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Publicada em 13 de Setembro de 2024 às 18:07

Duplicação de ponte na BR-116 otimizará logística até Rio Grande

Empreendimento prevê investimento de cerca de R$ 85 milhões

Empreendimento prevê investimento de cerca de R$ 85 milhões

Divulgação Dnit/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
A duplicação dos 680 metros da ponte da BR-116 sobre o Rio Camaquã, nas proximidades do município de Cristal, reduzirá o custo logístico e aumentará a segurança do transporte de cargas até o Porto do Rio Grande. O investimento no empreendimento, que está sendo realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), é estimado em aproximadamente R$ 85 milhões e deve ser concluído em 2025.
A duplicação dos 680 metros da ponte da BR-116 sobre o Rio Camaquã, nas proximidades do município de Cristal, reduzirá o custo logístico e aumentará a segurança do transporte de cargas até o Porto do Rio Grande. O investimento no empreendimento, que está sendo realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), é estimado em aproximadamente R$ 85 milhões e deve ser concluído em 2025.
Conforme o Dnit, a ampliação do trecho deve beneficiar os 3,8 mil veículos de carga e mais de 2,2 mil transportes de passeio que transitam pelo local diariamente. A ação também contempla a construção de um viaduto. “A conclusão da duplicação dessa ponte é fundamental porque nos dá a garantia de que se um dia acontecer alguma coisa em um dos trechos, tem o outro para continuar com o fluxo de cargas até Rio Grande”, argumenta o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.
O dirigente acrescenta que, assim como esse projeto, os agentes portuários aguardam outras ações do Dnit que possibilitariam a melhora das condições de infraestrutura na região. Entre essas iniciativas, o presidente da Portos RS cita a duplicação de nove quilômetros da BR-392 (o Lote 4 de obras previstas nessa rodovia que fica na frente do porto gaúcho).
De acordo com Klinger, esse é um enorme gargalo logístico. Ele detalha que na área existe um cruzamento rodoferroviário que, quando o trem executa uma manobra, interrompe o fluxo de veículos na estrada, gerando congestionamentos frequentes. O dirigente reforça que os modais de conexão ao Porto do Rio Grande (rodoviário, ferroviário e hidroviário) precisam ser complementares.
No caso das hidrovias, essa alternativa para alcançar o complexo rio-grandino foi prejudicada devido às recentes enchentes, que causaram assoreamento das vias navegáveis. Devido a essa situação, estão sendo feitas dragagens emergenciais para minimizar os impactos no sistema hidroportuário do Rio Grande do Sul.
Uma dessas medidas foi a antecipação da dragagem da área externa do canal de acesso ao Porto do Rio Grande, que seria realizada inicialmente no próximo ano, mas já está em execução e deve ser terminada ainda em outubro. O trabalho, que deve absorver um investimento de R$ 52 milhões da Portos RS, prevê a retirada de 1,85 milhão de metros cúbicos de sedimentos.
Klinger enfatiza que é preciso melhorar as condições de calado do porto e da hidrovia para atender à demanda da safra agrícola gaúcha. O dirigente espera ainda a confirmação de uma dragagem com volumes maiores, que será arcada pelo Dnit.

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