O presidente do Aeroclube do Rio Grande do Sul, Hermenegildo Fração Junior, afirmou que o aeródromo, localizado no bairro Belém Novo, em Porto Alegre, tem potencial para receber aviões maiores e se tornar uma alternativa complementar ao Aeroporto Salgado Filho, fechado desde maio por conta das enchentes. Segundo ele, boa parte da aviação executiva está utilizando o espaço para pousos e decolagens.
"Durante as cheias, realizamos todo o transporte aeromédico, além de transporte de carga e valores. Acreditamos que, quanto melhor a infraestrutura, melhor para a cidade", ponderou. Ele explicou que, no evento climático extremo de maio, o aeródromo operava quase 70% dos voos de pequenas aeronaves no Estado. Há pouco mais de dois anos, a estrutura, que pertencia à União, foi repassada à prefeitura de Porto Alegre. "O que precisamos agora é de investimento. Se houver investimento, poderemos operar voos maiores e noturnos", refletiu durante o evento Infraestrutura Aeroportuária: Desafios e Oportunidades para a Reconstrução do Estado, realizado nesta sexta-feira pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em conjunto com a Rede de Mulheres na Engenharia.
Junior explicou que, para isso, são necessários balizamento, luzes e melhorias no asfalto. O Aeroclube conseguiu autorização para operar 24 horas. "Solicitamos à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar à noite e para ampliar a pista, e obtivemos autorização. O que falta é investimento", afirmou.
Ele também destacou a vocação de escola do aeroclube de Belém Novo, mas ponderou que as enchentes revelaram outras oportunidades. "Nós formamos pilotos. Antes da enchente, 90% das atividades eram da escola", refletiu.
Atualmente, são 130 alunos em formação, sendo que 30 deles dormem no aeródromo. "Estamos no nível do mar, como o Santos Dumont. Temos espaço para construir terminais e podemos operar ATR", disse. A pista, conforme ele, tem 1.100 metros e já recebeu autorização para ser ampliada para 1.400 metros. "O asfalto precisaria de reforço."
O orçamento para esse tipo de melhoria não foi detalhado pelo presidente, que afirmou que as pesquisas estão em fase inicial. "Com todo o desastre, vimos a necessidade de alternativas. Temos muitos empresários aqui, na Serra. Essas estruturas não são concorrentes", ponderou. A reportagem contatou a prefeitura de Porto Alegre, onde o assunto tramita na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), e foi informada de que não há investimentos planejados para o aeroclube.
Na ocasião do evento, o diretor do terminal de Caxias do Sul, Cleberson Babetzki, concordou e afirmou que, mesmo com o Salgado Filho reaberto, a expectativa é que o aeroporto da Serra continue com um bom movimento. "Fomenta a economia e o turismo na Serra. As agências costumavam oferecer voos diretos para Porto Alegre, pois não tínhamos estrutura. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas de que podem pousar diretamente na Serra", afirmou.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, será parcialmente reaberto para pousos e decolagens em outubro e estará em pleno funcionamento até dezembro. A pista ficou submersa durante semanas em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre maio e junho deste ano. Dos 3,2 mil metros de pista, 75% ficaram submersos e precisaram de restauro.
"Durante as cheias, realizamos todo o transporte aeromédico, além de transporte de carga e valores. Acreditamos que, quanto melhor a infraestrutura, melhor para a cidade", ponderou. Ele explicou que, no evento climático extremo de maio, o aeródromo operava quase 70% dos voos de pequenas aeronaves no Estado. Há pouco mais de dois anos, a estrutura, que pertencia à União, foi repassada à prefeitura de Porto Alegre. "O que precisamos agora é de investimento. Se houver investimento, poderemos operar voos maiores e noturnos", refletiu durante o evento Infraestrutura Aeroportuária: Desafios e Oportunidades para a Reconstrução do Estado, realizado nesta sexta-feira pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em conjunto com a Rede de Mulheres na Engenharia.
Junior explicou que, para isso, são necessários balizamento, luzes e melhorias no asfalto. O Aeroclube conseguiu autorização para operar 24 horas. "Solicitamos à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar à noite e para ampliar a pista, e obtivemos autorização. O que falta é investimento", afirmou.
Ele também destacou a vocação de escola do aeroclube de Belém Novo, mas ponderou que as enchentes revelaram outras oportunidades. "Nós formamos pilotos. Antes da enchente, 90% das atividades eram da escola", refletiu.
Atualmente, são 130 alunos em formação, sendo que 30 deles dormem no aeródromo. "Estamos no nível do mar, como o Santos Dumont. Temos espaço para construir terminais e podemos operar ATR", disse. A pista, conforme ele, tem 1.100 metros e já recebeu autorização para ser ampliada para 1.400 metros. "O asfalto precisaria de reforço."
O orçamento para esse tipo de melhoria não foi detalhado pelo presidente, que afirmou que as pesquisas estão em fase inicial. "Com todo o desastre, vimos a necessidade de alternativas. Temos muitos empresários aqui, na Serra. Essas estruturas não são concorrentes", ponderou. A reportagem contatou a prefeitura de Porto Alegre, onde o assunto tramita na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), e foi informada de que não há investimentos planejados para o aeroclube.
Na ocasião do evento, o diretor do terminal de Caxias do Sul, Cleberson Babetzki, concordou e afirmou que, mesmo com o Salgado Filho reaberto, a expectativa é que o aeroporto da Serra continue com um bom movimento. "Fomenta a economia e o turismo na Serra. As agências costumavam oferecer voos diretos para Porto Alegre, pois não tínhamos estrutura. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas de que podem pousar diretamente na Serra", afirmou.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, será parcialmente reaberto para pousos e decolagens em outubro e estará em pleno funcionamento até dezembro. A pista ficou submersa durante semanas em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre maio e junho deste ano. Dos 3,2 mil metros de pista, 75% ficaram submersos e precisaram de restauro.