Após cinco meses como uma das principais alternativas ao fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, interditado devido às enchentes de maio, o Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, seguirá com melhorias para fortalecer a aviação regional. O terminal, que chegou a registrar um pico de 3,2 mil passageiros por dia, apresentou um crescimento expressivo nas operações, tanto de aviação geral quanto de voos regulares.
Com a reabertura do Salgado Filho, o fluxo no aeroporto da Serra diminuiu ainda que esteja mais alto do que antes das cheias. As informações e avaliações são do gestor do aeroporto, Cleberson Babetzki. “Apesar da reabertura, ainda estamos com demanda. Claro que deu uma acalmada, até por conta da infraestrutura do Salgado Filho”, comentou. Ele acredita que em novembro haverá dados mais concretos para uma comparação.
Com a reabertura do Salgado Filho, o fluxo no aeroporto da Serra diminuiu ainda que esteja mais alto do que antes das cheias. As informações e avaliações são do gestor do aeroporto, Cleberson Babetzki. “Apesar da reabertura, ainda estamos com demanda. Claro que deu uma acalmada, até por conta da infraestrutura do Salgado Filho”, comentou. Ele acredita que em novembro haverá dados mais concretos para uma comparação.
Ele alerta que o aeroporto tem capacidade de receber até 24 voos comerciais por dia. Atualmente, são realizadas 22 operações, com 7 voos comerciais. Nesta semana, a companhia Latam deixou de operar um voo no terminal, o que, segundo o gestor, já estava programado. No momento, todos os destinos atendidos são para terminais em São Paulo.
Na visão dele, a necessidade de operar em Caxias evidenciou que o local pode ser uma alternativa permanente, fortalecendo o turismo na Serra Gaúcha. “O que me deixa muito otimista é que as companhias perceberam que Caxias pode realmente se tornar um grande portal de passageiros para o turismo de negócios e lazer da Serra”, destacou.
Babetzki relembrou ainda o momento em que o aeroporto foi acionado devido à tragédia. “Tivemos a noção exata do que estava acontecendo na segunda-feira, dia 6, quando a aviação em geral, companhias e resgates começaram a direcionar os voos para Caxias”, explicou. O aeroporto passou de 13 para 93 operações diárias. A base aérea de Canoas, também acionada emergencialmente, só entrou em funcionamento em 18 de maio.
No início, as operações foram realizadas pelos 8 servidores do aeroporto, mas com o aumento da demanda, o quadro praticamente dobrou. Atualmente, 15 funcionários estão trabalhando no local. “Conseguimos atender, apesar da sobrecarga. A equipe entendeu que era preciso colaborar”, relembrou.
Na visão dele, a necessidade de operar em Caxias evidenciou que o local pode ser uma alternativa permanente, fortalecendo o turismo na Serra Gaúcha. “O que me deixa muito otimista é que as companhias perceberam que Caxias pode realmente se tornar um grande portal de passageiros para o turismo de negócios e lazer da Serra”, destacou.
Babetzki relembrou ainda o momento em que o aeroporto foi acionado devido à tragédia. “Tivemos a noção exata do que estava acontecendo na segunda-feira, dia 6, quando a aviação em geral, companhias e resgates começaram a direcionar os voos para Caxias”, explicou. O aeroporto passou de 13 para 93 operações diárias. A base aérea de Canoas, também acionada emergencialmente, só entrou em funcionamento em 18 de maio.
No início, as operações foram realizadas pelos 8 servidores do aeroporto, mas com o aumento da demanda, o quadro praticamente dobrou. Atualmente, 15 funcionários estão trabalhando no local. “Conseguimos atender, apesar da sobrecarga. A equipe entendeu que era preciso colaborar”, relembrou.
Obras
As obras no telhado do terminal foram concluídas recentemente, e uma nova licitação para recapeamento da pista deve ser realizada nos próximos dias. O projeto de ampliação, que prevê um aumento de quase 75% da área do terminal, está em fase de orçamentação. “A tragédia mostrou que precisamos de mais estrutura em nossos aeroportos; não podemos depender de apenas um”, afirmou.
Ele também destacou o empenho da equipe e o apoio dos passageiros. “Os servidores almoçavam embaixo da asa da aeronave. Não podíamos parar, as coisas precisavam acontecer. Era também uma ajuda humanitária, pois chegavam alimentos, remédios. Depois, com os voos comerciais, muitos passageiros foram corteses, manifestaram carinho com a equipe, apoiaram e elogiaram o aeroporto.”
Nos últimos anos, o Aeroporto Hugo Cantergiani registrou aproximadamente 250 mil passageiros por ano. Segundo os primeiros resultados dos estudos sobre o Aeroporto da Serra Gaúcha, em desenvolvimento pela Infra S.A., cerca de 10% dos passageiros que desembarcam no Aeroporto de Porto Alegre têm como destino Caxias do Sul e a região da Serra Gaúcha.
Ele também destacou o empenho da equipe e o apoio dos passageiros. “Os servidores almoçavam embaixo da asa da aeronave. Não podíamos parar, as coisas precisavam acontecer. Era também uma ajuda humanitária, pois chegavam alimentos, remédios. Depois, com os voos comerciais, muitos passageiros foram corteses, manifestaram carinho com a equipe, apoiaram e elogiaram o aeroporto.”
Nos últimos anos, o Aeroporto Hugo Cantergiani registrou aproximadamente 250 mil passageiros por ano. Segundo os primeiros resultados dos estudos sobre o Aeroporto da Serra Gaúcha, em desenvolvimento pela Infra S.A., cerca de 10% dos passageiros que desembarcam no Aeroporto de Porto Alegre têm como destino Caxias do Sul e a região da Serra Gaúcha.
Vila Oliva
O projeto do Aeroporto Vila Oliva, em Caxias do Sul, que deve servir como “backup” ao Salgado Filho, não deve interferir no aeroporto já existente na Serra, segundo avaliação de Babetzki. “O novo terminal vai receber passageiros, mas terá uma finalidade acima disso, que é logística, com estrutura para terminais de carga. Podemos explorar esse equipamento, até porque temos muitas empresas aqui na Serra”, refletiu. O novo aeroporto de Caxias já foi autorizado pela Presidência da República e contará com um investimento de R$ 170 milhões para a infraestrutura e outros R$ 100 milhões para o terminal de passageiros.
A expectativa é que o futuro aeroporto de Caxias do Sul, em Vila Oliva, movimente mais de 1 milhão de passageiros por ano.