O tradicionalismo gaúcho bebeu de fontes do passado, mas ganhou corpo na segunda metade dos anos 1940. Naquela época e nos anos anteriores, os regionalismos no Brasil haviam sido abafados pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, que pregava um nacionalismo uniforme, com a exaltação do País e não dos estados.
Em setembro de 1947, porém, um grupo de estudantes secundaristas liderado por João Carlos D'avilla Paixão Cortes fundou o Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) do Grêmio Estudantil do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. A partir dali o tradicionalismo escalou em tamanho e relevância, movimentando significativamente, inclusive, a economia do RS.
Uma pesquisa coordenada pela Universidade Feevale, em parceria com o governo do Estado, mostra que, em 2023, o impacto do tradicionalismo na economia estadual chegou a
R$ 4,5 bilhões. A pesquisa pioneira, denominada "A participação do Tradicionalismo no Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul", é a primeira que mostra o tradicionalismo como um setor produtivo e que se dedicou ao mapeamento de eventos, como rodeios e festas, a itens culturais, como pilchas e alimentos. O estudo ocorreu de julho de 2023 a abril de 2024, com nove eixos.
R$ 4,5 bilhões. A pesquisa pioneira, denominada "A participação do Tradicionalismo no Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul", é a primeira que mostra o tradicionalismo como um setor produtivo e que se dedicou ao mapeamento de eventos, como rodeios e festas, a itens culturais, como pilchas e alimentos. O estudo ocorreu de julho de 2023 a abril de 2024, com nove eixos.