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Publicada em 22 de Outubro de 2024 às 12:13

Evento da Amcham busca saídas para reerguer a economia gaúcha

Os painéis ocorreram nesta terça-feira (22), na sede da entidade, em Porto Alegre

Os painéis ocorreram nesta terça-feira (22), na sede da entidade, em Porto Alegre

TÂNIA MEINERZ/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Para importantes líderes gaúchos, a saída para reerguer o Rio Grande do Sul após as enchentes de maio deste ano está no trabalho e no foco no futuro. No Fórum que faz parte do primeiro evento que compõe a 4ª edição do projeto RS Avança da Câmara Americana de Comércio no Rio Grande do Sul (Amcham RS), especialistas e autoridades debateram os desafios e oportunidades na retomada da economia do Estado. Os painéis ocorreram nesta terça-feira (22), na sede da entidade, em Porto Alegre.
Para importantes líderes gaúchos, a saída para reerguer o Rio Grande do Sul após as enchentes de maio deste ano está no trabalho e no foco no futuro. No Fórum que faz parte do primeiro evento que compõe a 4ª edição do projeto RS Avança da Câmara Americana de Comércio no Rio Grande do Sul (Amcham RS), especialistas e autoridades debateram os desafios e oportunidades na retomada da economia do Estado. Os painéis ocorreram nesta terça-feira (22), na sede da entidade, em Porto Alegre.
Na avaliação do vice-presidente da Icatu Seguros, Cesar Saut, a saída é arregaçar as mangas e trabalhar com objetivos claros. “Eu acredito muito na curva de tendência, em estabelecer quanto você fez, quanto você vai fazer e qual o tempo vou levar para isso. Eu acredito no pragmatismo, de a gente botar meta e tem que melhorar todos os dias. Eu tenho que olhar todos os meses, todos os trimestres, todos os semestres. Eu tenho que refazer parcerias estratégicas, repactuar as combinações”, sugeriu.
Para Osvaldo Schirmer, conselheiro da SLC Agrícola e da Lojas Renner, a reconstrução passa pela atenção aos setores mais catalizadores de crescimento: agroindústria, alimentos e bebidas, tecnologia da informação, energia renovável, turismo, indústria metalmecânica e setor automotivo. “Fortalecer esses setores pressupõe combinação de incentivos governamentais, inovação, parcerias entre o setor privado e o público, especialmente na área de infraestrutura, formação de mão de obra qualificada, ambiente regulatório estável e favorável ao crescimento econômico”, resumiu o executivo.
Nesse sentido, o presidente do Grupo Four e presidente do South Summit, José Renato Hopf, acredita que o estímulo entre as parcerias como forma de fomentar o investimento no Estado: “Nesse momento, temos que manter a energia positiva, mas também precisamos de ação. O trabalho conjunto com os governos nos ajudam a realizar muita coisa. Quando se fala de inovação, que é uma das fortalezas do nosso Estado, eu acho importante que a gente foque nessas nossas fortalezas do que tente desenvolver setores que não os nossos naturais”.
Ao final do painel, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, destacou o papel do banco para fortalecer essas as colaborações entre as empresa e a área pública. Segundo ele, uma das saídas é incentivar o comércio: “Nós temos um compromisso com o desenvolvimento do RS, não somos um banco de investimento, mas sobretudo somos um banco de varejo. E a gente sabe que o varejo é importante para a economia, pois é o crédito que desenvolve a economia. Portanto, a gente começou a refazer todas as operações do Banrisul pensando nisso".

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