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Publicada em 09 de Outubro de 2024 às 16:09

Com incentivos, RS receberá quase R$ 600 milhões em investimentos

Protocolo de intenções foi assinado nesta quarta-feira no Palácio Piratini

Protocolo de intenções foi assinado nesta quarta-feira no Palácio Piratini

Bárbara Lima/Especial/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
A partir de incentivos fiscais e do Fundopem, o Rio Grande do Sul vai receber investimentos da ordem de aproximadamente R$ 595 milhões de 19 empresas. O protocolo de intenções foi assinado entre o governador do Estado, Eduardo Leite, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e os representantes das empresas, nesta quarta-feira (9), no Palácio Piratini. A expectativa é que esse ciclo de aportes gere cerca de 830 empregos diretos.Desse total, o maior investimento será de quase R$ 100 milhões, vindo da CRVR (Companhia Riograndense de Valorização de Recursos), que produz biogás purificado. A gaúcha Basso Pancotte, fornecedora de Equipamentos de Proteção Individual, investirá cerca de R$ 45 milhões. Essas duas empresas serão beneficiadas pelo Fundopem (Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul). As outras 17 empresas investirão juntas R$ 450 milhões na expansão de suas atividades, com o apoio de incentivos fiscais.O Fundopem é um mecanismo do Governo do Estado, em parceria com a iniciativa privada, que visa promover o desenvolvimento socioeconômico integrado e sustentável no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, é um recurso que o empreendedor pode utilizar ao realizar investimentos. “Com base no valor que você gerar de arrecadação de ICMS, parte pode ser apropriada até compensar o investimento realizado”, explicou Polo.De acordo com o secretário de Desenvolvimento, os incentivos incluem a liberação de crédito para a compra de máquinas, por exemplo, e muitas empresas estão utilizando o Fundopem, inclusive as duas que anunciaram os maiores investimentos. “Estamos trabalhando na reconstrução, mas também focados em novos investimentos e na ampliação daquelas que já existem”, comentou.As empresas beneficiadas atuam nos setores de plásticos, metalmecânico, embalagens, cereais, energias renováveis, entre outros. Um dos representantes das 17 empresas, Geraldo Recktenwald, presidente da São José Industrial, afirmou que os incentivos permitem o avanço da inovação no setor produtivo. “É um marco que fortalece a confiança das empresas e transforma desafios em oportunidades, especialmente neste momento em que podemos unir forças para a reconstrução. Vamos realizar investimentos expressivos, pois acreditamos no potencial do Estado”, disse. “Os incentivos fiscais são essenciais para destinar recursos a tecnologias, capacitação de colaboradores e projetos sustentáveis”, acrescentou.Segundo o governador Eduardo Leite, os incentivos são possíveis graças ao equilíbrio das contas fiscais e à disposição da Secretaria da Fazenda em apoiar o desenvolvimento. Ele também destacou os incentivos para empreendimentos “do futuro”, que consideram a sustentabilidade e a transição energética. “São incentivos fiscais e tributários. Passamos por uma crise aguda, havia um desequilíbrio. Superamos essa crise e voltamos a ter capacidade de investimento”, afirmou.Leite também ressaltou que os incentivos não se limitam ao aspecto fiscal. “Temos que garantir a formação de capital humano, infraestrutura adequada e a diminuição da burocracia”, concluiu.
A partir de incentivos fiscais e do Fundopem, o Rio Grande do Sul vai receber investimentos da ordem de aproximadamente R$ 595 milhões de 19 empresas. O protocolo de intenções foi assinado entre o governador do Estado, Eduardo Leite, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e os representantes das empresas, nesta quarta-feira (9), no Palácio Piratini. A expectativa é que esse ciclo de aportes gere cerca de 830 empregos diretos.

Desse total, o maior investimento será de quase R$ 100 milhões, vindo da CRVR (Companhia Riograndense de Valorização de Recursos), que produz biogás purificado. A gaúcha Basso Pancotte, fornecedora de Equipamentos de Proteção Individual, investirá cerca de R$ 45 milhões. Essas duas empresas serão beneficiadas pelo Fundopem (Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul). As outras 17 empresas investirão juntas R$ 450 milhões na expansão de suas atividades, com o apoio de incentivos fiscais.

O Fundopem é um mecanismo do Governo do Estado, em parceria com a iniciativa privada, que visa promover o desenvolvimento socioeconômico integrado e sustentável no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, é um recurso que o empreendedor pode utilizar ao realizar investimentos. “Com base no valor que você gerar de arrecadação de ICMS, parte pode ser apropriada até compensar o investimento realizado”, explicou Polo.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento, os incentivos incluem a liberação de crédito para a compra de máquinas, por exemplo, e muitas empresas estão utilizando o Fundopem, inclusive as duas que anunciaram os maiores investimentos. “Estamos trabalhando na reconstrução, mas também focados em novos investimentos e na ampliação daquelas que já existem”, comentou.

As empresas beneficiadas atuam nos setores de plásticos, metalmecânico, embalagens, cereais, energias renováveis, entre outros. Um dos representantes das 17 empresas, Geraldo Recktenwald, presidente da São José Industrial, afirmou que os incentivos permitem o avanço da inovação no setor produtivo. “É um marco que fortalece a confiança das empresas e transforma desafios em oportunidades, especialmente neste momento em que podemos unir forças para a reconstrução. Vamos realizar investimentos expressivos, pois acreditamos no potencial do Estado”, disse. “Os incentivos fiscais são essenciais para destinar recursos a tecnologias, capacitação de colaboradores e projetos sustentáveis”, acrescentou.

Segundo o governador Eduardo Leite, os incentivos são possíveis graças ao equilíbrio das contas fiscais e à disposição da Secretaria da Fazenda em apoiar o desenvolvimento. Ele também destacou os incentivos para empreendimentos “do futuro”, que consideram a sustentabilidade e a transição energética. “São incentivos fiscais e tributários. Passamos por uma crise aguda, havia um desequilíbrio. Superamos essa crise e voltamos a ter capacidade de investimento”, afirmou.

Leite também ressaltou que os incentivos não se limitam ao aspecto fiscal. “Temos que garantir a formação de capital humano, infraestrutura adequada e a diminuição da burocracia”, concluiu.

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