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Publicada em 25 de Setembro de 2024 às 16:32

Evento climático pode aumentar número de clientes sem energia no RS, alerta a CEEE Equatorial

Presidente da distribuidora, Riberto Barbanera, ressalta que região de Porto Alegre deverá ser impactada

Presidente da distribuidora, Riberto Barbanera, ressalta que região de Porto Alegre deverá ser impactada

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
A repetição de temporais que vêm assolando diversas cidades gaúchas nos últimos dias, principalmente na área de abrangência da CEEE Equatorial, está causando dificuldades para que a distribuidora faça o restabelecimento de todos os seus clientes que ficaram sem energia, desde a semana passada. E a situação pode se agravar, adverte o presidente da concessionária, Riberto Barbanera, se forem confirmadas as previsões para esta quinta-feira (26), que apontam o risco de novos temporais no entorno da Lagoa dos Patos na Metade Sul, parte do Litoral Norte e na região de Porto Alegre. 
A repetição de temporais que vêm assolando diversas cidades gaúchas nos últimos dias, principalmente na área de abrangência da CEEE Equatorial, está causando dificuldades para que a distribuidora faça o restabelecimento de todos os seus clientes que ficaram sem energia, desde a semana passada. E a situação pode se agravar, adverte o presidente da concessionária, Riberto Barbanera, se forem confirmadas as previsões para esta quinta-feira (26), que apontam o risco de novos temporais no entorno da Lagoa dos Patos na Metade Sul, parte do Litoral Norte e na região de Porto Alegre. 
Até às 14h desta quarta-feira (25), o dirigente informa que eram 113 mil clientes sem luz. Ele alerta que, retornando o clima adverso, esse número poderá voltar a se elevar e ultrapassar o patamar de 200 mil. O executivo ressalta que, se esse cenário realmente se concretizar, será a terceira onda de tempestades que afetaram municípios atendidos pela companhia (como Bagé, Tapes, Canguçu, Pelotas, Alvorada, Balneário Pinhal, Mostardas e a capital gaúcha) no espaço de oito dias. Ele cita que em Camaquã chegou a ocorrer uma microexplosão atmosférica com a incidência de raios e granizo.
De acordo com Barbanera, no pico das quedas de luz (que começaram a ser verificadas na quinta-feira da semana passada (19), quando ventos de 122 quilômetros por hora foram registrados), cerca de 223 mil consumidores da CEEE Equatorial ficaram sem energia. Esse número chegou a cair para 85 mil, mas um novo evento climático fez subir novamente para em torno de 180 mil usuários desligados. A companhia atende hoje aproximadamente 1,9 milhão de unidades consumidoras.
O dirigente explica que alguns consumidores podem ficar mais tempo sem ter a energia restabelecida porque o setor elétrico dá prioridade para resolver a falta de luz em instituições como hospitais, postos de saúde, unidades de segurança pública, supermercados, entre outros. Quando um temporal sucede a outro, muitas vezes esses pontos prioritários voltam a ficar sem energia e regressam ao topo da fila de urgência, deixando outros consumidores em segundo plano.
Barbanera afirma que a distribuidora já tem cerca de 2 mil colaboradores atuando nas emergências e ainda contará com o apoio de equipes de concessionárias do grupo Equatorial de outros estados, da RGE, Celesc e das cooperativas Certel e Coopernorte. Essa iniciativa deve adicionar mais 70 a 100 equipes (que são compostas em média por três pessoas) na força tarefa da empresa.
“O Rio Grande do Sul cada vez mais será desafiado (pelos eventos climáticos severos) e vamos precisar de redes elétricas com mais resiliência”, prevê o presidente da CEEE Equatorial. Ele frisa que neste ano, entre outras ações, a empresa fez a substituição de 29 mil postes de madeira, reforçou a automação da rede com mais 300 novos religadores automáticos (mais 250 serão acrescidos a esse total até dezembro) e incrementou em 32% sua força de trabalho (passando de aproximadamente 4,5 mil colaboradores para cerca de 7 mil).

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