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Publicada em 15 de Outubro de 2024 às 18:56

Inadimplência atinge 67,54 milhões de brasileiros em setembro, aponta CNDL/SPC Brasil

Número representa 40,91% da população adulta do Brasil

Número representa 40,91% da população adulta do Brasil

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/IMAGENS P?BLICAS/DIVULGA??O/JC
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Agência Estado
A inadimplência no Brasil continua em níveis elevados, com 67,54 milhões de consumidores negativados em setembro de 2024, segundo o Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O número representa 40,91% da população adulta do País. Em comparação com setembro de 2023, o total de inadimplentes caiu 0,32%, embora, de agosto para setembro deste ano, tenha havido um aumento de 0,47%.
A inadimplência no Brasil continua em níveis elevados, com 67,54 milhões de consumidores negativados em setembro de 2024, segundo o Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O número representa 40,91% da população adulta do País. Em comparação com setembro de 2023, o total de inadimplentes caiu 0,32%, embora, de agosto para setembro deste ano, tenha havido um aumento de 0,47%.
O levantamento, realizado com dados de capitais e do interior de todos os 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal, utiliza informações das bases de dados do SPC Brasil. A metodologia abrange registros de inadimplência em diferentes setores da economia, e revela que as dívidas bancárias têm sido o principal fator de pressão para as famílias brasileiras.

No recorte por faixa etária, a maior concentração de inadimplentes está entre os brasileiros de 30 a 39 anos, que representam 23,70% do total de negativados. Nessa faixa, cerca de 49,11% dos consumidores estão inadimplentes. Já a distribuição por gênero é equilibrada, com 51,19% de mulheres e 48,81% de homens entre os devedores.

Cada consumidor inadimplente devia, em média, R$ 4.386,62, distribuídos entre 2,11 empresas credoras, destacando a persistência das dívidas bancárias como a maior fonte de inadimplência.

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