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Publicada em 20 de Agosto de 2024 às 14:15

Governo entregará proposta orçamentária na semana que vem já com revisão de gastos, diz Durigan

 Durigan destacou que o governo vem fazendo um trabalho para colocar as contas públicas em ordem

Durigan destacou que o governo vem fazendo um trabalho para colocar as contas públicas em ordem

Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
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Agência Estado
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que o governo vem fazendo um trabalho para colocar as contas públicas em ordem, revisando despesas e ampliando as receitas para ancorar as expectativas, e que isso estará contemplado na peça orçamentária de 2025.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que o governo vem fazendo um trabalho para colocar as contas públicas em ordem, revisando despesas e ampliando as receitas para ancorar as expectativas, e que isso estará contemplado na peça orçamentária de 2025.
"Vamos cumprir o cronograma de entregar a lei orçamentária semana que vem, já com parte importante de revisão de gasto, mas ainda há um pedaço a fazer. Eu reconheço isso, tenho dito isso publicamente, e o desafio é grande, como é grande nas outras frentes da receita. O conflito se torna aparente e é preciso lidar com isso", disse ele, durante palestra sobre "Política Fiscal e seus Efeitos Sobre a Economia" em evento realizado pelo BTG Pactual, em São Paulo.
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, reforçou que a agenda de revisão de gastos está em andamento e engloba várias frentes, da análise de políticas públicas aos gastos tributários e judiciais. Como exemplo, ele citou o enfrentamento ao crescimento das despesas com precatórios e os custos da disputa judicial para a União.
Ele ponderou que o governo está fazendo um esforço para ordenar o gasto com precatórios, o que pode abrir um espaço de R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões. "A gente precisa entender esses precatórios, resolver eles na origem para que eles se reduzam ao longo do tempo, e isso também está nessa agenda de revisão de gastos, porque sentença judicial é gasto também", disse.
O economista-chefe da instituição e ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também participou do debate.

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