A mediana das estimativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a taxa Selic no fim de 2024 subiu de 11,25% para 11,50% após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, indicando que o mercado já aguarda pelo menos um aumento de 0,5 ponto porcentual (pp) nos juros este ano.
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Na última quarta-feira (23) , o colegiado elevou os juros em 0,25 ponto porcentual, de 10,5% para 10,75%, e informou que vê uma assimetria altista no seu balanço de riscos para a inflação. O hiato do produto, antes considerado estável, agora é visto pelo Copom como positivo.
"O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", afirmou o Copom, no comunicado da decisão.
O colegiado não forneceu um guidance para as próximas decisões, mas economistas do mercado consideraram que o teor da comunicação foi hawkish e seria compatível até mesmo com uma aceleração do ritmo de aperto. Como só há mais duas reuniões do Copom este ano, a expectativa de uma Selic de 11,5% no fim de 2024 exigiria que houvesse uma alta maior, de 0,5 ponto, em uma delas.
Considerando apenas as 83 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 11,25% para 11,75% - indicando que o Copom elevaria os juros em 0,5 ponto tanto na reunião de novembro, como na de dezembro.
A estimativa intermediária para os juros no fim de 2025 se manteve em 10,50%, mas, considerando as 82 projeções atualizadas os últimos cinco dias úteis, subiu a 10,75% - sugerindo menos espaço para cortes no ano que vem. As projeções para o fim de 2026 e 2027 se mantiveram em 9,50% e 9,0%, respectivamente.
Na última quarta-feira (23) , o colegiado elevou os juros em 0,25 ponto porcentual, de 10,5% para 10,75%, e informou que vê uma assimetria altista no seu balanço de riscos para a inflação. O hiato do produto, antes considerado estável, agora é visto pelo Copom como positivo.
"O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", afirmou o Copom, no comunicado da decisão.
O colegiado não forneceu um guidance para as próximas decisões, mas economistas do mercado consideraram que o teor da comunicação foi hawkish e seria compatível até mesmo com uma aceleração do ritmo de aperto. Como só há mais duas reuniões do Copom este ano, a expectativa de uma Selic de 11,5% no fim de 2024 exigiria que houvesse uma alta maior, de 0,5 ponto, em uma delas.
Considerando apenas as 83 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 11,25% para 11,75% - indicando que o Copom elevaria os juros em 0,5 ponto tanto na reunião de novembro, como na de dezembro.
A estimativa intermediária para os juros no fim de 2025 se manteve em 10,50%, mas, considerando as 82 projeções atualizadas os últimos cinco dias úteis, subiu a 10,75% - sugerindo menos espaço para cortes no ano que vem. As projeções para o fim de 2026 e 2027 se mantiveram em 9,50% e 9,0%, respectivamente.