A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 201,622 bilhões em agosto de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 11,95% na comparação com o resultado de agosto de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 172,785 bilhões, a preços correntes.
Em relação a julho, quando o montante foi de R$ 230,998 bilhões, a arrecadação caiu 12,72%, em termos reais. Segundo a Receita, o resultado de agosto de 2024, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995.
Segundo o economista Tiago Sbardelotto, da XP, a tendência para a arrecadação tributária no País deve permanecer positiva, mas não o suficiente para atingir a meta de resultado primário.
A arrecadação federal veio dentro do esperado em agosto, sob influência positiva da atividade econômica no período e do movimento para cima da taxa média de câmbio, que também contribuiu para impulsionar o resultado do mês, avalia o analista da Tendências Consultoria João Leme.
O Fisco destacou que o resultado de agosto foi influenciado pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação; melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e o desempenho dos tributos do comércio exterior.
Nos oito meses de 2024, a arrecadação somou R$ 1,731 trilhão. Segundo a Receita, este também é o melhor resultado para o período na série histórica. O total representa aumento real de 9,47% ante os oito primeiros meses de 2023.