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Publicada em 11 de Outubro de 2024 às 01:25

Ibovespa sobe 0,30%, aos 130,3 mil pontos

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Assim como o dólar, o Ibovespa manteve variação contida ao longo da tarde de quinta-feira e conseguiu retomar a linha de 130 mil pontos, cedida no fechamento anterior pela primeira vez desde o começo de agosto. Contou com o apoio não apenas de Petrobras (ON 1,67%, PN 1,16%) e de Vale (ON 0,48%) como também da maioria das ações de grandes bancos (Itaú PN 0,55%, Bradesco ON 0,84%) à exceção de BB (ON -0,87%). Ao fim, o índice da B3 mostrava ganho de 0,30% na sessão, aos 130.352,86 pontos, entre mínima de 129.835,42 e máxima de 130.418,47.
Assim como o dólar, o Ibovespa manteve variação contida ao longo da tarde de quinta-feira e conseguiu retomar a linha de 130 mil pontos, cedida no fechamento anterior pela primeira vez desde o começo de agosto. Contou com o apoio não apenas de Petrobras (ON 1,67%, PN 1,16%) e de Vale (ON 0,48%) como também da maioria das ações de grandes bancos (Itaú PN 0,55%, Bradesco ON 0,84%) à exceção de BB (ON -0,87%). Ao fim, o índice da B3 mostrava ganho de 0,30% na sessão, aos 130.352,86 pontos, entre mínima de 129.835,42 e máxima de 130.418,47.
O giro financeiro se enfraqueceu na sessão, a R$ 17,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa cai 1,09% e, no mês, cede 1,11%. No ano, recua 2,86%.
O prosseguimento das tensões entre Israel e Irã, no Oriente Médio, manteve os preços do petróleo sob pressão de alta nesta quinta-feira, reaproximando o barril do Brent, a referência global, do limiar de US$ 80.
Na ponta do Ibovespa, destaque nesta quinta para Cteep ( 5,34%), Prio ( 2,70%), Lojas Renner ( 2,61%) e PetroReconcavo ( 2,43%). No lado oposto, Azul (-5,99%), Carrefour (-2,71%), Klabin (-2,53%) e CSN (-2,47%). Em Nova York, os principais índices de ações fecharam em leve baixa, entre -0,05% (Nasdaq) e -0,21% (S&P 500).
Também na pauta desta quinta-feira, "os números de inflação em setembro nos Estados Unidos divulgados se mostraram mais pressionados do que o mercado antecipava. A leitura reforça a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve manter cautela com relação ao ritmo de corte de juros, na ordem de 25 pontos-base, especialmente depois de um relatório de empregos também acima do esperado", diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas. Em outro importante desdobramento do dia, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, disse estar aberto a manter as taxas de juros nas próximas duas reuniões, em novembro e dezembro, caso os dados sugiram esta como a escolha adequada. 
Na agenda doméstica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo apresentou quatro cenários com propostas para a reforma da renda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que incluem a tributação mínima para milionários.
O dólar continuou instável no período da tarde, por fim fechando na estabilidade (0,00%) nesta quinta-feira. Do lado de apoio para o real, houve a valorização de 3% do petróleo e um movimento técnico de realização, considerando que a divisa norte-americana havia subido nos últimos três pregões. Contudo, o câmbio seguiu perto de R$ 5,60, pressionado pela possibilidade de manutenção de juros pelo Fed.
O DXY, que mede o dólar contra seis rivais fortes, fechou em leve queda de 0,07%, aos 102,855 pontos. O dólar à vista, por sua vez, fechou estável (0,00%), a R$ 5,5870, ainda acumulando alta semanal de 2,32%). Às 17h27, o contrato para novembro registrava queda de 0,21%, a R$ 5,5965. "Tivemos volatilidade, com leve tendência de um dólar um pouco mais fraco em relação ao real na maior parte do pregão. Após alguns dias de dólar mais forte, o mercado parece estar se acomodando nesse nível próximo de R$ 5,60", afirma Felipe Garcia, chefe da mesa de operações do C6 Bank.
Operadores destacam que a maioria das principais moedas de emergentes e exportadores de commodities conseguiram ter leve apreciação frente ao dólar nesta quinta-feira, devido à recuperação das matérias-primas. O petróleo, por exemplo, fechou em alta de 3,68% (Brent) e 3,56% (WTI), com notícias de que Israel decidirá ainda nesta quinta sobre um ataque ao Irã e que os presidentes iraniano e da Rússia devem se reunir para discutir, entre outros assuntos, o conflito na região.

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