O repórter Jefferson Klein colaborou
A Aeromot S.A. teve que repensar seus planos e investimentos após as cheias que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. A informação foi fornecida pela vice-presidente da Aeromot, Cristiane Cunha, durante o 2º Congresso de Infraestrutura da Federasul (Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul), realizado nesta quinta-feira (26). As obras no AeroCiti – Aero Centro Integrado de Tecnologia e Inovação, no Distrito Industrial de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estão previstas para começar no início de 2025.
De acordo com a vice-presidente, após o evento climático, que deixou a "Fábrica Ponte" – um hangar localizado no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre –, onde seriam montadas provisoriamente as aeronaves DA62 bimotor de sete lugares a partir do segundo semestre de 2024, inundada, a empresa firmou um acordo com a fabricante Diamond Aircraft. "As próximas aeronaves vão sair da Áustria e do Canadá. Vamos pular a etapa Ponte. Vamos trabalhar direto com a fabricação no novo complexo", relatou. A fabricação dos aviões será realizada no complexo AeroCiti, que deve ficar ponto até o final de 2025. A primeira fase do projeto contemplará uma pista e o hangar da Aeromot.
Aliás, esse projeto também sofreu impacto das enchentes e precisou ser revisto. Em entrevista ao Jornal do Comércio, em maio, o presidente Guilherme Cunha afirmou que a empresa estava com os tratores e máquinas de sondagem no local, antigo terreno da Ford, no momento em que a cheia atingiu o terreno. "Tivemos que fazer novos estudos", disse Cristiane. Esses estudos contemplam medidas de proteção contra as cheias e viabilizarão o complexo, que poderá receber investimentos de até R$ 3 bilhões em dez anos. A fase inicial dos investimentos, segundo Cristiane, está prevista em R$ 300 milhões. Em Guaíba, a projeção é de que se chegue à capacidade produtiva de 100 aeronaves por ano.
Até o final de outubro, a Aeromot vai protocolar os estudos com as novas alterações no projeto junto à Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) para licença. "Nós já temos a LO (Licença de Operação). Esperamos conseguir a nova licença até o final do ano. Com isso, em 2025, começamos as obras", disse. O modelo DA62 é referência no mercado em termos de tecnologia, segurança e economia. No Brasil, desde 2020, já representa mais de 86% das entregas de bimotores a pistão novos – fator determinante para a vinda da fábrica das aeronaves para o país.
A Aeromot é responsável pela distribuição e pelo centro de serviços autorizado da Diamond Aircraft, que fabrica diversos tipos de aeronaves. Hoje, a Diamond possui sede na Áustria e instalações no Canadá e na China. O mercado de atuação da Aeromot abrange órgãos de segurança pública, Forças Armadas, órgãos governamentais, empresas de táxi aéreo, escolas de pilotagem, aviação agrícola, geral e executiva.
De acordo com a vice-presidente, após o evento climático, que deixou a "Fábrica Ponte" – um hangar localizado no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre –, onde seriam montadas provisoriamente as aeronaves DA62 bimotor de sete lugares a partir do segundo semestre de 2024, inundada, a empresa firmou um acordo com a fabricante Diamond Aircraft. "As próximas aeronaves vão sair da Áustria e do Canadá. Vamos pular a etapa Ponte. Vamos trabalhar direto com a fabricação no novo complexo", relatou. A fabricação dos aviões será realizada no complexo AeroCiti, que deve ficar ponto até o final de 2025. A primeira fase do projeto contemplará uma pista e o hangar da Aeromot.
Aliás, esse projeto também sofreu impacto das enchentes e precisou ser revisto. Em entrevista ao Jornal do Comércio, em maio, o presidente Guilherme Cunha afirmou que a empresa estava com os tratores e máquinas de sondagem no local, antigo terreno da Ford, no momento em que a cheia atingiu o terreno. "Tivemos que fazer novos estudos", disse Cristiane. Esses estudos contemplam medidas de proteção contra as cheias e viabilizarão o complexo, que poderá receber investimentos de até R$ 3 bilhões em dez anos. A fase inicial dos investimentos, segundo Cristiane, está prevista em R$ 300 milhões. Em Guaíba, a projeção é de que se chegue à capacidade produtiva de 100 aeronaves por ano.
Até o final de outubro, a Aeromot vai protocolar os estudos com as novas alterações no projeto junto à Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) para licença. "Nós já temos a LO (Licença de Operação). Esperamos conseguir a nova licença até o final do ano. Com isso, em 2025, começamos as obras", disse. O modelo DA62 é referência no mercado em termos de tecnologia, segurança e economia. No Brasil, desde 2020, já representa mais de 86% das entregas de bimotores a pistão novos – fator determinante para a vinda da fábrica das aeronaves para o país.
A Aeromot é responsável pela distribuição e pelo centro de serviços autorizado da Diamond Aircraft, que fabrica diversos tipos de aeronaves. Hoje, a Diamond possui sede na Áustria e instalações no Canadá e na China. O mercado de atuação da Aeromot abrange órgãos de segurança pública, Forças Armadas, órgãos governamentais, empresas de táxi aéreo, escolas de pilotagem, aviação agrícola, geral e executiva.