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Publicada em 17 de Outubro de 2024 às 12:10

Evento do Lide busca aproximação de empresas e academia

O presidente do Lide RS, Delton Batista, fez a palestra de abertura da agenda realizada na Unirritter

O presidente do Lide RS, Delton Batista, fez a palestra de abertura da agenda realizada na Unirritter

Maria Amélia Vargas/Especial/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
“Não há um tema cuja necessidade de reflexão seja tão unânime no Brasil quanto a Educação. Mas, se é unânime, por que a gente não sai do lugar?”, questionou o presidente do Lide - Grupo de Líderes Empresariais, Delton Batista, na abertura do encontro “Educação para o Futuro”. Promovido pela entidade, o evento discutiu iniciativas para estreitar a relação entre organizações e setor acadêmico, na manhã desta quinta-feira (17), no auditório da UniRitter, em Porto Alegre.
“Não há um tema cuja necessidade de reflexão seja tão unânime no Brasil quanto a Educação. Mas, se é unânime, por que a gente não sai do lugar?”, questionou o presidente do Lide - Grupo de Líderes Empresariais, Delton Batista, na abertura do encontro “Educação para o Futuro”. Promovido pela entidade, o evento discutiu iniciativas para estreitar a relação entre organizações e setor acadêmico, na manhã desta quinta-feira (17), no auditório da UniRitter, em Porto Alegre.
De acordo com o dirigente, esta agenda tem fundamentalmente duas dimensões: o impacto da Educação para melhorar a competitividade das empresas e para a sociedade. Nesse sentido, segundo ele, é preciso aproximar os negócios das universidades. “A empresa adotaria a patente desenvolvida pela universidade em troca de royalties, criando uma retroalimentação. Isso acontece muito no exterior, mais de um terço das receitas das universidades norte-americanas é fruto de royalties. Elas ganham por ter desenvolvido a inovação por meio de patente. E isso acontece muito pouco no País”, salienta Batista.
Cocriadora do movimento, a diretora da Uniritter, Rachel Ballardin, acrescentou que a proposta também envolve outros atores além das companhias e das instituições de ensino, como o Terceiro Setor e o poder público: “A ideia é que o produto disso seja o start de uma rede de pesquisa que se inicia a partir de agora, com o objetivo de a gente atender às demandas do mundo do trabalho e, consequentemente, contribuir para a formação de pessoas mais preparadas para fazerem suas escolhas de vida”.
Um dos convidados para o debate, o vice-presidente da Ânima Educação, Abílio Gomes, acredita que é missão do ecossistema de ensino tomar as iniciativas da transformação. “E há muitos anos, a gente está correndo atrás. O mercado está acontecendo. As empresas estão nos puxando, mas a gente que tinha de estar puxando as empresas. O importante é nos darmos as mãos e caminharmos nessa direção de fato com o propósito do transformar o País pela Educação, a gente não consegue fazer isso. Tem que fazer isso conectado, temos que fazer isso de acordo com o que está acontecendo com o mercado e com o que o mercado precisa”, analisa Gomes.
Para o executivo da CEEE Equatorial, Julio Hofer, a educação profissional é um compromisso da empresa, “uma obrigação, se não legal, é um compromisso de desenvolvimento do próprio negócio”. Ele explica que de 2022 a 2024 a companhia capacitou mais de 8 mil pessoas em temas como uso racional, eficiência energética, economia de energia, “que é uma educação, embora num nível inicial, que traz um benefício direto para as pessoas”.
Também participaram do evento o CEO Instituto Caldeira, Pedro Valério; o CEO do South Summit Brazil, Thiago Ribeiro; o presidente da Júnior Achievement, Gustavo Ene, a CEO da Fruki, Aline Eggers.

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