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Publicada em 24 de Outubro de 2024 às 18:48

Empresários se unem para construção de 10 pontes levadas pelas enchentes

O investimento em cada ponte é de R$ 878 mil

O investimento em cada ponte é de R$ 878 mil

CIC-VT/Divulgação/JC
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Empresários do Vale do Taquari se reuniram para reconstruir 10 pontes metálicas levadas pelas enchentes em cidades como Arroio do Meio, Travesseiro, Pouso Novo, Coqueiro Baixo, Relvado, Putinga, Ilópolis, Anta Gorda, Doutor Ricardo e Encantado. A previsão é que as obras comecem entre os dias 1º e 4 de novembro e sejam concluídas em um prazo de quatro a seis meses. O projeto foi nomeado "Construindo Pontes Através do Associativismo", e o investimento em cada ponte é de R$ 878 mil.As pontes, com capacidade para 45 toneladas, atenderão comunidades rurais dos municípios atingidos pelas chuvas de maio. “O uso dessas pontes tem apelo econômico e social”, afirmou Ângelo Fontana, presidente da Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-Taquari), que está coordenando o projeto. O objetivo é garantir o transporte de mantimentos e produtos da Cadeia Produtiva da Proteína Animal, principal atividade econômica da região, além de atender ao transporte escolar, coletivo e de saúde.O projeto é realizado em parceria com a CIC Taquari, contando com a doação das partes metálicas pelo grupo de empresas Randoncorp/Metasa/Gerdau e Usiminas, o que representa 23% do investimento total de cada ponte. A obra civil será executada pelo Programa Reconstrói-RS, com repasses da Federasul, Instituto Floresta e Instituto Ling, correspondendo a 70% do investimento. As prefeituras serão responsáveis pela ligação das cabeceiras das pontes com as estradas e pela sinalização, o que equivale a 7% do valor total. A CIC coordenará a administração da parte civil das obras.
Empresários do Vale do Taquari se reuniram para reconstruir 10 pontes metálicas levadas pelas enchentes em cidades como Arroio do Meio, Travesseiro, Pouso Novo, Coqueiro Baixo, Relvado, Putinga, Ilópolis, Anta Gorda, Doutor Ricardo e Encantado. A previsão é que as obras comecem entre os dias 1º e 4 de novembro e sejam concluídas em um prazo de quatro a seis meses. O projeto foi nomeado "Construindo Pontes Através do Associativismo", e o investimento em cada ponte é de R$ 878 mil.

As pontes, com capacidade para 45 toneladas, atenderão comunidades rurais dos municípios atingidos pelas chuvas de maio. “O uso dessas pontes tem apelo econômico e social”, afirmou Ângelo Fontana, presidente da Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-Taquari), que está coordenando o projeto. O objetivo é garantir o transporte de mantimentos e produtos da Cadeia Produtiva da Proteína Animal, principal atividade econômica da região, além de atender ao transporte escolar, coletivo e de saúde.

O projeto é realizado em parceria com a CIC Taquari, contando com a doação das partes metálicas pelo grupo de empresas Randoncorp/Metasa/Gerdau e Usiminas, o que representa 23% do investimento total de cada ponte. A obra civil será executada pelo Programa Reconstrói-RS, com repasses da Federasul, Instituto Floresta e Instituto Ling, correspondendo a 70% do investimento. As prefeituras serão responsáveis pela ligação das cabeceiras das pontes com as estradas e pela sinalização, o que equivale a 7% do valor total. A CIC coordenará a administração da parte civil das obras.
De acordo com Ângelo Fontana, a mobilização com os empresários começou 17 dias após as enchentes. "Há 80 pontes que precisam ser reconstruídas na região. Priorizamos as vicinais dos municípios que apresentaram maior demanda de fluxo, justificando o investimento neste momento, além de atenderem à metragem necessária", afirmou. Segundo ele, a reconstrução de quatro pontes será iniciada simultaneamente. As pontes, com 12 metros de comprimento, serão posicionadas levando em conta a altura necessária para evitar danos em futuras enxurradas.

Na visão de Fontana, essa é uma retribuição da iniciativa privada à região. Ele também acredita que o processo será mais ágil do que se dependesse apenas dos municípios responsáveis pelas pontes e pontilhões destruídos pelas chuvas. "É um trabalho voluntário em retribuição às nossas cidades", disse.

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