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Publicada em 24 de Outubro de 2024 às 01:25

Gartner prevê 85 milhões de veículos elétricos

China e Europa devem puxar crescimento no próximo ano

China e Europa devem puxar crescimento no próximo ano

AdobeStock/Divulgação/JC
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Patricia Knebel
Patricia Knebel
Até o final de 2025, o Gartner prevê que estarão em circulação 85 milhões de veículos elétricos (EVs) - incluindo carros, ônibus, vans e caminhões pesados. "Apesar dos vários desafios que afetaram o mercado de veículos elétricos nos últimos meses, o Gartner projeta que teremos globalmente um total de 64 milhões de unidades em uso este ano e estima um aumento de 33% para 2025", projeta o analista do Gartner, Jonathan Davenport.
Até o final de 2025, o Gartner prevê que estarão em circulação 85 milhões de veículos elétricos (EVs) - incluindo carros, ônibus, vans e caminhões pesados. "Apesar dos vários desafios que afetaram o mercado de veículos elétricos nos últimos meses, o Gartner projeta que teremos globalmente um total de 64 milhões de unidades em uso este ano e estima um aumento de 33% para 2025", projeta o analista do Gartner, Jonathan Davenport.
Segundo ele, muitas empresas superestimaram a rapidez com que a transição para os veículos elétricos iria ocorrer, o que levou ao atraso no lançamento de novos modelos. "O crescimento em 2025 será impulsionado, principalmente, por um aumento nas vendas de veículos elétricos na China (58%) e na Europa (24%) que, juntas, deverão representar 82% do total da frota elétrica em uso no mundo", diz. Os analistas do Gartner estimam que os veículos elétricos a bateria (BEVs) em uso no mundo irão somar 62 milhões de unidades até o final de 2025, o que significa um aumento de 35% em relação a este ano.
Os veículos elétricos híbridos plug-in (PHEVs) devem crescer em um ritmo um pouco mais lento, alcançando uma base instalada de 23 milhões de unidades em 2025, um aumento de 28% em relação a 2024.
Regionalmente, a quantidade de veículos elétricos na China deverá continuar a superar a base instalada combinada do restante do mundo até 2025 e, possivelmente, na próxima década.
A demanda crescerá de forma constante na Europa e na América do Norte, que juntas devem representar 36% dos veículos elétricos globais em 2024. Em 2025, o Gartner estima que 49 milhões de veículos elétricos estarão nas ruas da China, em comparação com 20,6 milhões da Europa e 10,4 milhões da América do Norte.
Até 2030, as montadoras irão permitir a reciclagem de 95% das baterias de veículos elétricos para mitigar o risco de escassez de matérias-primas.
Com as vendas aumentando ano a ano, uma escassez de matérias-primas não será fácil de resolver.
"Um esforço robusto de reciclagem para aproveitar os materiais de baterias usadas e sobras do processo de produção, juntamente com os esforços da União Europeia para exigir a reciclagem de baterias, poderia reduzir a necessidade de mais extração mineral", diz Davenport.
Como as concentrações de metais raros nas baterias são maiores do que nos minérios naturais, as unidades usadas podem ser vistas como minérios altamente enriquecidos, explica o analista. "Se recuperadas em larga escala, essas baterias usadas poderiam sustentar a viabilidade comercial dos veículos elétricos, ao reduzir os preços dessas peças. Além disso, haveria o benefício adicional de impedir que as baterias fossem descartadas de forma antiética ou enviadas para aterros sanitários", diz.

Monkey supera R$ 100 bilhões transacionados e mira EUA

Muller comandará processo de internacioalização de Charlotte, na Carolina do Norte

Muller comandará processo de internacioalização de Charlotte, na Carolina do Norte

Monkey/Divulgação/JC
A startup de antecipação de recebíveis Monkey Exchange está expandindo as operações para o México e Estados Unidos. Como parte dessa jornada de internacionalização, O CEO e fundador da empresa, Gustavo Muller, está se mudança para Charlotte, na Carolina do Norte, para comandar o novo escritório, que contou com investimentos de aproximadamente US$ 2 milhões.
Fundada em junho de 2016 por Muller, Bruno Oliveira e Felipe Adorno, a fintech surgiu da necessidade de conectar empresas que buscam obter melhores condições comerciais, àquelas que desejam antecipar pagamentos de vendas e às que buscam financiar essas atividades, no contexto das operações de risco sacado.
A startup chegou a marca de R$ 100 bilhões transacionados e, há dois anos, alcançou o breakeven. "Estamos animados para crescer ainda mais. Nosso principal diferencial é contar com mais de 100 bancos e instituições financeiras conectados em nossa plataforma. Com isso, conseguimos viabilizar a realização do leilão reverso para financiamento", comenta Muller.
Nesse modelo, explica, as instituições participantes oferecem as menores taxas em uma competição acirrada, o que possibilita uma redução de até 70% em comparação às linhas tradicionais de fomento.
Para bancos e instituições financeiras, a startup foca em agilizar a participação em programas de financiamento, aumentando a eficiência e o volume de transações. Além disso, oferece às grandes corporações apoio na criação de programas de financiamento para suas cadeias de suprimentos
Em 2023, a fintech operou 91 programas de financiamento e para 2024, a expectativa é chegar a um crescimento de 27%.

Huawei abre inscrições para torneio universitário em tech

Alunos de 200 universidades brasileiras, participantes da Academia de TIC (ICT Academy), podem se inscrever na ICT Competition 2024-2025, que já se transformou em um dos maiores  torneios universitários de tecnologia do mundo. São cerca de 170 mil estudantes de duas mil universidades e faculdades representando mais de 80 países a cada ano.
No Brasil, são esperadas as inscrições de equipes universitárias de mais de 200 instituições conveniadas ao programa de capacitação online.
O torneio é dividido em quatro etapas: brasileira (preliminar e final nacional), latino-americana e global, que será realizada na sede da Huawei, em Shenzhen (China), em maio de 2025. Em todas elas, os competidores testarão os conhecimentos por meio de provas e exames práticos por equipes.
Os temas são divididos em três categorias: redes de conectividade (como WLAM, segurança e datacom), nuvem (como big data e inteligência artificial) e computação (como openEuler, openGauss e Kunpeng).

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