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Publicada em 14 de Outubro de 2024 às 01:25

Ibovespa tem perda de 1,37% na semana

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O Ibovespa voltou a fechar abaixo dos 130 mil pontos na sexta-feira, convergindo para níveis do começo de agosto, há pouco mais de dois meses. Na semana, acumulou perda de 1,37%, após recuo de 0,71% no intervalo anterior. Na sexta, oscilou entre mínima de 129.337,68 e máxima de 130.353,99 pontos, correspondente à abertura. No encerramento, marcava baixa de 0,28%, aos 129.992,29 pontos, com giro financeiro a R$ 18,6 bilhões. No mês, o Ibovespa recua 1,38% e, no ano, cede 3,12%. O nível de fechamento de sexta-feira ficou um pouco acima do de quarta-feira (129.962,06), que havia sido o menor desde 8 de agosto.
O Ibovespa voltou a fechar abaixo dos 130 mil pontos na sexta-feira, convergindo para níveis do começo de agosto, há pouco mais de dois meses. Na semana, acumulou perda de 1,37%, após recuo de 0,71% no intervalo anterior. Na sexta, oscilou entre mínima de 129.337,68 e máxima de 130.353,99 pontos, correspondente à abertura. No encerramento, marcava baixa de 0,28%, aos 129.992,29 pontos, com giro financeiro a R$ 18,6 bilhões. No mês, o Ibovespa recua 1,38% e, no ano, cede 3,12%. O nível de fechamento de sexta-feira ficou um pouco acima do de quarta-feira (129.962,06), que havia sido o menor desde 8 de agosto.
O Ibovespa caminhou na contramão de Nova York, no dia e na semana. Por lá, os principais índices de ações fecharam em alta de até 0,97% (Dow Jones) na sessão, e com avanço de 1,1% a 1,2% para Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq na semana. Por aqui, o ajuste do Ibovespa não foi maior na sessão graças à Vale ON, a ação de maior peso no índice. O papel subiu 1,44% com o avanço do minério de ferro na China - em meio à expectativa de que novos estímulos econômicos sejam anunciados.
Em moderada baixa no fechamento, o petróleo não fez outra gigante, Petrobras (ON -0,17%, PN -0,08%), caminhar em direção favorável na sessão. E, entre os maiores bancos, apenas BB (ON 0,50%) conseguiu evitar perdas no fechamento. Na ponta ganhadora, Pão de Açúcar ( 3,81%), Lojas Renner ( 3,37%) e Petz ( 2,74%). No lado oposto, MRV (-5,40%), Minerva (-4,48%) e Metalúrgica Gerdau (-3,77%).
"O dólar e os juros até iniciaram o dia em leve queda, mas após fala do presidente Lula - em que defendeu a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil - veio abertura em todos os vértices da curva de juros, com a interpretação de que a pauta fiscal tende a permanecer negligenciada", diz Inácio Alves, analista da Melver.
Para Bruna Centeno, sócia e advisor da Blue3 Investimentos, a fala do presidente Lula também foi o divisor de águas da sessão, ao trazer mais ruído para um quadro fiscal já degradado na percepção de mercado. E no momento em que o Federal Reserve deve empreender ritmo cauteloso para a calibragem dos cortes de juros nos Estados Unidos - uma variável que havia estimulado a visão de que os emergentes sairiam ganhando mais, se viesse a se confirmar um ritmo mais agudo de redução da taxa de referência do Fed, iniciado em 18 de setembro com uma redução de 50 pontos-base.
O real teve, de longe, o pior desempenho entre as principais divisas de mercados emergentes e exportadores de commodities nesta sexta-feira e também na semana. O dólar à vista fechou em alta de 0,50%, a R$ 5,6151.
Na semana, a elevação foi de 2,92%. Já o índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de seis divisas fortes ficou estável, aos 102,890 pontos, acumulando alta de 0,36% na semana. A alta de quase 3% vista no câmbio na semana foi muito decorrente de ruídos fiscais, que justificam a performance pior do real em comparação com outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities, segundo a economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico.
 

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