O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça, 24, que não é possível saber quais serão os próximos passos do Banco Central na condução da política monetária, e que a missão da autarquia é controlar a inflação. Ele afirmou que espera que o Brasil possa retomar uma trajetória positiva em termos de política monetária e de crescimento sustentável.
"Não dá para prever neste momento o que vai acontecer (com os juros no Brasil). As coisas estão voltando ao normal, na minha opinião. As taxas de juros fora (no exterior) tendem a se comportar melhor para fins domésticos, e a economia chinesa reaquecendo também é muito favorável ao Brasil", disse Haddad a jornalistas, em Nova York.
Sobre as indicações da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada ontem e que marcou a retomada do ciclo de alta nos juros no País, o ministro afirmou que "não dá para antecipar o que o BC" fará porque as decisões do colegiado dependem dos dados futuros. Haddad disse que não havia conversado ainda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o documento do BC.
"Vamos retomar uma trajetória positiva e considerável. Sabemos que a economia brasileira está aquecida, crescendo a 3,2%, o Banco Central se preocupa com a inflação, que é a missão que ele tem, natural, mas queremos retomar uma trajetória de crescimento sustentável", disse.
'Impactos favoráveis'
Haddad disse que as medidas anunciadas ontem pelo governo da China para estimular a economia - redução do compulsório bancário e de taxas de juros - foram uma boa notícia. "O governo chinês começou a tomar providências para reaquecer sua economia. Isso tem impactos favoráveis domésticos, porque a China é grande importadora de produtos brasileiros, e isso já animou o mercado hoje (ontem)", afirmou.
O ministro da Fazenda também citou os bons ventos da economia americana, com a inflação mais controlada e um ciclo de corte de juros iniciado neste mês. "Isso também é favorável ao Brasil", avaliou.
Por fim, Haddad falou da conjuntura global. Segundo ele, este ano foi "um pouco turbulento" em relação a 2023, com "algumas surpresas" e "adiamentos" nos movimentos globais, em especial em relação à política monetária. "Imaginou-se até subir os juros nos Estados Unidos, agora começou um corte forte de 50 pontos-base (0,5 ponto porcentual) que ninguém esperava."
"Não dá para prever neste momento o que vai acontecer (com os juros no Brasil). As coisas estão voltando ao normal, na minha opinião. As taxas de juros fora (no exterior) tendem a se comportar melhor para fins domésticos, e a economia chinesa reaquecendo também é muito favorável ao Brasil", disse Haddad a jornalistas, em Nova York.
Sobre as indicações da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada ontem e que marcou a retomada do ciclo de alta nos juros no País, o ministro afirmou que "não dá para antecipar o que o BC" fará porque as decisões do colegiado dependem dos dados futuros. Haddad disse que não havia conversado ainda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o documento do BC.
"Vamos retomar uma trajetória positiva e considerável. Sabemos que a economia brasileira está aquecida, crescendo a 3,2%, o Banco Central se preocupa com a inflação, que é a missão que ele tem, natural, mas queremos retomar uma trajetória de crescimento sustentável", disse.
'Impactos favoráveis'
Haddad disse que as medidas anunciadas ontem pelo governo da China para estimular a economia - redução do compulsório bancário e de taxas de juros - foram uma boa notícia. "O governo chinês começou a tomar providências para reaquecer sua economia. Isso tem impactos favoráveis domésticos, porque a China é grande importadora de produtos brasileiros, e isso já animou o mercado hoje (ontem)", afirmou.
O ministro da Fazenda também citou os bons ventos da economia americana, com a inflação mais controlada e um ciclo de corte de juros iniciado neste mês. "Isso também é favorável ao Brasil", avaliou.
Por fim, Haddad falou da conjuntura global. Segundo ele, este ano foi "um pouco turbulento" em relação a 2023, com "algumas surpresas" e "adiamentos" nos movimentos globais, em especial em relação à política monetária. "Imaginou-se até subir os juros nos Estados Unidos, agora começou um corte forte de 50 pontos-base (0,5 ponto porcentual) que ninguém esperava."