As obras de duplicação da RSC-287, no trecho sob concessão da Rota de Santa Maria S/A, devem começar antes do final do ano. A informação foi fornecida pelo diretor-geral da empresa, Leandro Conterato, durante o evento Infraestrutura e Mobilidade - Planejando o Futuro dos Modais Logísticos do RS, realizado nesta sexta-feira (4), em Porto Alegre. A previsão é que o pacote de obras, que inclui outras melhorias na rodovia, seja concluído em um ano, com entregas gradativas.
A duplicação já estava prevista no contrato de concessão, mas, segundo Conterato, após as enchentes que causaram danos em um trecho de 6 km em Vila Mariante, Venâncio Aires, e exigiram uma intervenção preliminar para liberar o tráfego, o cronograma foi ajustado. As próximas etapas são a duplicação e a reconstrução da área afetada.
"Primeiro, faremos a duplicação ao lado da pista existente e, em seguida, reconstruiremos o trecho destruído, adotando novos parâmetros de resiliência. Não podemos reconstruir da mesma forma", explicou Conterato. Ele acrescentou que isso inclui a elevação da via e a construção de pontes secas. Estudos estão sendo conduzidos para apresentar à Secretaria de Reconstrução do Estado as melhores soluções para evitar futuros prejuízos em casos de novas enchentes.
"As pontes secas, por exemplo, são investimentos que não estavam previstos no contrato de concessão, assim como a elevação da cota da via. Portanto, esses investimentos em resiliência envolvem riscos e custos que o Estado deverá assumir. Vamos apresentar os projetos, e o governo estadual definirá as prioridades de investimento", destacou. As obras ocorrerão em Vila Mariante, Venâncio Aires; Candelária, na Várzea do Rio Pardo; Arroio Barriga, Paraíso do Sul; e Arroio Grande, em Santa Maria.
Além das melhorias na rodovia, o evento também debateu questões mais amplas de infraestrutura e os diferentes modais logísticos. Promovido pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em conjunto com a Rede de Mulheres na Engenharia, o debate abordou a importância da prevenção de tragédias futuras. Daniela Cardeal, coordenadora da Rede e mediadora do debate, afirmou que é essencial entender "o que falhou e o que pode ser feito para evitar que tragédias como essas voltem a ocorrer".
Outro tema discutido foi a relevância dos modais ferroviário e hidroviário para o desenvolvimento do Estado. "Não temos visto investimentos nessas áreas. No caso das ferrovias, muitos trechos foram desativados", criticou Renê Wlach, vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha do RS, um dos palestrantes.
A duplicação já estava prevista no contrato de concessão, mas, segundo Conterato, após as enchentes que causaram danos em um trecho de 6 km em Vila Mariante, Venâncio Aires, e exigiram uma intervenção preliminar para liberar o tráfego, o cronograma foi ajustado. As próximas etapas são a duplicação e a reconstrução da área afetada.
"Primeiro, faremos a duplicação ao lado da pista existente e, em seguida, reconstruiremos o trecho destruído, adotando novos parâmetros de resiliência. Não podemos reconstruir da mesma forma", explicou Conterato. Ele acrescentou que isso inclui a elevação da via e a construção de pontes secas. Estudos estão sendo conduzidos para apresentar à Secretaria de Reconstrução do Estado as melhores soluções para evitar futuros prejuízos em casos de novas enchentes.
"As pontes secas, por exemplo, são investimentos que não estavam previstos no contrato de concessão, assim como a elevação da cota da via. Portanto, esses investimentos em resiliência envolvem riscos e custos que o Estado deverá assumir. Vamos apresentar os projetos, e o governo estadual definirá as prioridades de investimento", destacou. As obras ocorrerão em Vila Mariante, Venâncio Aires; Candelária, na Várzea do Rio Pardo; Arroio Barriga, Paraíso do Sul; e Arroio Grande, em Santa Maria.
Além das melhorias na rodovia, o evento também debateu questões mais amplas de infraestrutura e os diferentes modais logísticos. Promovido pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em conjunto com a Rede de Mulheres na Engenharia, o debate abordou a importância da prevenção de tragédias futuras. Daniela Cardeal, coordenadora da Rede e mediadora do debate, afirmou que é essencial entender "o que falhou e o que pode ser feito para evitar que tragédias como essas voltem a ocorrer".
Outro tema discutido foi a relevância dos modais ferroviário e hidroviário para o desenvolvimento do Estado. "Não temos visto investimentos nessas áreas. No caso das ferrovias, muitos trechos foram desativados", criticou Renê Wlach, vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha do RS, um dos palestrantes.