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Publicada em 03 de Setembro de 2024 às 17:11

'Empresas não sobrevivem sem gestão estratégica de TI', destaca especialista

Rodrigo Paines palestrou na reunião-almoço Câmara Brasil-Alemanha

Rodrigo Paines palestrou na reunião-almoço Câmara Brasil-Alemanha

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
A gestão estratégica de Tecnologia da Informação (TI) de uma empresa tem que estar associada a uma complexidade de processos e procedimentos, que, por sua vez, devem ser seguidos o longo do tempo para garantir o diferencial competitivo e de sustentabilidade dos negócios. A afirmação foi feita pelo executivo com mais de 15 anos de experiência em gestão de operações de TI, Rodrigo Paines, especializado em desenvolvimento de projetos de sistemas e infraestrutura, palestrante na reunião-almoço da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira, (3) no Hotel Hilton, em Porto Alegre.
A gestão estratégica de Tecnologia da Informação (TI) de uma empresa tem que estar associada a uma complexidade de processosprocedimentos, que, por sua vez, devem ser seguidos o longo do tempo para garantir o diferencial competitivo e de sustentabilidade dos negócios. A afirmação foi feita pelo executivo com mais de 15 anos de experiência em gestão de operações de TI, Rodrigo Paines, especializado em desenvolvimento de projetos de sistemas e infraestrutura, palestrante na reunião-almoço da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira, (3) no Hotel Hilton, em Porto Alegre.
Paines, graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e pós-graduado em Gestão de Projetos, lembra que antigamente trabalhava-se a TI como um departamento de informática dentro das empresas, mas essa realidade mudou muito, uma vez que, a tecnologia evoluiu nos últimos anos e consigo ela trouxe inúmeras oportunidades, tanto para os meios produtivos, quanto para se trabalhar as relações mais ágeis e assertivas junto ao mercado.
“A gestão estratégica de TI não acontece por mágica; ela faz parte dessa transformação mundial”, destacou o profissional em sua palestra intitulada “Gestão de TI Estratégica e o Aumento na Competitividade Empresarial”. Paines possui em seu currículo, expertise em melhoria de processos, transformação digital e gestão de projetos.
Ele cita que muitas empresas, por não estarem preparadas para competir, deixarão de existir pela falta de adaptação às novas transformações digitais. “A gente não sabe o que irá acontecer no futuro, mas é necessário estar preparado e a gestão estratégica tecnológica surgiu para essa finalidade”, destaca.
O especialista salienta que as corporações devem utilizar muito planejamento, adotando métodos atuais do mercado para fazer uma gestão eficiente, com desenvolvimento de softwares, suporte em infraestrutura e as novas tecnologias de Inteligência Artificial (IA), que estão se mostrando com diferenciais, principalmente, em situações como nas enchentes enfrentadas pelo Rio Grande do Sul.
“O mundo passou pela Covid-19 e o Rio Grande do Sul, não ficou de fora, também foi afetado pela pandemia e as pessoas tiveram que utilizar a Internet, os meios digitais e buscar por modelo híbrido e remoto. (Neste contexto), a empresa mais preparada sofreu menos”, lembrou. Ele diz que as enchentes trouxeram muitos prejuízos em data centers e em departamentos de informáticas locais. “As empresas têm que estar preparadas para evolução e para ter agilidade em seus negócios. (Então), a gestão estratégica vem para responder rapidamente a essas mudanças”, completa.
As organizações devem seguir um processo continuo 
“Quando falamos em gestão tecnológica, não estamos tratando sobre o poder aquisitivo. Não é, por exemplo, um servidor com maior capacidade de processamento que irá dar vantagem competitiva”, cita.
Paines diz que pequenas, médias e grandes empresas compartilham dos mesmo problemas. A gestão estratégica, segundo ele, pode começar por uma planilha de Excel, com um drive na Internet, são métodos que podem alavancar os negócios. “Há startups com a aplicação de pequeno investimento, porém, com grandes resultados, obtidos através do bom gerenciamento de TI”, comenta. Segundo ele, pequenas e médias empresas também podem alavancar os seus negócios com pouco investimento e que terão resultado se bem gerenciadas.
Profissionais no mercado
O especialista comenta que existem grandes instituições educacionais, como Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm), Pontifícia Universidade Católica (Pucrs) e a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) formadoras de profissionais e com o advento do Ensino a distância (EaD), os acadêmicos acabaram tendo novas experiências digitais. “A tecnologia trouxe uma nova amplitude para formação profissional e que é um déficit no mercado. Hoje, não preciso ir aos Estados Unidos para fazer um curso, o EaD nos favoreceu”, diz.

Gestão de TI do Crea-RS
Paines também é gerente de TI do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS). “Estou, há dois anos, dedicado à gestão de TI do Crea-RS. Na última gestão (2021/2023) da presidente do Crea-RS, a engenheira ambiental Nanci Walter (reeleita 2024/2026), a autarquia, (que se auto sustentada) evoluiu muito, com melhor atendimento, com maior agilidade no desenvolvimento de tarefas e com processos que facilitam o profissional da área da engenharia a executar o seu serviço junto à sociedade”.
O especialista finaliza destacando a importância do aprendizado contínuo para o mercado, porque o mundo está muito volátil e incerto. As empresas e os profissionais têm que estar preparados para o futuro. "Há dois anos, por exemplo, não falava-se em Inteligência Artificial (IA) e que o big data era o diferencial competitivo”, acrescenta. Paines também destaca-se pela liderança, gestão de conflitos e negociação com stakeholders.
 

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