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Publicada em 17 de Outubro de 2024 às 18:07

Wilson Sons confirma interesse da I Squared na aquisição do controle da empresa

Companhia, entre outros empreendimentos, é responsável pelo Tecon Rio Grande

Companhia, entre outros empreendimentos, é responsável pelo Tecon Rio Grande

Wilson Sons/divulgação/jc
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
A Wilson Sons confirmou que a empresa I Squared Capital Advisers (que atua com investimentos na área de infraestrutura em diversos países do mundo) está avaliando lançar uma possível oferta voluntária para aquisição de controle (em até 100%) da companhia. A informação foi divulgada através de fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. O documento acrescenta que não foi indicado o preço por ação ou qualquer das demais condições da eventual oferta e que a I Squared só irá deliberar sobre a realização ou não da eventual oferta nos próximos 15 dias.
A Wilson Sons confirmou que a empresa I Squared Capital Advisers (que atua com investimentos na área de infraestrutura em diversos países do mundo) está avaliando lançar uma possível oferta voluntária para aquisição de controle (em até 100%) da companhia. A informação foi divulgada através de fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. O documento acrescenta que não foi indicado o preço por ação ou qualquer das demais condições da eventual oferta e que a I Squared só irá deliberar sobre a realização ou não da eventual oferta nos próximos 15 dias.
A Wilson Sons, que entre outros complexos administra o Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande, também ressaltou que o seu acionista controlador indireto, a Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL), está atualmente em negociações com outro potencial interessado (além da I Squared) para explorar uma transação envolvendo a aquisição da participação detida pela OWHL na Wilson Sons. Porém, a nota frisa que “não há certeza de que uma transação será realizada”. O comunicado na CVM é assinado pelo diretor de Relações com Investidores da Wilson Sons, Michael Robert Connell.
As especulações envolvendo a companhia não são exatamente uma novidade. Em meados do ano passado, a OWHL havia relatado que estava realizando uma análise estratégica que envolvia seus investimentos na sua controlada Wilson Sons. Na ocasião, a empresa afirmava que a avaliação, que consideraria todas as possíveis opções estratégicas, estava em um estágio inicial e não havia certeza quanto ao seu resultado.
O portfólio da Wilson Sons inclui terminais de contêineres na Bahia e no Rio Grande do Sul, 80 rebocadores, 23 embarcações de apoio offshore (alto mar) com bandeira brasileira, duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ), um centro logístico alfandegado em Santo André (SP), dois estaleiros no Guarujá (SP), serviços de logística internacional para mais de 70 países e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil. Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) aprovou dois financiamentos que totalizam R$ 385 milhões à empresa para a construção, manutenção e reparo de rebocadores. Os recursos são do Fundo da Marinha Mercante (FMM), operado pelo banco.

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