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Publicada em 23 de Outubro de 2024 às 17:06

Aneel aprova quatro estudos de inventários hidrelétricos no RS

Agência liberou avaliação em sete estados

Agência liberou avaliação em sete estados

ANEEL/Divulgação/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a aprovação de 19 estudos de inventários hidrelétricos em sete estados do Brasil, entre os quais o Rio Grande do Sul. Em território gaúcho foram liberados os trabalhos que servirão para a avaliação da viabilidade da implantação de usinas de energia em quatro locais: nos rios Carreiro, Fortaleza, Bernardo José e Arroio da Glória, que ficam situados no Norte do Estado.
Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a aprovação de 19 estudos de inventários hidrelétricos em sete estados do Brasil, entre os quais o Rio Grande do Sul. Em território gaúcho foram liberados os trabalhos que servirão para a avaliação da viabilidade da implantação de usinas de energia em quatro locais: nos rios Carreiro, Fortaleza, Bernardo José e Arroio da Glória, que ficam situados no Norte do Estado.
De acordo com o órgão regulador do setor elétrico, a soma dos aproveitamentos nesses lugares pode resultar na geração total de aproximadamente 49,5 MW de potência instalada (o que representa cerca de 1,3% da demanda média de energia dos gaúchos). Além do Rio Grande do Sul, a Aneel também autorizou estudos de inventários em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Rondônia e Pará. Todos os 19 estudos liberados pela Aneel, somam um potencial de 187 MW, em nova produção de energia.
O diretor-presidente da Associação Gaúcha de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (AGPCH), Paulo Sérgio da Silva, celebra a iniciativa anunciada pela Aneel. Ele salienta que é um passo importante para viabilizar que quatro novas PCHs sejam construídas no Rio Grande do Sul. No entanto, ele antecipa que os projetos, para saírem do papel, também terão que conseguir seus licenciamentos com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Outra preocupação do dirigente é quanto à possibilidade de conexão na rede elétrica, o que pode impactar alguma usina. “Resumindo, a notícia é boa, mas precisamos evoluir, em conjunto com a Fepam, para desatar alguns nós que temos pela frente”, reforça Silva. Ele enfatiza que os rios citados pela Aneel apresentam possibilidade para receber ainda mais projetos.
O representante da AGPCH estima que a cada MW instalado uma PCH absorva um investimento de cerca de R$ 12 milhões. Ou seja, sendo concretizadas as quatro usinas que totalizam 49,5 MW, o aporte necessário seria de cerca de R$ 594 milhões. Atualmente, conforme dados da Aneel, são 120 empreendimentos em operação no Rio Grande do Sul, entre PCHs e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs – usinas de pequeno porte), que são responsáveis por uma potência instalada de cerca de 786 MW.

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