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Publicada em 09 de Setembro de 2024 às 17:01

Usina solar em Canguçu entrará em operação até o final do ano

Complexo terá potência instalada suficiente para atender a cerca de 1,2 mil residências

Complexo terá potência instalada suficiente para atender a cerca de 1,2 mil residências

Divulgação Grupo HCC/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
A implantação de uma usina solar no município de Canguçu com 3,5 MWp de capacidade (suficiente para abastecer cerca de 1,2 mil moradias) já está praticamente concluída e sua operação deve iniciar antes do fim de 2024. O aporte no projeto do Grupo HCC Energia Solar é estimado em aproximadamente R$ 10 milhões e será feito através de uma plataforma de blockchain, na forma de investimento comunitário (atividade conhecida como tokenização).
A implantação de uma usina solar no município de Canguçu com 3,5 MWp de capacidade (suficiente para abastecer cerca de 1,2 mil moradias) já está praticamente concluída e sua operação deve iniciar antes do fim de 2024. O aporte no projeto do Grupo HCC Energia Solar é estimado em aproximadamente R$ 10 milhões e será feito através de uma plataforma de blockchain, na forma de investimento comunitário (atividade conhecida como tokenização).
O diretor da HCC Engenharia, Luiz Wagner, detalha que cerca de 70% dos recursos aplicados no empreendimento serão arcados pela HCC e os 30% restantes ficarão por conta de investidores que apostam nesse modelo de negócio para futuramente serem rentabilizados com os dividendos referentes ao “aluguel” da usina. “Isso auxilia a companhia a conseguir o recurso necessário para a construção do ativo”, argumenta Wagner.
Ele recorda que o projeto vem sendo desenvolvido há cerca de dois anos, quando se percebeu a viabilidade econômica para ir adiante com a proposta. “E procuramos inovar com o investimento compartilhado”, ressalta. Entre os empreendedores em iniciativas semelhantes envolvendo tokens, aponta o diretor da HCC Engenharia, estão usualmente investidores acostumados a lidar com criptoativos. Já do lado dos consumidores que normalmente adquirem a energia das usinas formando consórcios estão farmácias, postos de combustíveis, redes de hotéis, restaurantes, condomínios, entre outros.
Wagner informa que o grupo HCC já possui duas usinas solares próprias em operação no Rio Grande do Sul, nas cidades de Barra do Quaraí e Itaqui, além de outras estruturas de terceiros que são administradas pela empresa. De acordo com ele, as perspectivas para a geração fotovoltaica, para os próximos anos, são promissoras.
“Eu tenho certeza que será o sol a principal fonte energética do País nos próximos anos”, prevê Wagner. Ele justifica a sua projeção lembrando que os equipamentos de produção fotovoltaica têm um custo competitivo e a posição geográfica brasileira para a irradiação solar é excelente para a geração de energia.

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