O Grupo Lebes celebrou na tarde desta quinta-feira (11) a inauguração do seu ecossistema logístico Ellosul situado no município de Guaíba, no KM 297 da BR-116, rodovia que tem suas obras de duplicação avançadas e constitui uma das estradas mais importantes do Rio Grande do Sul. O empreendimento, que abrange pavilhões para locação e infraestrutura comercial, tem um investimento total estimado na ordem de R$ 500 milhões e prevê a geração de cerca de 3 mil empregos na operação do complexo totalmente concluído.
O Grupo Lebes celebrou na tarde desta quinta-feira (11) a inauguração do seu ecossistema logístico Ellosul situado no município de Guaíba, no KM 297 da BR-116, rodovia que tem suas obras de duplicação avançadas e constitui uma das estradas mais importantes do Rio Grande do Sul. O empreendimento, que abrange pavilhões para locação e infraestrutura comercial, tem um investimento total estimado na ordem de R$ 500 milhões e prevê a geração de cerca de 3 mil empregos na operação do complexo totalmente concluído.
O projeto, que será realizado por fases e deve ser finalizado em 2029, conta com a parceria da urbanizadora e incorporadora Habitasinos e da empresa de engenharia Grepol. A etapa inicial contempla dois pavilhões, sendo que um deles, com 38 mil metros quadrados, já está sendo ocupado pelo Centro Logístico da Lebes. No total, serão sete pavilhões moduláveis que irão compor o empreendimento.
O complexo Ellosul está inserido em um terreno de 63 hectares, com uma área construída de 264 mil metros quadrados. A estrutura ainda prevê contar com um paradouro, que vai oferecer infraestrutura comercial, com possibilidades de espaço para posto de gasolina, restaurante, hotel, home center, atacarejo e heliponto.
O presidente do Grupo Lebes, Otelmo Drebes, enfatiza que a localização do complexo é um fator estratégico para o negócio. “A BR-116, que já está 90% duplicada, é uma das principais vias que liga o Estado ao Uruguai e ao Norte do Brasil”, ressalta o executivo. Ele acrescenta que o Ellosul apresentará uma alternativa de local de descanso qualificado para os motoristas que transitarem pela Região Metropolitana de Porto Alegre e que não queiram ingressar na Capital.
Outro ponto destacado pelo executivo são as soluções sustentáveis adotadas pelo empreendimento. Toda a iluminação dos pavilhões logísticos contará com luz natural, conforto térmico e geração de energia solar através de placas fotovoltaicas.
Drebes frisa que a recuperação do Estado passará pelas ações do empresariado e do poder público. Ele recorda que 35 lojas da Lebes foram inundadas durante as cheias, 20 estabelecimentos tiveram perdas totais e em torno de 900 colaboradores da empresa foram afetados. Porém, a área do novo centro logístico não foi atingida.
O governador Eduardo Leite ressalta que a iniciativa em Guaíba, somada ao anúncio de investimento que a GM tinha feito na manhã de quinta-feira, significaram em um mesmo dia a confirmação de aportes de quase R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul. "Já superamos tantos desafios e vamos superar esse também (do pós-enchentes)", projeta Leite.
No entanto, o governador cobra uma maior ajuda do governo federal para atingir esse objetivo. Isso passa, segundo ele, pela reposição das perdas de arrecadação do Estado e municípios. "A efetiva operacionalização daquilo que foi prometido", assinala. Ele reforça que em muitas frentes ainda falta uma ação concreta.
Por sua vez, o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata (PDT), confia que a estrutura logística inaugurada nesta quinta-feira servirá também para atrair novos investimentos para o município e região. "E colocará Guaíba na vitrine nesse momento importante de retomada do Rio Grande do Sul", frisa Maranata.
Ele acrescenta que o complexo fica situado em um ponto excelente para a chegada e saída de cargas, entre o Porto de Rio Grande e o maior centro consumidor do Estado que é a região Metropolitana de Porto Alegre.
Já o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Derly Fialho, enfatiza que o projeto é uma prova da capacidade do empreendedorismo gaúcho, ainda mais nesse momento pós-enchente. "Esse episódio (catástrofe climática) não pode tirar o ânimo do investidor e a criação de oportunidades para as pessoas", finaliza Fialho.