Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 08 de Outubro de 2024 às 15:45

Governo gaúcho avança nas ações para atrair fábrica de torres eólicas

Eduardo Leite assinou, em abril, memorando de entendimento com a empresa europeia

Eduardo Leite assinou, em abril, memorando de entendimento com a empresa europeia

Mauricio Tonetto/Secom/JC
Compartilhe:
Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Um grupo de representantes do governo gaúcho está nesta terça-feira (8) em Lajes, Rio Grande do Norte, para conhecer o parque eólico de 700 MW (cerca de 40% de toda potência eólica instalada atualmente no Rio Grande do Sul) construído pela empresa europeia Nordex. A iniciativa tem como objetivo visitar o empreendimento e observar os reflexos na geração de empregos e socioambientais na região, além de ser uma continuidade a medidas já desencadeadas pelo governo na tentativa de confirmar a instalação de uma fábrica de torres eólicas da companhia no Estado.
Um grupo de representantes do governo gaúcho está nesta terça-feira (8) em Lajes, Rio Grande do Norte, para conhecer o parque eólico de 700 MW (cerca de 40% de toda potência eólica instalada atualmente no Rio Grande do Sul) construído pela empresa europeia Nordex. A iniciativa tem como objetivo visitar o empreendimento e observar os reflexos na geração de empregos e socioambientais na região, além de ser uma continuidade a medidas já desencadeadas pelo governo na tentativa de confirmar a instalação de uma fábrica de torres eólicas da companhia no Estado.
A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, recorda que essa aproximação com a Nordex ocorreu, principalmente, quando o governador Eduardo Leite firmou em abril, em Hamburgo, na Alemanha, um memorando de entendimento com a empresa. “Às vezes queremos que as coisas aconteçam muito rápido, mas elas têm as suas velocidades de maturação”, ressalta Marjorie.
Na ocasião da assinatura do documento, foram citadas três regiões com mais chances de sediar a unidade de torres eólicas: Campanha (provavelmente Bagé), Fronteira Oeste e Litoral (especialmente Osório ou Santa Vitória do Palmar). Inicialmente, a estimativa é que um complexo como esse leve um pouco mais de um ano para ser construído e absorva um investimento entre R$ 30 milhões a R$ 50 milhões.
Leite já afirmou que a meta do governo é desenvolver a cadeia produtiva do setor eólico no Estado e que, assim como a planta de torres de concreto, é possível que outros componentes das usinas sejam feitos, futuramente, no Rio Grande do Sul. “É algo que estamos buscando aqui para o Estado, porque entendemos que temos a capacidade de instalar a indústria que produz os equipamentos para a geração de energia eólica no Rio Grande do Sul também”, conclui Marjorie. Representando a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura no grupo que foi ao Nordeste está o seu diretor do Departamento de Energia, Rodrigo Huguenin.
Sobre o grupo Nordex
*História: fundada em 1985 na Dinamarca, com posterior mudança para Hamburgo, onde permanece sua sede global. Em 2016 fundiu-se com a espanhola Acciona S.A., dando origem ao Grupo Nordex.
*Número de funcionários: 10 mil (mundo), mais de 1,2 mil no Brasil
*Faturamento: € 6,5 bilhões no mundo (2023)
*Investimentos: o grupo atingiu € 131 milhões em 2023.
*Área de atuação: desenvolvimento, fabricação, gestão de projetos e manutenção de turbinas eólicas onshore (em terra). A empresa é uma das maiores fabricantes mundiais de turbinas eólicas. Em mercados selecionados, o grupo Nordex também opera como desenvolvedor de projetos para parques eólicos. Em instalações de produção na Alemanha, Espanha, Brasil, EUA, Índia e México, o grupo produz naceles (compartimento que abriga o mecanismo do gerador), pás de rotor e torres de concreto.
*Atuação geográfica: Presente em 15 países. No Brasil, o grupo Nordex atua desde 2013 e possui 1 mil aerogeradores instalados em um total de 19 parques eólicos distribuídos por cinco estados brasileiros.
Fonte: Governo do Estado

Notícias relacionadas