A desvalorização do petróleo e o viés de baixa das bolsas em Nova York, antes da divulgação do balanço da Nvidia após o fechamento dos mercados, puxam o Ibovespa para baixo. Pouco antes do fechamento deste texto, o índice renovou mínimas e perdeu a marca dos 136 mil pontos da abertura, com os investidores atentos à palestra do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em evento do Santander, em São Paulo, em meio ao crescente aumento das apostas de elevação da Taxa Selic. No exterior, a agenda está esvaziada.
Há pouco, Campos Neto disse que as taxas da inflação implícita avançaram muito, o que causa grande desconforto ao BC. Ele afirmou que "temos enfatizado que o BC vai fazer o que for preciso para atingir a meta" de inflação.
Após a divulgação ontem do IPCA-15 de agosto, cujo resultado veio dentro do esperado, o presidente do BC disse que o dado "veio um pouco melhor, mas ainda não nos dá conforto." As afirmações foram feitas durante a 25ª Conferência Anual Santander.
Para Carlos Lopes, economista do BV, as afirmações de Campos Neto só reforçam o que o mercado já está precificando - um ciclo de várias elevações da Selic de 0,25 ponto porcentual. O BV estima o juro básico passando do nível atual de 10,50% ao ano para 11,25% no final de 2024.
Ainda hoje ficam no foco a apresentação da revisão dos gastos pelo governo, às 11 horas, e a divulgação do Caged de julho, à tarde.
Ontem, o Índice Bovespa fechou em baixa de 0,08%, aos 136.775,91 pontos, depois de ter alcançado máxima histórica aos 137.212,64 pontos. "Passou quase o dia todo em alta, mas incorporou leve queda e perdeu o nível importante dos 137 mil pontos", pontua Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil.
Conforme cita Bandeira em comentário distribuído à imprensa, o Ibovespa precisa se consolidar na marca dos 137 mil pontos para almejar a faixa entre 140 mil e 141 mil pontos. Esse avanço tem sido influenciado principalmente pela entrada de investimento estrangeiro na B3, que soma R$ 9,001 bilhões em agosto.
Para Guto Leite, gestor de renda variável da Western Asset, o início de um ciclo de redução de juros nos Estados Unidos neste ano e a expectativa de uma bem-sucedida temporada de balanços corporativos brasileiros no terceiro trimestre são alguns dos fatores que devem manter o ingresso de capital externo na B3. Leite diz ainda ser importante para este quadro a continuidade de um cenário calmo no Brasil, sem ruídos políticos que envolvam questões fiscais, monetárias e institucionais.
Após o anúncio do novo CEO da Vale - Guilherme Pimenta - que estimulou alta de 3% de Vale ON na terça-feira juntamente com o minério de ferro, hoje o papel da mineradora devolvem parte dos ganhos. Perto das 11 horas, as ações cediam 1,25%, em dia de fechamento estável do minério de ferro em Dalian, na China.
A despeito do recuo em torno de 1,00% do petróleo, as ações da Petrobras avançavam cerca de 1,00%. Hoje, o Santander elevou a recomendação para as ações da estatal para compra e elevou o preço-alvo para US$ 20 (ADR) e R$ 43 (ação) para o final de 2025.
Às 11 horas, o Ibovespa tinha recuo de 0,49%, aos 136.106,33 pontos, ante queda de 0,75%, quando alcançou mínima ao 135.746,40 pontos, e depois da máxima aos 136.775,91 pontos, mesmo nível da abertura, com variação zero.
Há pouco, Campos Neto disse que as taxas da inflação implícita avançaram muito, o que causa grande desconforto ao BC. Ele afirmou que "temos enfatizado que o BC vai fazer o que for preciso para atingir a meta" de inflação.
Após a divulgação ontem do IPCA-15 de agosto, cujo resultado veio dentro do esperado, o presidente do BC disse que o dado "veio um pouco melhor, mas ainda não nos dá conforto." As afirmações foram feitas durante a 25ª Conferência Anual Santander.
Para Carlos Lopes, economista do BV, as afirmações de Campos Neto só reforçam o que o mercado já está precificando - um ciclo de várias elevações da Selic de 0,25 ponto porcentual. O BV estima o juro básico passando do nível atual de 10,50% ao ano para 11,25% no final de 2024.
Ainda hoje ficam no foco a apresentação da revisão dos gastos pelo governo, às 11 horas, e a divulgação do Caged de julho, à tarde.
Ontem, o Índice Bovespa fechou em baixa de 0,08%, aos 136.775,91 pontos, depois de ter alcançado máxima histórica aos 137.212,64 pontos. "Passou quase o dia todo em alta, mas incorporou leve queda e perdeu o nível importante dos 137 mil pontos", pontua Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil.
Conforme cita Bandeira em comentário distribuído à imprensa, o Ibovespa precisa se consolidar na marca dos 137 mil pontos para almejar a faixa entre 140 mil e 141 mil pontos. Esse avanço tem sido influenciado principalmente pela entrada de investimento estrangeiro na B3, que soma R$ 9,001 bilhões em agosto.
Para Guto Leite, gestor de renda variável da Western Asset, o início de um ciclo de redução de juros nos Estados Unidos neste ano e a expectativa de uma bem-sucedida temporada de balanços corporativos brasileiros no terceiro trimestre são alguns dos fatores que devem manter o ingresso de capital externo na B3. Leite diz ainda ser importante para este quadro a continuidade de um cenário calmo no Brasil, sem ruídos políticos que envolvam questões fiscais, monetárias e institucionais.
Após o anúncio do novo CEO da Vale - Guilherme Pimenta - que estimulou alta de 3% de Vale ON na terça-feira juntamente com o minério de ferro, hoje o papel da mineradora devolvem parte dos ganhos. Perto das 11 horas, as ações cediam 1,25%, em dia de fechamento estável do minério de ferro em Dalian, na China.
A despeito do recuo em torno de 1,00% do petróleo, as ações da Petrobras avançavam cerca de 1,00%. Hoje, o Santander elevou a recomendação para as ações da estatal para compra e elevou o preço-alvo para US$ 20 (ADR) e R$ 43 (ação) para o final de 2025.
Às 11 horas, o Ibovespa tinha recuo de 0,49%, aos 136.106,33 pontos, ante queda de 0,75%, quando alcançou mínima ao 135.746,40 pontos, e depois da máxima aos 136.775,91 pontos, mesmo nível da abertura, com variação zero.