A transferência dos aeroportos de Torres e Canela para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deixou o setor empresarial otimista. Na Serra Gaúcha, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Canela (ACIC), Maurício Boniatti, afirma que a entidade entende que as melhorias no aeroporto serão uma "virada de chave" para a região.
"É uma demanda antiga. Ficamos muito dependentes do aeroporto de Porto Alegre e, em situações como a que passamos com as enchentes, ficamos isolados. Além disso, o traslado da Capital à Serra é, muitas vezes, demorado", considerou Boniatti.
"É uma demanda antiga. Ficamos muito dependentes do aeroporto de Porto Alegre e, em situações como a que passamos com as enchentes, ficamos isolados. Além disso, o traslado da Capital à Serra é, muitas vezes, demorado", considerou Boniatti.
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Com as obras a serem realizadas após a transferência do aeroporto para a Infraero, a expectativa é que voos da aeronave ATR-72, que transporta até 72 passageiros, passem a operar. "Isso já nos ajuda. Vai aumentar o fluxo de turismo, com certeza", afirmou, destacando que cerca de 60% das pessoas que aterrissam em Porto Alegre seguem para a região da Serra. Em Canela, a Infraero planeja investir na duplicação da largura da pista, que atualmente possui 18 metros de extensão, além de melhorias na área de embarque.
Na visão de Boniatti, o turismo de eventos e a atratividade da região também serão fortalecidos em cidades como Canela, Gramado, Igrejinha, Cambará do Sul e Flores da Cunha. "Será um aeroporto regional, com aviões menores, sem a capacidade de Porto Alegre, mas que fará diferença para a integração da região. Temos muitas empresas grandes que deixam de vir para cá por conta da distância de Porto Alegre. No momento em que se tem um aeroporto que pode te conectar com São Paulo, por exemplo, é uma virada de chave", refletiu.
Ele relembrou, ainda, que empresários e autoridades da região voltaram a se reunir este ano, após as cheias, para discutir o projeto do Aeroporto Internacional das Hortênsias, um sonho antigo dos moradores da Serra e uma ideia de longo prazo. "Seria em outro terreno, na saída de Canela. Traria um movimento grande. Seria também para cargas, além de passageiros. A iniciativa privada já tem interesse em construir", relatou.
Em entrevista ao Jornal do Comércio nesta terça-feira (3), Gilmar Ferreira, secretário de Turismo de Canela, concordou que as melhorias podem incentivar o turismo de lazer e de negócios. "Hoje, operamos o Caravan, que acomoda apenas 14 pessoas, o que eleva o custo da passagem aérea. Se o volume de passageiros aumentar, haverá uma redução no valor das passagens", explicou. De acordo com Ferreira, apesar do caráter emergencial das obras, a Infraero está construindo estruturas definitivas nos aeroportos. O prazo estipulado pela empresa para a entrega é de 60 a 90 dias.
A Prefeitura de Canela se reunirá com o presidente da Infraero, Rogério Barzellay, e com o secretário do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi, na próxima terça-feira, 10 de setembro. A pauta será a operação do aeroporto. Na ocasião, as autoridades discutirão se a Infraero continuará gerindo o aeroporto da Serra Gaúcha após a conclusão das obras. Na segunda-feira (9), a Infraero realizará uma reunião em Torres para deliberar sobre os detalhes da operação do aeroporto local.
Na visão de Boniatti, o turismo de eventos e a atratividade da região também serão fortalecidos em cidades como Canela, Gramado, Igrejinha, Cambará do Sul e Flores da Cunha. "Será um aeroporto regional, com aviões menores, sem a capacidade de Porto Alegre, mas que fará diferença para a integração da região. Temos muitas empresas grandes que deixam de vir para cá por conta da distância de Porto Alegre. No momento em que se tem um aeroporto que pode te conectar com São Paulo, por exemplo, é uma virada de chave", refletiu.
Ele relembrou, ainda, que empresários e autoridades da região voltaram a se reunir este ano, após as cheias, para discutir o projeto do Aeroporto Internacional das Hortênsias, um sonho antigo dos moradores da Serra e uma ideia de longo prazo. "Seria em outro terreno, na saída de Canela. Traria um movimento grande. Seria também para cargas, além de passageiros. A iniciativa privada já tem interesse em construir", relatou.
Em entrevista ao Jornal do Comércio nesta terça-feira (3), Gilmar Ferreira, secretário de Turismo de Canela, concordou que as melhorias podem incentivar o turismo de lazer e de negócios. "Hoje, operamos o Caravan, que acomoda apenas 14 pessoas, o que eleva o custo da passagem aérea. Se o volume de passageiros aumentar, haverá uma redução no valor das passagens", explicou. De acordo com Ferreira, apesar do caráter emergencial das obras, a Infraero está construindo estruturas definitivas nos aeroportos. O prazo estipulado pela empresa para a entrega é de 60 a 90 dias.
A Prefeitura de Canela se reunirá com o presidente da Infraero, Rogério Barzellay, e com o secretário do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi, na próxima terça-feira, 10 de setembro. A pauta será a operação do aeroporto. Na ocasião, as autoridades discutirão se a Infraero continuará gerindo o aeroporto da Serra Gaúcha após a conclusão das obras. Na segunda-feira (9), a Infraero realizará uma reunião em Torres para deliberar sobre os detalhes da operação do aeroporto local.