de capitais, com uma emissão de CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que teve um sucesso muito grande. Isso nos deu uma visibilidade muito grande no mercado financeiro, expôs positivamente a marca SLC Máquinas no mercado.
JC – E ali também você promoveu movimentos importantes para dar visibilidade à empresa...
Dalla Coletta – Na época, a empresa se chamava SLC Comercial. Depois veio a ser SLC Máquinas. Fizemos duas aquisições: a Lavoro Máquinas Agrícolas, de Passo Fundo; e a Soluções Integradas Verdes Vales, de Santa Maria. Foi quando entramos no segmento de construção e pavimentação. Construímos uma sede nova em Cruz Alta. E, recentemente, a SLC Máquinas fez sua primeira incursão no mercado de capitais, com uma emissão de CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que teve um sucesso muito grande. Isso nos deu uma visibilidade muito grande no mercado financeiro, expôs positivamente a marca SLC Máquinas no mercado.
JC – O que marca esses dois trabalhos, como certificado de gestão eficiente?
Dalla Coletta - São projetos bastante diferentes, mas cada um com a sua particularidade. O primeiro era um projeto de recuperação, de controle austero, de gestão margem, de despesas, no seu nível máximo. Porque ali existia um momento de dificuldade, em que as commodities tinham margens mais apertadas. Demandava uma ação mais efetiva, uma alocação de recursos específica, coordenada, um olhar cada vez mais atento com todas as despesas, com todas as receitas possíveis, com as margens geradas, com os recursos alocados. Tinha uma visão muito mais de transformar aquilo que estava posto em rentabilidade. A empresa vinha de resultados adversos e precisava recuperar a sua estabilidade financeira, sua governança, seus controles para estar num novo momento de mercado. E foi isso que aconteceu até 2018, quando a empresa foi vendida.
Dalla Coletta - São projetos bastante diferentes, mas cada um com a sua particularidade. O primeiro era um projeto de recuperação, de controle austero, de gestão margem, de despesas, no seu nível máximo. Porque ali existia um momento de dificuldade, em que as commodities tinham margens mais apertadas. Demandava uma ação mais efetiva, uma alocação de recursos específica, coordenada, um olhar cada vez mais atento com todas as despesas, com todas as receitas possíveis, com as margens geradas, com os recursos alocados. Tinha uma visão muito mais de transformar aquilo que estava posto em rentabilidade. A empresa vinha de resultados adversos e precisava recuperar a sua estabilidade financeira, sua governança, seus controles para estar num novo momento de mercado. E foi isso que aconteceu até 2018, quando a empresa foi vendida.
JC – E o segundo projeto?
Dalla Coletta - É um projeto de expansão, de crescimento. Em 2019, na SLC Máquinas, começamos com aquisições, expansões, construção da sede, investimento, desenvolvimento de pessoas, em novos temas, transformação digital, na emissão de CRA, buscar os melhores recursos para suportar esse crescimento, essa expansão que fizemos. Aplicamos um olhar de governança, a empresa passou a ser auditada por uma auditoria externa, que até então não acontecia. Então, foi todo um contexto que está suportando a SLC Máquinas a olhar para frente e focar no seu crescimento.
Dalla Coletta - É um projeto de expansão, de crescimento. Em 2019, na SLC Máquinas, começamos com aquisições, expansões, construção da sede, investimento, desenvolvimento de pessoas, em novos temas, transformação digital, na emissão de CRA, buscar os melhores recursos para suportar esse crescimento, essa expansão que fizemos. Aplicamos um olhar de governança, a empresa passou a ser auditada por uma auditoria externa, que até então não acontecia. Então, foi todo um contexto que está suportando a SLC Máquinas a olhar para frente e focar no seu crescimento.
JC - Quanto pesa a governança eficiente para o sucesso?
Dalla Coletta - Uma governança aderente ao negócio é essencial. Aderente porque se essa governança não está ajustada àquilo que o negócio exige, ela passa só a algo formal. Governança representa uma boa gestão, que apresenta controles pertinentes e passa informações a quem deve gerir a empresa e pode dar uma visão adequada de como a empresa é gerida, tenha processos adequados para isso. Isso deixou de ser uma exigência para ser uma necessidade. E, com essa governança e com essa gestão, cada um dos stakeholders passa a ter uma visão clara do que a empresa está gerando e o que ela pode gerar e quais os recursos necessários ou onde eles estão alocados para que o negócio possa evoluir.
Dalla Coletta - Uma governança aderente ao negócio é essencial. Aderente porque se essa governança não está ajustada àquilo que o negócio exige, ela passa só a algo formal. Governança representa uma boa gestão, que apresenta controles pertinentes e passa informações a quem deve gerir a empresa e pode dar uma visão adequada de como a empresa é gerida, tenha processos adequados para isso. Isso deixou de ser uma exigência para ser uma necessidade. E, com essa governança e com essa gestão, cada um dos stakeholders passa a ter uma visão clara do que a empresa está gerando e o que ela pode gerar e quais os recursos necessários ou onde eles estão alocados para que o negócio possa evoluir.
JC - E para onde você vislumbra que a empresa esteja caminhando nesse momento? Como planejam os próximos anos da SLC Máquinas?
Dalla Coletta - Nossa visão está muito baseada em assegurar um forte crescimento sustentável. O nosso grupo tem no seu DNA o emprendedorismo. Acabamos, há um ano e alguns meses, de fazer uma aquisição bastante relevante. O nosso foco, neste momento, é fortalecer, tornar cada vez mais rentável e consolidada essa aquisição. Por ter sido uma aquisição bastante importante, em aspectos financeiros, e também pela nossa entrada no segmento de pavimentação e construção, que é novo para nós. Então, estamos nos familiarizando com ele. Se novas oportunidades surgirem, a gente pode avaliar. Mas, neste momento, é consolidar a aquisição de um mercado novo que nós estamos, e rentabilizar cada vez mais as nossas operações.
Dalla Coletta - Nossa visão está muito baseada em assegurar um forte crescimento sustentável. O nosso grupo tem no seu DNA o emprendedorismo. Acabamos, há um ano e alguns meses, de fazer uma aquisição bastante relevante. O nosso foco, neste momento, é fortalecer, tornar cada vez mais rentável e consolidada essa aquisição. Por ter sido uma aquisição bastante importante, em aspectos financeiros, e também pela nossa entrada no segmento de pavimentação e construção, que é novo para nós. Então, estamos nos familiarizando com ele. Se novas oportunidades surgirem, a gente pode avaliar. Mas, neste momento, é consolidar a aquisição de um mercado novo que nós estamos, e rentabilizar cada vez mais as nossas operações.
JC – O ano de 2024 foi de apertar o cinto, tirar o pé do acelerador para gerir essa soma de fatores negativos?
Dalla Coletta - Qualquer gestor de empresa, quando percebe cenário adverso, como se demonstrou 2024, toma algumas atitudes. Algumas mais fortes, outras menos intensas, mas, sim, foi um ano em que nós tomamos algumas atitudes procurando minimizar esses impactos adversos.
Dalla Coletta - Qualquer gestor de empresa, quando percebe cenário adverso, como se demonstrou 2024, toma algumas atitudes. Algumas mais fortes, outras menos intensas, mas, sim, foi um ano em que nós tomamos algumas atitudes procurando minimizar esses impactos adversos.
JC - Em que grau?
Dalla Coletta - No grau necessário. As ações foram feitas com a demanda de cada momento, porque o cenário foi mudando no decorrer do ano. Então, conforme o momento ia exigindo, a gente foi fazendo as ações e tomando as decisões necessárias.
Dalla Coletta - No grau necessário. As ações foram feitas com a demanda de cada momento, porque o cenário foi mudando no decorrer do ano. Então, conforme o momento ia exigindo, a gente foi fazendo as ações e tomando as decisões necessárias.
JC - Como vocês projetam os negócios da empresa, considerando esse momento de dificuldade do agronegócio gaúcho e também a economia brasileira, diante de fatores externos importantes?
Dalla Coletta - São inúmeras variáveis, que têm um impacto direto ou indireto no nosso negócio e no agro do Brasil. Começando do externo para o interno, temos as incertezas, como a eleição nos Estados Unidos, a demanda da China. Se fala muito em Índia, da guerra na Ucrânia. São efeitos que, neste momento, tornam difícil precisar qual será o impacto no Brasil. Mas, com uma dose boa de expectativa, vai ter algum reflexo no agro no Brasil. Não sei qual é o tamanho desse impacto, se ele vai ser positivo ou negativo. Até porque nós já temos nossos próprios desafios.
Dalla Coletta - São inúmeras variáveis, que têm um impacto direto ou indireto no nosso negócio e no agro do Brasil. Começando do externo para o interno, temos as incertezas, como a eleição nos Estados Unidos, a demanda da China. Se fala muito em Índia, da guerra na Ucrânia. São efeitos que, neste momento, tornam difícil precisar qual será o impacto no Brasil. Mas, com uma dose boa de expectativa, vai ter algum reflexo no agro no Brasil. Não sei qual é o tamanho desse impacto, se ele vai ser positivo ou negativo. Até porque nós já temos nossos próprios desafios.
JC – Quais os mais relevantes?
Dalla Coletta - A quebra (de safra) e alguns eventos climáticos no Centro-Oeste, por exemplo. Esperamos que a próxima safra tenha impactos menores. Mas viemos de três anos de estiagens consideráveis no Rio Grande do Sul. Quando imaginávamos que viria um ano de recuperação expressiva do preço das commodities, principalmente a soja, por conta da quebra que se sinaliza no Centro-Oeste, os preços ficaram em um patamar de certa estabilidade, não retornando a preços tão bons quanto nós tivemos no passado. Estávamos caminhando para ter uma produção muito boa, que compensaria, de certa forma, esses preços médios. E houve as enchentes. Há a limitação ao crédito, que boa parte dos produtores estão enfrentando. É um ano com bastante desafios. Nós temos feito o nosso trabalho, organizado a nossa empresa para encarar esses desafios, para poder mostrar cada vez mais aos nossos clientes a tecnologia embarcada nos nossos produtos.
Dalla Coletta - A quebra (de safra) e alguns eventos climáticos no Centro-Oeste, por exemplo. Esperamos que a próxima safra tenha impactos menores. Mas viemos de três anos de estiagens consideráveis no Rio Grande do Sul. Quando imaginávamos que viria um ano de recuperação expressiva do preço das commodities, principalmente a soja, por conta da quebra que se sinaliza no Centro-Oeste, os preços ficaram em um patamar de certa estabilidade, não retornando a preços tão bons quanto nós tivemos no passado. Estávamos caminhando para ter uma produção muito boa, que compensaria, de certa forma, esses preços médios. E houve as enchentes. Há a limitação ao crédito, que boa parte dos produtores estão enfrentando. É um ano com bastante desafios. Nós temos feito o nosso trabalho, organizado a nossa empresa para encarar esses desafios, para poder mostrar cada vez mais aos nossos clientes a tecnologia embarcada nos nossos produtos.
JC - E para o próximo ano?
Dalla Coletta - Nós enxergamos 2025 começando a ter uma recuperação e um cenário melhor, mas tendo como premissa alguns fatores que precisam se confirmar. A questão dos preços das commodities, que não podem oscilar negativamente de forma expressiva. E que a gente não tenha efeitos climáticos adversos. Até agora, as previsões não sinalizam para eventos climáticos importantes. Então, a nossa expectativa é que o produtor, no ano que vem, tenha uma condição boa, com preços bons. Não são preços como já tivemos no passado, mas são preços bons. E que ele consiga, gradativamente, recuperar sua capacidade de investimento, diminuir sua alavancagem. Existem sinalizações do governo para prorrogações. Isso é outro fator bastante importante que pode modificar esse fim de ano para a positivo ou negativo. Essas promessas do governo se tornando realidade, com prorrogações, com linhas de crédito específicas. Mas acreditamos que o 2025 tende a ser melhor que 2024. Talvez não um ano excepcional, mas um ano bom, que vai ter também os seus desafios. Mas não, provavelmente, nesta mesma dose de 2024.
Dalla Coletta - Nós enxergamos 2025 começando a ter uma recuperação e um cenário melhor, mas tendo como premissa alguns fatores que precisam se confirmar. A questão dos preços das commodities, que não podem oscilar negativamente de forma expressiva. E que a gente não tenha efeitos climáticos adversos. Até agora, as previsões não sinalizam para eventos climáticos importantes. Então, a nossa expectativa é que o produtor, no ano que vem, tenha uma condição boa, com preços bons. Não são preços como já tivemos no passado, mas são preços bons. E que ele consiga, gradativamente, recuperar sua capacidade de investimento, diminuir sua alavancagem. Existem sinalizações do governo para prorrogações. Isso é outro fator bastante importante que pode modificar esse fim de ano para a positivo ou negativo. Essas promessas do governo se tornando realidade, com prorrogações, com linhas de crédito específicas. Mas acreditamos que o 2025 tende a ser melhor que 2024. Talvez não um ano excepcional, mas um ano bom, que vai ter também os seus desafios. Mas não, provavelmente, nesta mesma dose de 2024.
JC – Até porque, o 2023 do setor de máquinas agrícolas, assim como neste ano, vem sofrendo bastante, conforme a Abimaq. Mas as enchentes alavancaram as vendas de equipamentos da linha amarela...
Dalla Coletta - Isso é verdade, é um bom ponto. A nossa linha de construção e pavimentação, diferente da linha agrícola, principalmente no segundo semestre, teve uma demanda bastante aquecida. Realmente, se nós olharmos a linha agrícola, ela teve um ano com desafios muito fortes. Mas a linha amarela teve, em decorrência dessa infeliz adversidade climática no RS, uma alavancagem bastante considerável.
Dalla Coletta - Isso é verdade, é um bom ponto. A nossa linha de construção e pavimentação, diferente da linha agrícola, principalmente no segundo semestre, teve uma demanda bastante aquecida. Realmente, se nós olharmos a linha agrícola, ela teve um ano com desafios muito fortes. Mas a linha amarela teve, em decorrência dessa infeliz adversidade climática no RS, uma alavancagem bastante considerável.
JC - Você entende que ambas possam ter um desempenho melhor do no próximo ano?
Dalla Coletta - A linha de construção e pavimentação teve dois aspectos. Com as eleições municipais, alguns investimentos que se desejavam ser feitos, ou poderiam ser feitos, foram finalizados antes das eleições. E teve essa questão das enchentes. Nós enxergamos que a linha agrícola tende a ter um ano melhor em 2025. Temos uma expectativa que seja, não muito melhor, mas provavelmente melhor que em 2024. E a linha amarela, a linha de construção e pavimentação, nós acreditamos que ela tenha chegado a uma certa estabilidade, porque já cresceu bastante, deu um salto bem expressivo. Então, a manutenção dos patamares de 2024 já vai ser um desafio em 2025.
Dalla Coletta - A linha de construção e pavimentação teve dois aspectos. Com as eleições municipais, alguns investimentos que se desejavam ser feitos, ou poderiam ser feitos, foram finalizados antes das eleições. E teve essa questão das enchentes. Nós enxergamos que a linha agrícola tende a ter um ano melhor em 2025. Temos uma expectativa que seja, não muito melhor, mas provavelmente melhor que em 2024. E a linha amarela, a linha de construção e pavimentação, nós acreditamos que ela tenha chegado a uma certa estabilidade, porque já cresceu bastante, deu um salto bem expressivo. Então, a manutenção dos patamares de 2024 já vai ser um desafio em 2025.
JC - E chegamos ao final do ano em que condição?
Dalla Coletta - Numa condição que a gente acredita que está realizando todas as ações necessárias para deixar a empresa preparada para aproveitar ao máximo as oportunidades de 2025.
Dalla Coletta - Numa condição que a gente acredita que está realizando todas as ações necessárias para deixar a empresa preparada para aproveitar ao máximo as oportunidades de 2025.