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Publicada em 19 de Agosto de 2024 às 16:13

Obras da fase 2 de recuperação do Aeroporto Salgado Filho estão 40% concluídas

Ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta disse que as obras estão seguindo o cronograma apresentado ao governo federall

Ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta disse que as obras estão seguindo o cronograma apresentado ao governo federall

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
As obras da fase 2 de recuperação do Aeroporto Salgado Filho estão 40% concluídas, segundo o vice-presidente de operações da Fraport, concessionária que administra o aeroporto, Edgar Nogueira. No dia 21 de outubro, o aeroporto reabre as operações na pista para voos comerciais e domésticos. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa, após vistoria acompanhada pelo vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo Filho, e pelo Ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. 
As obras da fase 2 de recuperação do Aeroporto Salgado Filho estão 40% concluídas, segundo o vice-presidente de operações da Fraport, concessionária que administra o aeroporto, Edgar Nogueira. No dia 21 de outubro, o aeroporto reabre as operações na pista para voos comerciais e domésticos. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa, após vistoria acompanhada pelo vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo Filho, e pelo Ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. 
"Temos entre 30% e 40% das obras concluídas, o que significa que temos 60% do trabalho a ser realizado ainda nesses próximos 60 dias", disse Nogueira. Sobre o valor para recuperar totalmente o aeroporto depois dos estragos causados pelas cheias, inicialmente avaliado em R$ 700 milhões, o Vice-Presidente disse que o valor muda constantemente conforme as obras são realizadas. Os reparos incluem a pista e a aquisição de equipamentos. Até o momento, de acordo com o ministro Paulo Pimenta, 128 voos vão operar diariamente a partir de outubro. A previsão é que no dia 21 dezembro, o aeroporto volte a realizar voos internacionais.

Segundo nota publicada pela Fraport, já foram finalizadas a fresagem e a repavimentação da taxilane (via que faz a conexão entre o pátio de aeronaves e as taxiways) do Pátio 1 e da taxiway M4 (taxiway é o caminho que liga a pista com outras áreas do aeroporto), assim como a fresagem de 1.200m (de aproximadamente 2.300m que serão recuperados) da pista de pouso e decolagem e da taxiway F.
Após o fim do trabalho de fresagem, será aplicada a pintura de ligação, elemento que promove a aderência entre a placa e as camadas de asfalto que virão na sequência para que se atinja a cota original de altura da pista. Também está sendo construída uma usina de asfalto dentro do aeródromo. Depois desta etapa, iniciam as obras da fase 3 de recuperação do Salgado Filho.
Questionado sobre possível adiantamento do início das operações, Pimenta negou e afirmou que o cronograma está sendo seguido à risca. "Queremos garantir que o cronograma seja totalmente executado dentro do prazo. Antes do Natal queremos que o aeroporto esteja funcionando 100%", reafirmou o ministro. O Aeroporto de Porto Alegre sofreu com as enchentes de maio no Rio Grande do Sul e teve comprometimento das estruturas das pistas de pouso e decolagem, que ficaram submersas por semanas, além de avarias nas áreas públicas. 

Anac enviará ao TCU estudo de reequilíbrio financeiro da Fraport na quarta-feira

 
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enviará ao Tribunal de Contas da União (TCU) o estudo de viabilidade técnica de reequilíbrio financeiro da concessão do Aeroporto de Porto Alegre, atualmente administrado pela Fraport, na quarta-feira (21). A informação foi fornecida pelo vice-presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo Filho, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19). 
O ministro não informou quanto será repassado pela União para a empresa. "Não temos os valores específicos. Tem a questão da Fraport com a Seguradora, que é uma questão de direito privado. Depois tem o processo de reequilíbrio e desse processo vamos saber quanto o Tesouro vai aportar. O recurso do tesouro é a terceira etapa", disse Rêgo. Segundo a Fraport, o reequilíbrio não diz respeito apenas a valores financeiros, mas dispõem de outros dispositivos.
Pimenta ressaltou que o recurso financeiro liberado pelo Tesouro para a concessionária não interfere no andamento das obras e que, além do seguro, a concessionária está realizando obras que já estavam previstas no contrato de concessão. "A Advocacia Geral da União (AGU) também encaminhará essa documentação para o TCU que vai produzir o estudo necessário, que vai dizer qual o valor da complementação do Tesouro da União. Isso não interfere nas obras", enfatizou. 

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