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Publicada em 17 de Setembro de 2024 às 13:21

Haddad diz que é preciso sair da 'mania de produzir déficits fiscais', com baixo crescimento

Pelos cálculos de Haddad, o Brasil gastou quase R$ 2 trilhões em 10 anos, além do que podia

Pelos cálculos de Haddad, o Brasil gastou quase R$ 2 trilhões em 10 anos, além do que podia

Diogo Zacarias/Divulgação/JC
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Agência Estado
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (17), que é preciso sair da "mania de produzir déficits fiscais", durante reunião no Palácio do Planalto para anúncios de novos projetos da ApexBrasil. "Nossa economia está crescendo e vai continuar crescendo, pois tem tudo para entrar num ciclo sustentável de crescimento ao longo dos próximos anos", afirmou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (17), que é preciso sair da "mania de produzir déficits fiscais", durante reunião no Palácio do Planalto para anúncios de novos projetos da ApexBrasil. "Nossa economia está crescendo e vai continuar crescendo, pois tem tudo para entrar num ciclo sustentável de crescimento ao longo dos próximos anos", afirmou.
De acordo com ele, o Brasil passou por dez anos de muita turbulência, desarranjo das contas públicas e agora elas estão sendo colocadas em ordem.
O trabalho, de acordo com o ministro, vem sendo feito com muita dificuldade, mas com muita negociação, tanto com o Judiciário quanto com o Congresso Nacional. "Estamos entrando no entendimento de que nós vamos sair dessa mania de produzir os déficits que foram produzidos ao longo de dez anos. E vocês veem que o déficit foi acompanhado de baixo crescimento e, pior do que isso, da baixa a qualidade do crescimento", avaliou.
Pelos cálculos de Haddad, o Brasil gastou quase R$ 2 trilhões em 10 anos, além do que podia, com déficits primários acumulados. "Nós não tivemos nem resultado econômico e nem resultado social. Não aconteceu nada de bom no Brasil", considerou. "Nós estamos agora fazendo esse ajuste, isso exige muita negociação, muita paciência. O fato é que se nós perseverarmos nesse caminho, vamos produzir os melhores resultados econômicos para o País."

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