Realizada com apoio dos seus parceiros logísticos, a Braskem concluiu a dragagem emergencial de um ponto específico do Canal do Furado Grande - o "Furadinho" -, no Rio Jacuí. Segundo nota da empresa, com extensão de aproximadamente dois quilômetros, o trecho que estava em situação crítica de navegabilidade após as enchentes de maio é um dos principais pontos de acesso ao Terminal Santa Clara (Tesc) que conecta o Polo Petroquímico de Triunfo ao Terminal Marítimo Rio Grande (Terg).
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Ao todo foram retirados 67.212 metros cúbicos de sedimentos. A estimativa inicial era de 55 mil metros cúbicos. A dragagem foi executada pela STER Engenharia, com investimento total de R$ 3,7 milhões feito com recursos próprios da Braskem. A operação iniciada nos últimos dias de agosto já havia permitido a retomada da passagem de navios operados pela companhia ao longo do mês de setembro.
Toda a operação foi realizada a partir de autorização concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul e Portos RS. Ao mesmo tempo em que a operação melhora momentaneamente as condições de navegabilidade do local, a Braskem destaca que há pelo menos outros quatro pontos críticos, pelos quais passam embarcações que atendem diversas empresas que utilizam hidrovia, dos 18 pontos de navegação monitorados pela companhia em parceria com a Navegação Guarita.
O monitoramento ocorre ao longo de toda a extensão da Lagoa dos Patos nos 300 quilômetros entre a Região Metropolitana de Porto Alegre e Rio Grande. São eles: Piava do Meio, Pedras Brancas, Canal Leitão (localizados próximo a Porto Alegre) e o canal da Feitoria, próximo a Pelotas. A Secretaria Nacional de Hidrovias, o Departamento Nacional de Infraestrutura – Regional Rio Grande do Sul (Dnit-RS) e a Secretaria de Reconstrução do Rio Grande do Sul informam o início do processo para contratação da execução dos serviços de dragagem.
A Braskem reitera e reforça a necessidade de realização da dragagem em caráter emergencial nos canais acima citados, considerando o período de estiagem e diminuição do volume de águas na hidrovia esperado para os meses de novembro a abril, para garantir a navegação de forma segura e a continuidade da operação industrial do Polo Petroquímico do Rio Grande do Sul.