As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em baixa, em movimento de aversão a riscos diante da possibilidade de um recrudescimento do conflito no Oriente Médio e enquanto agentes analisavam dados de inflação e atividade da zona do euro. Entre os setores, as ações de energia e defesa subiram, refletindo o quadro geopolítico.
O CAC 40, de Paris, recuou 0,81%, encerrando em 7.574,07 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve queda de 0,58%, a 19.213,14 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,48%, aos 8.276,65 pontos.
O Ibex 35, de Madri, caiu 1,72%, para os 11.673,50 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em baixa de 1,04%, a 33.771,08 pontos. E o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,80%, aos 6.738,27 pontos. As cotações são preliminares.
O pregão foi negativo para as bolsas europeias, em movimento de aversão a riscos, após notícias de que o Irã e Israel podem se atacar nas próximas horas e agravar os conflitos existentes no Oriente Médio. As exceções foram ações de energia e defesa, refletindo a alta do petróleo e um possível crescimento de demanda por produtos bélicos.
A petrolífera BP teve ganhos de 2,37% e BAE Systems, de sistemas de defesa, subiu 2,91%, garantindo impulso ao FTSE 100, de Londres. A alemã Rheinmetall também avançou 5,06%. Na contramão, IAG e EasyJet cederam 4,97% e 3,54%, respectivamente, diante da disparada do petróleo.
As bolsas da região já operavam sem ímpeto desde os primeiros negócios, enquanto investidores analisavam dados de inflação, que vieram abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE); e de manufatura, que indicaram uma contração do setor na zona do euro.