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Publicada em 17 de Setembro de 2024 às 18:31

Aeroclube do RS busca investimentos para operar voos maiores e noturnos

Administração busca investimentos para operar voos maiores e noturnos

Administração busca investimentos para operar voos maiores e noturnos

Aeroclube do Rio Grande do Sul/ Divulgação/ JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
O presidente do Aeroclube do Rio Grande do Sul, Hermenegildo Fração Junior, afirmou que o aeródromo, localizado no bairro Belém Novo, em Porto Alegre, tem potencial para receber aviões maiores e se tornar uma alternativa complementar ao Aeroporto Salgado Filho, fechado desde maio por conta das enchentes. Segundo ele, boa parte da aviação executiva está utilizando o espaço para pousos e decolagens."Durante as cheias, realizamos todo o transporte aeromédico, além de transporte de carga e valores. Acreditamos que, quanto melhor a infraestrutura, melhor para a cidade", ponderou. Ele explicou que, no evento climático extremo de maio, o aeródromo operava quase 70% dos voos de pequenas aeronaves no Estado. Há pouco mais de dois anos, a estrutura, que pertencia à União, foi repassada à prefeitura de Porto Alegre. "O que precisamos agora é de investimento. Se houver investimento, poderemos operar voos maiores e noturnos", refletiu durante o evento Infraestrutura Aeroportuária: Desafios e Oportunidades para a Reconstrução do Estado, realizado nesta sexta-feira pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em conjunto com a Rede de Mulheres na Engenharia.Junior explicou que, para isso, são necessários balizamento, luzes e melhorias no asfalto. O Aeroclube conseguiu autorização para operar 24 horas. "Solicitamos à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar à noite e para ampliar a pista, e obtivemos autorização. O que falta é investimento", afirmou.Ele também destacou a vocação de escola do aeroclube de Belém Novo, mas ponderou que as enchentes revelaram outras oportunidades. "Nós formamos pilotos. Antes da enchente, 90% das atividades eram da escola", refletiu.Atualmente, são 130 alunos em formação, sendo que 30 deles dormem no aeródromo. "Estamos no nível do mar, como o Santos Dumont. Temos espaço para construir terminais e podemos operar ATR", disse. A pista, conforme ele, tem 1.100 metros e já recebeu autorização para ser ampliada para 1.400 metros. "O asfalto precisaria de reforço."O orçamento para esse tipo de melhoria não foi detalhado pelo presidente, que afirmou que as pesquisas estão em fase inicial. "Com todo o desastre, vimos a necessidade de alternativas. Temos muitos empresários aqui, na Serra. Essas estruturas não são concorrentes", ponderou. A reportagem contatou a prefeitura de Porto Alegre, onde o assunto tramita na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), e foi informada de que não há investimentos planejados para o aeroclube.Na ocasião do evento, o diretor do terminal de Caxias do Sul, Cleberson Babetzki, concordou e afirmou que, mesmo com o Salgado Filho reaberto, a expectativa é que o aeroporto da Serra continue com um bom movimento. "Fomenta a economia e o turismo na Serra. As agências costumavam oferecer voos diretos para Porto Alegre, pois não tínhamos estrutura. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas de que podem pousar diretamente na Serra", afirmou.O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, será parcialmente reaberto para pousos e decolagens em outubro e estará em pleno funcionamento até dezembro. A pista ficou submersa durante semanas em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre maio e junho deste ano. Dos 3,2 mil metros de pista, 75% ficaram submersos e precisaram de restauro.
O presidente do Aeroclube do Rio Grande do Sul, Hermenegildo Fração Junior, afirmou que o aeródromo, localizado no bairro Belém Novo, em Porto Alegre, tem potencial para receber aviões maiores e se tornar uma alternativa complementar ao Aeroporto Salgado Filho, fechado desde maio por conta das enchentes. Segundo ele, boa parte da aviação executiva está utilizando o espaço para pousos e decolagens.

"Durante as cheias, realizamos todo o transporte aeromédico, além de transporte de carga e valores. Acreditamos que, quanto melhor a infraestrutura, melhor para a cidade", ponderou. Ele explicou que, no evento climático extremo de maio, o aeródromo operava quase 70% dos voos de pequenas aeronaves no Estado. Há pouco mais de dois anos, a estrutura, que pertencia à União, foi repassada à prefeitura de Porto Alegre. "O que precisamos agora é de investimento. Se houver investimento, poderemos operar voos maiores e noturnos", refletiu durante o evento Infraestrutura Aeroportuária: Desafios e Oportunidades para a Reconstrução do Estado, realizado nesta sexta-feira pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em conjunto com a Rede de Mulheres na Engenharia.

Junior explicou que, para isso, são necessários balizamento, luzes e melhorias no asfalto. O Aeroclube conseguiu autorização para operar 24 horas. "Solicitamos à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar à noite e para ampliar a pista, e obtivemos autorização. O que falta é investimento", afirmou.

Ele também destacou a vocação de escola do aeroclube de Belém Novo, mas ponderou que as enchentes revelaram outras oportunidades. "Nós formamos pilotos. Antes da enchente, 90% das atividades eram da escola", refletiu.

Atualmente, são 130 alunos em formação, sendo que 30 deles dormem no aeródromo. "Estamos no nível do mar, como o Santos Dumont. Temos espaço para construir terminais e podemos operar ATR", disse. A pista, conforme ele, tem 1.100 metros e já recebeu autorização para ser ampliada para 1.400 metros. "O asfalto precisaria de reforço."

O orçamento para esse tipo de melhoria não foi detalhado pelo presidente, que afirmou que as pesquisas estão em fase inicial. "Com todo o desastre, vimos a necessidade de alternativas. Temos muitos empresários aqui, na Serra. Essas estruturas não são concorrentes", ponderou. A reportagem contatou a prefeitura de Porto Alegre, onde o assunto tramita na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), e foi informada de que não há investimentos planejados para o aeroclube.

Na ocasião do evento, o diretor do terminal de Caxias do Sul, Cleberson Babetzki, concordou e afirmou que, mesmo com o Salgado Filho reaberto, a expectativa é que o aeroporto da Serra continue com um bom movimento. "Fomenta a economia e o turismo na Serra. As agências costumavam oferecer voos diretos para Porto Alegre, pois não tínhamos estrutura. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas de que podem pousar diretamente na Serra", afirmou.

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, será parcialmente reaberto para pousos e decolagens em outubro e estará em pleno funcionamento até dezembro. A pista ficou submersa durante semanas em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre maio e junho deste ano. Dos 3,2 mil metros de pista, 75% ficaram submersos e precisaram de restauro.

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