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Publicada em 10 de Setembro de 2024 às 15:46

Indústria do RS cresce pelo segundo mês consecutivo

Setor já supera as fortes perdas de maio, decorrentes das enchentes no Estado

Setor já supera as fortes perdas de maio, decorrentes das enchentes no Estado

TÂNIA MEINERZ/JC
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Agências
O Índice de Desempenho Industrial gaúcho (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) nesta terça-feira (10), cresceu 4% em julho, na comparação com junho. O resultado é decorrente, em parte, ao efeito calendário, uma vez que o mês de julho teve três dias úteis a mais. Foi o segundo aumento consecutivo do índice de atividade da indústria gaúcha, que acumula, nesse período, alta de 14,4%, compensando e superando as fortes perdas de maio, de -11,6%, provocadas pelas enchentes.
O Índice de Desempenho Industrial gaúcho (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) nesta terça-feira (10), cresceu 4% em julho, na comparação com junho. O resultado é decorrente, em parte, ao efeito calendário, uma vez que o mês de julho teve três dias úteis a mais. Foi o segundo aumento consecutivo do índice de atividade da indústria gaúcha, que acumula, nesse período, alta de 14,4%, compensando e superando as fortes perdas de maio, de -11,6%, provocadas pelas enchentes.
O IDI-RS combina seis indicadores que medem a atividade do setor industrial. A pesquisa de julho mostra que a maioria deles veio no lado positivo na comparação com junho. O maior destaque foi o faturamento real, que cresceu 9,2%, depois de ter aumentado 14,4%, em junho. Desta forma, superou a perda de maio, que havia sido de -19,1%. Também pesaram positivamente no resultado as horas trabalhadas na produção (+1,2%), a massa salarial real (+1,7%) e a utilização da capacidade instalada (+2,7 pontos percentuais), que atingiu 83,9%. É o mais alto nível desde julho de 2021. Já o emprego, que não cresce desde abril de 2023, recuou 0,4% e as compras industriais, que caíram 2%, devolveram pequena parte da alta expressiva de junho, quando chegou a 37,5%.
O comportamento da indústria gaúcha também foi positivo na comparação anual. Em relação a julho de 2023, o avanço de 6,7% do IDI-RS foi o segundo do ano e o mais intenso desde agosto de 2022 nessa base de comparação. O calendário, mais uma vez, colaborou: julho deste ano teve 23 dias úteis, ante 21 em julho de 2023.
Com isso, o ritmo da queda acumulada do IDI-RS no ano diminuiu, de -3,3%, até junho, para -1,9%, até julho, respectivamente, na comparação com os primeiros seis e sete meses de 2023. O resultado negativo de 2024 até julho foi influenciado, principalmente, pelas compras industriais, que caíram -7,3%, e pelo faturamento real, -3,3%. As horas trabalhadas na produção, -1,8%, e o emprego, -1,6%, também recuaram no período. Apenas a massa salarial real (+3,4%) e a UCI (+1,6 ponto percentual) subiram.
SETORES
A atividade industrial gaúcha caiu em nove dos 16 setores pesquisados no acumulado de janeiro a julho, ante o mesmo período de 2023. A significativa queda de 13,7% em Máquinas e equipamentos foi a maior contribuição negativa para o resultado global. Também impactaram de forma relevante Couros e calçados (-3,9%), Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-10,3%) e Alimentos (-1,3%). No lado positivo, os destaques ficaram com Veículos automotores, elevação de 12%, e Móveis, 8,9%.

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