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Publicada em 23 de Outubro de 2024 às 10:03

Dólar segue forte por cautela com eleições nos EUA e risco fiscal

O dólar para novembro ganhava 0,44%, a R$ 5,7222

O dólar para novembro ganhava 0,44%, a R$ 5,7222

Arte/Jc
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Agência Estado
O dólar volta a subir e a superar os R$ 5,70 no mercado à vista, puxando os juros futuros junto em ajustes à valorização externa da divisa americana e também dos rendimentos dos Treasuries pelo terceiro dia seguido.Investidores seguem apostando em cortes mais comedidos dos juros nos Estados Unidos e precificam riscos decorrentes de uma eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais, como os sinais de maior protecionismo comercial, em especial contra México e China, e corte de impostos, que pode gerar inflação. Sem indicadores relevantes na agenda, o mercado tem ainda sob o pano de fundo as incertezas no cenário fiscal brasileiro.Segundo os especialistas do mercado, o nível de gasto está muito acelerado no País e, por isso, o mercado continua com projeções "bem preocupantes" em relação ao nível de endividamento público. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda terá reuniões com outros ministros e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de bater o martelo nas propostas para sanear as despesas públicas, que serão apresentadas no retorno de sua viagem a Washington esta semana para os encontros anuais do FMI e Banco Mundial.Na terça (22), o dólar à vista teve ligeira alta de 0,12%, A R$ 5,6973. As oscilações podem também ser mais estreitas nesta quarta-feira, 23, em especial nos juros, diante das expectativas pela divulgação do IPCA-15 de outubro, na quinta, (24). O mercado projeta aceleração do IPCA-15 a 0,51% em outubro (mediana), ante alta de 0,13% em setembro. As projeções, todas de alta, vão de 0,40% a 0,60%. A alta nas tarifas de energia elétrica e nos preços dos alimentos deve sustentar a aceleração do IPCA-15 em outubro.Mais cedo foi revelado que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,37% na terceira quadrissemana de outubro, após alta de 0,51% no terceiro período. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,47% em 12 meses.Também serão acompanhados eventos em Washington com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (16h30), e o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Paulo Picchetti (11h). O Federal Reserve divulga o Livro Bege (15h). Ainda discursos da diretora do Fed Michelle Bowman (10h); da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (11h); do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin (13h); do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey (17h30).Às 9h34 desta quarta, o dólar à vista subia 0,44%, a R$ 5,7222. O dólar para novembro ganhava 0,44%, a R$ 5,7222.
O dólar volta a subir e a superar os R$ 5,70 no mercado à vista, puxando os juros futuros junto em ajustes à valorização externa da divisa americana e também dos rendimentos dos Treasuries pelo terceiro dia seguido.

Investidores seguem apostando em cortes mais comedidos dos juros nos Estados Unidos e precificam riscos decorrentes de uma eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais, como os sinais de maior protecionismo comercial, em especial contra México e China, e corte de impostos, que pode gerar inflação. Sem indicadores relevantes na agenda, o mercado tem ainda sob o pano de fundo as incertezas no cenário fiscal brasileiro.

Segundo os especialistas do mercado, o nível de gasto está muito acelerado no País e, por isso, o mercado continua com projeções "bem preocupantes" em relação ao nível de endividamento público. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda terá reuniões com outros ministros e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de bater o martelo nas propostas para sanear as despesas públicas, que serão apresentadas no retorno de sua viagem a Washington esta semana para os encontros anuais do FMI e Banco Mundial.

Na terça (22), o dólar à vista teve ligeira alta de 0,12%, A R$ 5,6973. As oscilações podem também ser mais estreitas nesta quarta-feira, 23, em especial nos juros, diante das expectativas pela divulgação do IPCA-15 de outubro, na quinta, (24). O mercado projeta aceleração do IPCA-15 a 0,51% em outubro (mediana), ante alta de 0,13% em setembro. As projeções, todas de alta, vão de 0,40% a 0,60%. A alta nas tarifas de energia elétrica e nos preços dos alimentos deve sustentar a aceleração do IPCA-15 em outubro.

Mais cedo foi revelado que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,37% na terceira quadrissemana de outubro, após alta de 0,51% no terceiro período. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,47% em 12 meses.

Também serão acompanhados eventos em Washington com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (16h30), e o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Paulo Picchetti (11h). O Federal Reserve divulga o Livro Bege (15h). Ainda discursos da diretora do Fed Michelle Bowman (10h); da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (11h); do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin (13h); do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey (17h30).

Às 9h34 desta quarta, o dólar à vista subia 0,44%, a R$ 5,7222. O dólar para novembro ganhava 0,44%, a R$ 5,7222.

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